23 de julho de 2012

Vestir a camisola

Sempre que abraçamos um novo projecto, seja ele de que natureza for, é esperado que nos deixemos envolver, que nos entreguemos a 100% e que encontremos forma de nos identificar com aquilo que nos propomos a fazer para conseguirmos dar o nosso melhor.

Eu embarquei numa nova aventura (abracei esse novo projecto), de curta duração, carregada de potencial e, de alguma forma, revigorante, por isso mesmo, tive direito a dois dias de acolhimento espectaculares.

No primeiro dia, tive direito a palestras para (re)descobrir que, para tudo na vida, é preciso uma preparação ou um aquecimento, que o optimismo nos leva mais longe e que não devemos nunca deixar de sonhar (pois só assim teremos algo para perseguir). Ouvi dizer que todas as perguntas são válidas mas algumas só uma vez. Recordei que todas as experiências, por muito estranhas que pareçam (especialmente quando nos arrancam da nossa zona de conforto), podem desenvolver em nós diversas competências. Interiorizei tudo isto e muito mais, portanto, senti-me alvo de uma lavagem cerebral com um comprimento de onda exageradamente positivo.

No segundo dia, fui até ao Parque Natural de Sintra-Cascais, mais concretamente à Quinta do Pisão, desbravar mato (leia-se cortar silvas, acácias e eucaliptos). De gadanha ou zagaia na mão, ajudei a proteger as espécies autóctones do parque através da eliminação de espécies invasoras (muita  Biologia para um dia só!), conheci imensa gente nova (com especial relevo para o futuro senhor doutor, dirigente associativo, com quem até mantive uma conversa sobre músicas de tuna e tunas), acumulei arranhadelas de silvas em diferentes zonas do corpo e extravasei tudo e mais alguma coisa (descobri que é muito fácil fazer “a festa toda” rodeada de estranhos). Diverti-me imenso no dia em que mais gente se recusou a participar e sinto-me feliz por isso, sempre achei que a sorte protege os audazes Sorriso

Agora posso dizer, com muito orgulho, que vesti (e de alguma forma ainda visto, até que este pseudo-mês termine) esta camisola/t-shirt:

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E esta não é apenas a camisola da equipa azul claro com quem tive a oportunidade de partilhar momentos super divertidos (e com quem dificilmente irei manter contacto porque não tenho facebook Língua de fora), mas também de todas as pessoas formidáveis que proporcionam a quase duas centenas de jovens uma oportunidade única (tanto do lado dos que fazem com que isso aconteça como daqueles que nos recebem)... Estou grata por mais esta(s) experiência(s)!

17 de julho de 2012

Estava no forno

Se, há uns tempos atrás, me dissessem que eu ainda iria andar à procura da melhor luz para fotografar uns bifes enrolados com tâmaras e bacon eu teria rido com vontade, não só pelo ridículo da situação como também pelo factor culinária metido ao barulho.

Mas… Eis senão quando… O caso muda de figura! Apaixonei-me pela minha última proeza, como tenho feito ultimamente com tudo o que me dá gozo de verdade, e não consegui resistir. Tinha de haver um registo fotográfico (apesar da hora não ser a mais apropriada para esse efeito, ou o talento para a fotografia ser nulo Língua de fora):

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Não há nada como as grandes mudanças para nos impulsionarem a todo o vapor no caminho que queremos percorrer e nos fazerem sentir que tudo se sobrepõe à falta de confiança (não só para a culinária!), mas um bom mestre é sempre uma excelente ajuda para que o aprendiz consiga alcançar o sucesso... Obrigada pelo mini-workshop de culinária!

Quando disse que era desta que me fazia uma mulherzinha, ainda que não pensasse em render-me à indumentária formal que agora envergo diariamente, desdenharam da minha pessoa e colocaram as minhas aspirações em causa (“agora que tens menos tempo é que vais começar a cozinhar!?”), obrigada também por isso… Pode ser ruim, mas é uma excelente motivação mostrar aos outros que estão errados a nosso respeito!

15 de julho de 2012

Magic Mike

Esta semana arranjei tempo para um cineminha, no meio das minhas corridas pseudo-laborais e tudo aquilo que elas implicam, e fui até ao Alegro, rodeada por três mulheres da mesma família, ver isto:

Só tenho a acrescentar que foi uma excelente noite, não só pelo filme mas também pela companhia, e o trailer está longe de transparecer a “magia” de alguns dos momentos do filme como, por exemplo, quando chovem homens :p

11 de julho de 2012

Borga

Para mim, na semana que passou, acabaram-se as saudades da boa vida, ao recordar o que é efectivamente ser estudante, sem horários, sem responsabilidades, sem pesos na consciência e a gozar tudo, na medida do possível, de ânimo leve.

Parte 1

Parece que foi há imenso tempo… Era terça-feira, o mestrado estava despachado e as decisões para o próximo ano lectivo alinhavadas, não havia nada para fazer, o sol brilhava no céu, a companhia era boa e a esplanada do Mocho, já conhecida doutras andanças, mostrava-se apelativa. As cervejas escorregaram umas atrás das outras, em jeito de desculpa para aproveitar a tarde e compensar os gastos na happy hour, e o escaldão nos braços nus fez-se sentir (algumas horas depois).

Parte 2

Três estudantes universitárias, colegas de mestrado, decidiram sair à noite. Em cima da hora há uma que desiste da ideia e outra que o tenta sem sucesso, porque há uma nova Lisboa por descobrir, um Urban para desmistificar, uma noite para viver! Ponto de encontro: residência de estudantes da Casal Ribeiro, onde se convence mais uma a alinhar na noitada (afinal sempre fomos três). Passagem pelo Urban, fim de noite (ou amanhecer) no Plateau e o facebook diz que foi assim:

urban

Parte 3

Quatro mulherzinhas, livres, independentes, ambiciosas e esplendorosas na noite de Albufeira. Um pedaço de passado em comum, um conjunto de caminhos distintos, um encontro ocasional, o carinho guardado no peito. Há coisas dificeis de expressar e fáceis de mostrar Língua de fora (já que acredito que o facebook também mostre):

nos4