26 de novembro de 2016

Vodafone Mexefest 2016

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Mais uma primeira vez, mais um "check"!

Nunca tinha entendido este conceito dos festivais, limitei-me sempre a sentir que esta coisa de gastar mais do que 50 euros para uma noite de concertos que podiam não ser bem aquilo que eu esperava, não era mesmo para a minha carteira e sempre soube viver com isso (manias de quem quer ser independente à força toda).

Agora, não me canso de agradecer às 50500 marcas que fazem com que as entradas livres e os passes vips cheguem lá a casa e me dão a oportunidade de viver estas experiências (ainda que eu ache que já vou fora de época, sei que é sempre a tempo).

Desta vez, fui viver o Mexefest, a convite da Toyota, e a verdade é que é mesmo um evento para nos pôr a mexer... de uma sala para outra e outra e mais outra. Passei pelo Coliseu, pela casa do Alentejo, pelo Palácio da Foz e pelo Teatro Tivolli, e só os espaços já compensaram o esforço de nos arrastarmos até lá e nos deixarmos contagiar pelo espírito.

Obrigada!

19 de novembro de 2016

Outra primeira vez

Já não me lembro quando me nasceu este deslumbramento por motas, gosto de acreditar que foi nos meus tempos de universitária, quando me mantinha por Faro no fim-de-semana da concentração e me arriscava a ir para o meio de toda aquela confusão só para babar discretamente diante das lindas Ducatis 999 pretas ou vermelhas.

Há alguns anos, voltei a colocar esse meu desejo de andar de mota na lista das “cenas a fazer enquanto sou jovem e inconsequente”, não me recordo bem porquê mas devem ter sido influências das minhas amizades laborais da altura (o jeitoso do meu comparsa de eleição no BES, o único que partilhava uma realidade mas parecida com a minha, passava o tempo a relatar aventuras do tempo em que passeava as miúdas de mota).

Com o passar do tempo, foram chegando outras gentes à minha vida. muito bem montadas e fizeram-me acreditar que o desejo podia reacender sem qualquer perigo. Mas ninguém disse que esta coisa das relações pessoais era simples, e ninguém disse que eu sou talhada para andar a correr atrás de alguém para pedir favores, e as oportunidades foram passando sem eu dar conta.

Agora, de um momento para o outro, esta prenda caiu-me no colo em modo “se quiseres…”. E não deu para resistir. Apesar de todos os medos, todos os receios, todas as vozes na minha cabeça que diziam “não te metas nisso porque corres o risco de gostar”, ganhei coragem e aceitei.

Andei de mota, a pendura claro, pela primeira vez. Amadora – Lagoas Park, piso seco e dia ensolarado, contracção muscular controlada, e Lagoas Park – Amadora, piso molhado e noite cerrada, contracção muscular ao rubro (fiz a ginástica do dia). Brilhozinho nos olhos, sorriso rasgado de orelha em orelha. Adorei!

Não posso dizer que foi fácil, não foi mesmo, mas agora sempre que me falarem em “sair da zona de conforto”, vou pensar que poderá ser mais uma oportunidade para me sentir viva e quebrar com as rotinas. E gosto disso.

9 de novembro de 2016

Web Summit 2016

Há experiências que se revelam únicas, há momentos em que nos sentimos pequenas e insignificantes formiguinhas num mar de gente, há alturas em que estamos a ouvir as conversas dos outros numa língua que não é a nossa… E sabe bem!

Sem que eu saiba bem como (começo a habituar-me), conquistei o privilégio de participar neste mega evento que foi o Web Summit 2016, em Lisboa, e senti-me verdadeiramente feliz só pela oportunidade de estar sentada numa cadeira deste as 13h30 às 16h30 a absorver conhecimento, ideias e partilhas sobre dados, análises e tecnologias (que é como quem diz data science, machine learning, business intelligence e artificial intelligence). Fui tão mas tão feliz naquela tarde que é difícil expressar.

Assisti às sessões do palco B1nate IO como se tivesse a ver um filme de animação no sofá lá de casa e grata por não ter que partilhar aquele momento com nenhuma das pessoas que tinha a certeza estarem presentes no evento. Gosto de sentir que invisto em mim e que não me deixo parar no tempo, ainda que seja só por breves instantes.

Obrigada à PCGuia  por me ter aceite como colaboradora por uns dias e me ter proporcionado o acesso a esta realidade que não é a minha, que esse vosso espírito de equipa prevaleça sempre e contagie quem se relaciona convosco Winking smile