31 de dezembro de 2012

Faço meus os votos do Google, Feliz Ano Novo (até porque tem ali ao centro uma representação do quadro mais lindo de sempre que ainda há quem diga desconhecer)!

26 de dezembro de 2012

Foi Natal

Como dizia, sabiamente, Luís Vaz de Camões:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.”

A tradição já não é o que era… Felizmente! Por isso, este Natal (o primeiro em 29 aninhos) teve gosto a filme americano, já que o meu maior desejo era ter um Natal em família, daqueles com a casa cheia, comida que nunca mais acaba, lareira acesa e carradas de mimo por metro quadrado (sem margem de manobra para alguém acabar por adormecer num qualquer sofá antes mesmo da missa do galo).

Este ano, fiz as pazes com o Natal, logo durante os preparativos para o mesmo, no meio dos 50500 doces que a mãe decidiu fazer e a desinfectar-me com a aguardente do pai (garanto que queimou tudinho pelo caminho). E nem foi preciso “dar a volta” a um homem, bastou pedir com jeitinho, porque às vezes eles desejam o mesmo que/para nós só não têm coragem para sair da zona de conforto.

O Natal ganhou um brilho diferente, ganhou uma dinâmica nova e agora sim, já aceito que me digam que é um dia como os outros, porque esta família que se junta tantas vezes no ano (já que tudo serve de desculpa para um petisco bem regado) já tem uma história de Natal para contar.

Não foi por ser Natal, nem porque o convívio familiar flui melhor em volta de uma mesa mas tive direito àquele que é, neste momento, um dos meus maiores orgulhos do contexto familiar: pão a sério, feito daquela massa que fica ali em espera a crescer e a crescer, amassado por braços cada vez mais cansados mas que não dão descanso, num forno também ele caseiro (a guerra que eu tive para calcular a superfície esférica do dito cujo quando os tijolos já tinham sido comprados na conta certa), onde a lenha perde a forma para aquecer tudo em seu redor… E fazer magia:

pão

21 de dezembro de 2012

Lucky - Jason Mraz, Colbie Caillat and Timothy Fagan

Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky, oh my, baby I'm trying
Boy, I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I'll wait for you, I promise you, I will

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music fill the air
I'll put a flower in your hair
Though the breezes through the trees
Move so pretty you're all I see
As the world keeps spinning round
You hold me right here right now

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Eu tenhos um gosto assim a dar para o duvidoso, portanto, não tenho problemas em assumir que sempre gostei desta música. E ainda me lembro da altura em que o Ricardo metia aquele ar de apanhadinho e me dizia que esta era a música dele e da Rita. Passaram uns aninhos e a "música" deu frutos. PARABÉNS!

17 de dezembro de 2012

Fim-de-semana de compensação

Ao terceiro falhanço da minha “to go list”, que ocorreu este fim-de-semana, eu devia render-me e desistir de tentar ser uma mulherzinha com a mania da independência… Mas é mais forte do que eu! Rendo-me, cozinho para afogar as mágoas e passo por cima de tudo com a certeza que melhores dias virão.

Para me redimir, faço uma segunda tentativa naquela que considero a melhor entrada de todos os tempos e percebo que, se me limitar a seguir a receita, a coisa corre divinalmente bem.

Entrada

E se é para compensar que seja em grande, portanto, fiz uma tarte tartin, que pelos vistos é o nome que se dá a uma tarte feita ao contrário (já podiam ter dito que a minha vidinha era tartin). A dita cuja foi eleita porque não tem ciência nenhuma, nem dá trabalho nenhum: é só pincelar a tarteira com caramelo, colocar as maçãs fatiadas (com casca e tudo) e cobrir com massa folhada, fazendo uns furos na mesma. Como se deve desenformar ainda quente o mais certo é haver caramelo por todo o lado (não confirmo nem desminto) mas o resultado final é minimamente convincente Língua de fora

TARTE

16 de dezembro de 2012

O outro (volta a atacar)

Caí novamente na asneira de me enfiar na cama contigo. Não  sei bem porquê mas não deu mesmo para resistir, gosto imenso (não há volta a dar)! Entretanto, apercebi-me que já não tenho a mesma paciência para ti e para as 50500 teorias que me vendes, parece tudo sem assunto e mais do mesmo… Começas a cansar-me e a companhia que fazes já não tem o mesmo brilho. Felizmente, já te orientaste para sair da minha vida… Ficas já a saber que não vou investir em ti, portanto, essa teoria do “considere substituir a bateria, não aguenta carga completa” não vai resultar!

(Continuação desta saga aqui.)

14 de dezembro de 2012

No BES

O Natal este ano chegou mais cedo, a 13 de Dezembro, que é como quem diz que aquela prenda que eu queria muito muito, que não cabia debaixo da árvore, que não tinha lugar no meio dos presentes, que eu achava que só ia chegar no início do próximo ano, já chegou (quem acha que 13 é dia de azar não percebe nada disto)!

Dei por mim a recordar o Outubro de 2001, quando era uma caloirinha, recém chegada à Universidade do Algarve, encantada com (os ténis de) um veterano de Engenharia Física e Tecnológica que defendeu esta semana a tese e já é doutor (as coisas que eu sei mesmo sem ter Facebook)… Lembro-me de me perguntarem “com essa média, porque é que vieste tirar Matemática?”, ao que eu respondi no mesmo instante “porque daqui a dez anos, quando conseguir acabar o curso, quero trabalhar num banco e dar explicações em part-time”.

Agora penso que não devia ter dado tanto tempo (com os atrasos em vez de 10 anos esperei 11), ou se calhar fui demasiado rápida a acabar o curso e tive que andar a marcar passo nos entretantos, mas a verdade é que a lei da atracção não falha!

Estou mesmo muito feliz! Só me apetece partilhar com toda gente e dar pulos de alegria e comemorar (muito e muito nem que seja esparramada no sofá sem fazer nada), enquanto penso que vou "trabalhar em prol do capitalismo deste país", que vou ter mesmo que me render à roupa e ao calçado de lady, que vou ter que fazer bainhas, quem sabe até “renunciar” aos meus princípio e usar uma mala… HIHIHI! Estou mesmo muito feliz!

12 de dezembro de 2012

Admiração

Sinto falta da Gracinha da Parede na minha vida!!
Ainda me lembro da espera que fiz aqui há uns anos só para a conhecer, da forma simples e genuína como descobrimos que nos entendemos super bem em momentos de rambóia, da dificuldade que tive em mantê-la na minha vida quando o código postal mais nos aproximou e tantas outras coisas.
A vidinha dá muitas voltas, as coisas menos boas batem à porta quando menos se espera, o código postal não facilita mas o tempo permitirá contrariar essas coisas todas (sei que sim!).
Esta semana, por todos os motivos e mais alguns, não consigo deixar de pensar nela e nas teorias de valor que, um dia, ela me vai ensinar. Porque quando eu for grande vou ser como ela, uma mulheraça que mete a mochila às costas e vai descobrir o mundo sem dar cavaco a ninguém.

11 de dezembro de 2012

Um Marco

Sentes-te triste? Desanimada? Não consegues esboçar um sorriso com nenhuma das 50500 coisas boas que tens na tua vida? Ainda por cima, sentes que nenhum homem te dá mais do que 5 minutos de atenção sem querer nada em troca? Não desesperes! Junta-te a mim e vamo-nos tentar matar (literalmente) num qualquer ginásio perto de nós!

 

Podia ser um daqueles anúncios de classificados mas não, são apenas os pensamentos de alguém que arranjou um grande motivo para rir (e sorrir), com vontade mesmo!

A partir de hoje, há um Marco na minha vida, um simpático com umas (excelentes) mãos gigantescas e não, não é massagista no SPA, é mesmo professor de spinning Língua de fora Não troco o Miguel por nenhum outro mas o Marco já me conquistou e foi tão mas tão fácil, logo na nossa primeira vez! Difícil foi mesmo conseguir que ele me abandonasse e fosse à vidinha dele Sorriso

10 de dezembro de 2012

Donna Maria - Quase Perfeito

Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito


Letra: Miguel A. Majer

6 de dezembro de 2012

Miminho by Perestrella

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Aqui por casa, o Natal chegou mais cedo… O que faz de mim uma freguesa muitíssimo satisfeita! Tenho a perfeita noção que me repito vezes sem conta mas: “é tão bom” receber correio que não sejam contas para pagar Sorriso

Quem me conhece sabe que sempre me manifestei anti “mariquices” de gaja, que não percebo a lógica (nem a utilidade) de 50500 coisas que existem no dia-a-dia de uma fêmea comum, tais como bolsinhas e malinhas e saquinhos… Isso não mudou mas, a pouco e pouco, tenho-me vindo a render às evidências e há coisinhas que fazem mesmo muita falta como, por exemplo, uma capa para os documentos do carro, que não se desfaça por andar às voltas com outras 50500 coisas “essenciais” que existem dentro da mala de uma lady.

Fiz a minha encomenda cheia de especificações, porque já que vou ter que me moldar que seja “à minha maneira”, e adorei o resultado final. Ainda tive direito a um bónus, que veio dar um jeitaço (ao fim de ano e meio as minhas chaves de casa estão, finalmente, acompanhadas). Parecia uma criancinha que, no instante seguinte, já tinha tudo em utilização e já estava a sair para o ginásio só com aquilo que faz realmente falta Sorriso Obrigada!

Se eu tivesse o mínimo de talento para a costura (ou a minha tia favorita num código postal mais perto do meu) também me aventurava, assim só para consumo caseiro em jeito de garantia que ficava tudo à minha medida… Mas já lá vai o tempo em que passava horas a costurar pedaços de calças de ganga só para ter uma pseudo-carteira nova ou a fazer emblemas personalizados para as capas das amiguinhas, talvez porque o tempo livre é coisa que se gasta facilmente quando se tenta crescer…

Como eu, apesar de reclamar imenso, até gosto destas coisas não posso deixar de publicitar a aventura desta grande amiga… Passem por aqui e deliciem-se! Eu gosto especialmente da Amélia e dos coelhos branquinhos mas acho que já não tenho idade para essas coisas (vá-se lá perceber porquê)!

2 de dezembro de 2012

Alimento esta ideia!

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“Este é fim-de-semana de Banco Alimentar!” Esta foi a resposta que dei vezes sem conta esta semana (porque ainda há quem insista em perguntar-me se vou a casa, como se eu tivesse menos dez anos e tivesse que ir lavar a roupa e reabastecer a marmita).

Há experiências que nos marcam e a minha passagem pelos armazéns do Banco Alimentar, em Maio, foi sem dúvida uma dessas. Na altura, era algo que eu queria mesmo muito porque nunca tinha feito voluntariado e não sabia o que esperar. Ainda por cima foi numa altura em que me encontrava desempregada e, talvez por isso, o poder ajudar e sentir-me útil eram conceitos de valor (ainda mais) acrescentado.

Desta vez, o rumo já não é desconhecido e aquilo que me espera também não, o frio horroroso deste início de Dezembro veio substituir o calor de Maio mas dentro daquele armazém há calor humano no meio de uma movimentação constante e de uma animação contagiante (que se deve também ao DJ de serviço). Mesmo que por vezes eu nem consiga chegar aos alimentos, mesmo que seja pouca a ajuda que posso dar, mesmo que me pisem vezes sem conta e que me ataquem com cestinhos e caixotes… Fica a sensação de “vale sempre a pena!”.

1 de dezembro de 2012

All I want for Christmas

I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you, baby

 

I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas day

I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you, baby

 

All the lights are shining
So brightly everywhere
And the sound of children'
Laughter fills the air

And everyone is singing
I hear those sleigh bells ringing
Santa won't you bring me
The one I really need

Bring my baby here

 

I don't want a lot for Christmas

This is all I'm asking for

I just want to see my baby

Standing right outside my door

I just want you for my own

More than you could ever know

Make my wish come true

All I want for Christmas is you, baby

 

Porque já chegou o mês do Natal, das lamechices e da família, porque há já alguns meses que o meu subconsciente não larga esta música, porque há desejos que não cabem debaixo da árvore e afinal já não chegam no Natal como era esperado, porque sempre me apelidaram de surda mas os detalhes desta versão convencem-me muito mais que o mini-vestido de mãe Natal da Mariah Carey, porque sim!

27 de novembro de 2012

5 coisas que…

Gosto (sempre): convites que começam com “tenho tantas saudades tuas”; borgas onde faço aquilo que realmente me apetece, sem estragar a noite de ninguém e sem que ninguém estrague a minha; fins-de-semana passados em boa companhia; jantaradas com a malta amiga e dias que terminam nos melhores chuveiros do país.

Detesto (hoje): gripes; constipacoes; espirros; tosse e pingos no nariz.

23 de novembro de 2012

Peter’s – Luís Represas

Encontro uma ilha
Será maravilha ou tem
O que ninguém deu
Durante a viagem
P´ro outro lado

É mais outra ilha
Será que é mais outro porto
Em que se bebeu
E se esqueceu
Um outro fado

[refrão]
Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer
E acenar no fim

Há quem tema por nós assim
Quando os barcos partem por fim
Há quem tenha os braços fechados
Com beijo jurado
Eu voltarei pra ti

Nunca é miragem
Sabemos que o cais é certo
É a estrela polar
Em sol aberto
A castigar

Ficamos mais perto
Sentimos mais dentro a força
Do que nós somos
E do que queremos
Reconquistar

[refrão]

Dança de nuvens
O vento é meu companheiro
P´ra me embalar
No meu repouso
De aventureiro

[refrão]

15 de novembro de 2012

Planos

Sexta-feira, espera-se que a noite seja passada aqui: 


E, no sábado, vou fazer o sacrifício (NOT!) de trocar este 

por este

12 de novembro de 2012

Maçãs

Agora que já não há um Sr. Vitor na minha vida (o recepcionista da Escola das Profissões), para me oferecer de vez em quando um saquinho cheio de maçãs, aprendi finalmente como se faz tarte de maçã.

Para primeira tentativa, correu muito bem! Foi mais simples do que as invenções que eu costumava fazer (com receitas a sério de bater ovos e leite e afins) porque se resume a pegar na massa folhada, colocar um pseudo-puré de maçã, cobrir com fatias de maçã e está pronta a ir ao forno. Gosto de receitas assim!

tarte

O único senão é que se come com uma facilidade incrível e, como tenho andado a reprimir este desejo e estava morninha quando acabei de jantar, “voou” logo metade Lngua de fora Ainda por cima com o jeitinho que eu tenho para cortar fatias seja lá do que for, tenho a vaga sensação que há massa folhada espalhada pela cozinha toda!

11 de novembro de 2012

Filosofia matinal

Há palavras que nos beijam

Como se tivessem boca…

(Alexandre O’Neill)

Outras nem por isso!

7 de novembro de 2012

Outro lado do Monte da Caparica

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Enquanto as gajas “todas” arranjam 50500 ocupações para o fim-de-semana, eu que liberei a agenda começo a desesperar… Ao menos ainda existe um gajo, formatado a 50% para o evento, que me disponibiliza o cartaz. Já não perco tudo!

Querem lá ver que no meio da brincadeira toda ainda acabo deitada no sofá, enrolada na mantinha, a ver um qualquer filme que podia muito bem devorar noutro dia!?

4 de novembro de 2012

Dizer que não – Lúcia Moniz

Diz-lhe que não,
diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
aquele que mais amou

Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno

Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Dói muito dizer que sim
Dói menos dizer que não

Diz-lhe que não,
diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
aquele que mais amou

Diz-lhe que chega de ouvir
as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida,
coisas banais

Maior ou não pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim

Diz-lhe que não,
está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas
que ainda me viste chorar

2 de novembro de 2012

Maluqueira é…

Pedir para sair mais cedo do trabalho (porque numa sexta-feira de ponte não há efectivamente trabalho nenhum por fazer), apanhar o metro para a Cidade Universitária, esplanadar no Mocho (sim, isto é publicidade mas o espaço assim o merece) e arrancar sorrisos ao Sr. João (o senhor simpático que nos atura enquanto serve às mesas), aproveitar a happy hour, conhecer um simpático que não se dá com ninguém da mesa mas insiste em pagar a despesa toda e ainda nos oferece boleia até ao metro para não apanharmos chuva…

Para rematar, ainda pensar em dar um salto ao ginásio à espera de ter companhia para a conversa só porque um dos colegas do trabalho nos brinda matinalmente com a seguinte peróla: “Doutora, essa coisa do ginásio anda a fazer efeito? Estás mais magra!”…

Adoro sextas-feiras!Especialmente quando calham depois de um feriado Sorriso

27 de outubro de 2012

RC ISEL

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Nunca me contam nada… É sempre a mesma coisa… Felizmente, eu sou uma gaja desenrascada  (quando me dá jeito) e mesmo que me avisem só meia hora antes até arranjo uma maneira de me infiltrar nas festas do ISEL.

Contrariamente ao que eu podia esperar, a festa valeu pela tuna feminina da casa. Apesar delas não deixarem o meu “preto desbotado” subir a palco, sempre me fizeram sentir que se assumir outro traje me arranjam lá um espacinho, ontem não foi excepção, e isso deixa-me  feliz!

Antes de fugir (literalmente), ainda tive tempo para descobrir que o ISEL continua muito bem frequentado  e os “engenhocas” daquela casa ainda me conseguem arrancar sorrisos… Não vi a Dupla Mete Cá Sets, que me conquistou numa das noites da Mega com o seu estilo muito próprio, mas vim satisfeitinha pois ganhei a noite ao fim de 10 minutos no ISEL.

Ainda vale a pena arrastar-me do sofá para ir apanhar frio!

24 de outubro de 2012

OFF

Hoje recorri aos sons do mundo… Porque não quis chá de camomila, porque hoje ninguém vai ligar a pedir ajuda com as adivinhas dos trabalhos de casa (já não são horas para isso) e porque me apetecia encontrar este botão:

Sem Título

23 de outubro de 2012

Aconteceu

Ao fim de três meses e uma semana (como o tempo passa a correr), os coleguinhas do trabalho descobriram o meu mau feitio!

21 de outubro de 2012

Invenções culinárias

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A melhor coisinha dos fins-de-semana é mesmo o tempo livre para dedicar à arte da culinária, para procurar os ingredientes que fazem falta, para perder tempo a pensar neles, para me rir no meio dessas investidas…

Lá por casa dos papás, há um canal dedicado à culinária, o 24 Kitchen, e num dos programas que tive oportunidade de assistir, o cozinheiro Sebastião Castilho foi passear para os lados de Olhão e apresentou uma receita engraçada que me convenceu – ceviche de atum com abacate. Portanto, fiz logo o registo mental para que essa fosse a próxima aventura.

Este fim-de-semana, resolvi colocar a ideia em prática e, como não podia deixar de ser, tudo deu direito a divagações profundas e hilariantes. Para começar, precisava de atum… Fresco… Então dei por mim, a aperceber-me que não faço a menor ideia como se escolhe peixe (tenho a vaga ideia que, por iniciativa própria, nunca comprei peixe fresco)! Comecei a tentar conformar-me “é normal, nunca como muito peixe, ainda mais fresco, sem stress!”. Entretanto, começa a saga do abacate... Este eu tenho a certeza que nunca levei para casa! Acabei por comprar um meio verde. Como só me lembrei de procurar a receita depois de a ter colocado em prática, o efeito visual ficou invertido mas tirando isso estava perfeito Sorriso

Nesse mesmo canal, há outro cozinheiro, o Virato Pã, que coloca qualquer coisa em cima de umas fatias de pão e diz que é uma entrada. Resolvi seguir-lhe o exemplo (até porque já o faço normalmente). Uma vez que havia atum fresquinho em casa pensei no bife de cebolada que costuma fazer as minhas delícias e já que não me apetecia uma refeição a sério apostei numa “entrada”. Juntei o que havia por ali perdido no frigorífico, incluindo os cogumelos que teimo em dizer que não combinam com o atum, para fazer algo semelhante a um estrugido e fiquei convencida com o resultado.

Infelizmente, esta coisa de adorar ver outras pessoas na cozinha e estas aventuras não fazem de mim uma cozinheira XPTO. Se estava bom? Estava! Se eu ofereceria a alguém? Nem pensar! Mais uns 50500 workshops de culinária e uma boa dose de auto-confiança e isto fica operacional Língua de fora

18 de outubro de 2012

Saltos

Quem tem um pai talentoso...
Coloca a fasquia demasiado elevada! :p

14 de outubro de 2012

Quando a cabeça não tem juízo – António Variações

Quando a cabeça não tem juízo
Quando te esforças
Mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'ó pagar
Se tu estas a gostar...

Quando a cabeça não se liberta
Das frustrações, inibições
Toda essa força, que te aperta
O corpo é que sofre
As privações, mutilações

Quando a cabeça está convencida
De que ela é
A oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deixa sofrer, deixa sofrer
Se isso te dá prazer...

Quando a cabeça está nessa confusão
Estás sem saber que hás-de fazer
E ingeres tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir

Quando a cabeça rola pró abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não paras de roer
Nem que esteja a doer...

Quando a cabeça não tem juízo
E te consomes, mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deixa pagar, deixa pagar
Se tu estás a gostar...
Deixa sofrer, deixa sofrer
Se isso te dá prazer...

11 de outubro de 2012

Códigos postais

Apetecia-me escrever um post sobre códigos postais, por isso, dei-me ao trabalho de fazer uma listinha, assim em modo descendente a olhar para o mapa de Portugal, que se torna mais fácil, com os locais a incluir.

Durante a execução, esta ideia não me pareceu muito brilhante porque há zonas difíceis de enumerar, então, dei por mim a embelezar, com pintinhas e manchinhas, o mapa de Portugal (não imagino melhor forma de ocupar o tempo Língua de fora) .

Entretanto, apercebi-me que o código postal é uma questão demasiado complicada para mim… O mapa de Portugal já não me chega, as “pintinhas” estão cada vez mais espalhadas, a verba para as unir cada vez mais curta… E pensei: ”afinal já não me apetece!”. Blhêca!

8 de outubro de 2012

Dá-me um abraço – Miguel Gameiro

Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que nada é tanto
E eu não me importo 


Dá-me um abraço, fica por perto
Neste aperto, tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço 


Já perdi, sem rumo certo,
Já me venci pelo cansaço
E estando longe
Estive tão perto
Do teu abraço 


Dá-me um abraço, que me desperte
E me aperte, sem me apertar

Que eu já estou perto
Abre os teus braços
Quando eu chegar 


É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega 


Já perdi, sem rumo certo,
Já me venci pelo cansaço
E estando longe
Estive tão perto
Do teu abraço

6 de outubro de 2012

Consoladinha

No outro dia, o meu ouvido selectivo apanhou no meio de qualquer conversa “parece que as tunas vão lá estar”… Parou tudo! O que é que vai acontecer? Onde é que vai ser mesmo? Lolol. E assim começou mais uma aventura…

Em véspera de feriado, fui para a Festa de Farmácia convencida que ia ouvir as tunas da casa e à uma da manhã (na pior das hipóteses) já estava de volta a casa, dispensava a parte dos DJ’s e fugia discretamente. Big mistake! Vou ser sempre uma ingénua nestas coisas…

Houve Barítuna; houve TASCA especialmente apurada em modo de bailarico; houve A Feminina; houve TAFUL… Houve boa companhia, cerveja até dizer chega e “brilhozinho nos olhos”. Houve também uma visita inesperada no dia seguinte porque eu já nem me lembrava o que era estar a ressacar Língua de fora 

Para ajudar à recuperação, tive direito a um daqueles convites de última hora para dar um saltinho ao Arraial do Técnico, “nem que seja só para ver a tuna…” Golpe baixo!!

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Mas eu gosto muito! Gosto especialmente quando me oferecem pulseirinhas que me permitem ver a TUIST, onde eu já não conheço ninguém (um arraial colado com um fim-de-semana prolongado também não deve ajudar nesse sentido), a levar a cabo um plano altamente elaborado em conjunto com a TFIST para um deles pedir uma delas em casamento.

Eu não queria mas gosto de tunas. Ou melhor, eu gosto mesmo muito de tunas!

2 de outubro de 2012

Hoje foi dia…

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… de Benfica-Barcelona.

… sem acesso ao ginásio.

… dedicado à culinária – bacalhau com natas minadinho de cebola (tinha tantas saudades).

… de ficar por casa Língua de fora

28 de setembro de 2012

Greve do metro

Já escrevi uma vez sobre as greves em Lisboa e a aflição que estas me causam, na mesma altura, escrevi sobre a dificuldade que tenho em perceber a forma como as pessoas lidam com elas… Mas a verdade é que há imenso  tempo que não sentia “na pele” os efeitos de uma greve, para escrever sobre isso, e já não me lembrava como pode ser algo tão saudável Língua de fora

Agora que sou uma mocinha chique, com trabalhinho no centro de Lisboa (ali para os lados do Marquês de Pombal), o metro faz parte do meu dia-a-dia por todas as razões e mais algumas. Portanto, se há greve de metro nas primeiras horas da manhã não há como executar a rotina de ida para o trabalho e torna-se necessário encontrar um plano B.

Plano B nº 1 – Levar o carro. “Estás mas é louca! Pagas mais por um dia de estacionamento naquela zona do que aquilo que recebes, já para não falar do caos porque toda a gente se vai lembrar de tirar o carro de casa.”

Plano B nº 2 – Ir de autocarro. “Porreiro! Mas… Em plena Amadora, onde é que eu tenho autocarros para o Marquês?”

Plano B nº 2 e 1/2 – “Jeitosa, qual é mesmo o autocarro que apanhas para vir para o trabalho?” Sorriso [Ainda existem pessoas boas, que se preocupam, que têm uma palavra amiga nas horas manhosas, que nos conquistam nos pequenos (grandes) gestos…]

Nunca me pareceu tão simples contornar uma greve! Deixar o carro num estacionamento grátis, junto a uma paragem de autocarro em que o meu passe funciona, ver sítios diferentes para começar o dia, fazer um percurso diferente para o trabalho (sem ser debaixo do chão), sentir vontade de respirar o ar fresco da manhã, chegar ao trabalho em 15 minutos (incrível!) e, ao anoitecer, fazer o percurso inverso sem qualquer tipo de preocupação, podendo meter a conversa em dia. Confesso que gostei muito!

22 de setembro de 2012

19 de setembro de 2012

O post do “Coisinho”

Há já algum tempo que ando a adiar este post e hoje, por todos os motivos e mais alguns, pareceu-me o dia adequado…

Quem me conhece já ouviu certamente falar no “Coisinho”, porque eu já falo nele há imenso tempo (desde que fui, na minha condição de estagiária, assistir a umas palestras e ele estava lá a contar a sua experiência), mas para quem não sabe trata-se de um colega lá do trabalho que deixou o Norte para vir vingar em Lisboa e é tratado pelas colegas pelo diminutivo: “O “Coisinho” está cá sozinho, não conhece ninguém, precisa de companhia…Blá, blá, blá…”. Não sei bem porquê, inicialmente, nunca atinava com o nome dele e, por isso, ficou o “Coisinho”.

O “Coisinho”, do pouco que eu conheço (estamos em zonas opostas do nosso belo Open Space e socializamos mais é mesmo durante a hora de almoço), não parece ser mau mocinho (não parece, não senhora!) até ao momento em que abre a boca… [Não comecem já para aí a pensar coisas ruins que o rapaz não passa o tempo a dizer baboseiras!] Mas cada palavrinha que ele diz vem carregada de um sotaque nortenho cerrado que me irrita profundamente, ele usa a expressão  “à minha beira” e pergunta “cumu?”… Arghh!

Ignorando esse “pequeno” detalhe, hoje a conversa da hora de almoço era sobre “habitação”: comprar casa, alugar, em que zonas de Lisboa, mobilada ou sem ser, móveis IKEA, montar ou pedir para montarem… E o “Coisinho” lá estava a gabar a sua senhoria e a sorte que tinha em conhecer alguém por cá (derrubou a teoria das coleguinhas!) e depois de um momento “pergunta-resposta” surreal, descubro que ele é inquilino da Andorinha (que nem sabe que eu existo mas que tem um blog do qual é impossível descolar!) e vive com o irmão dela, um Azeituno, que é conhecido no mundo das tunas por “Coiso”. E o irmão do “Coisinho” também é Azeituno Sorriso

Mundo pequeno este! (E eu que andava cheia de vontade de ir ao Celta este ano...)