27 de setembro de 2009

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos ;)

Um dia a areia branca
Teus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora

Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho

Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Roberto Carlos





17 de setembro de 2009

...

Eu acredito em mim,

Eu sou a melhor da minha rua…

Eu sou feliz e faço os outros felizes com a minha inocência,

Com o meu olhar e o meu sorriso,

Eu sou grata por ter amigos e pessoas à minha volta,

Com a sua ternura e o seu carinho.


Eu sou mais solitária do que devia

Mas conheço-me a cada passo na solidão,

Eu cresço,

Eu não luto,

Eu esmoreço.

Eu procuro incessantemente algo que é difícil encontrar…

Eu atiro-me de cabeça,

Eu vivo tudo com intensidade,

Perco o rumo com facilidade.

Eu nego,

Eu desejo,

Eu fraquejo…

Eu persisto.


Eu acredito em mim!


1 de setembro de 2009

O que eu quero – Angélica T. Almstadter

Eu quero um amor que entre
pela porta da frente
De mãos vazias e a cabeça cheia
de loucuras;
Maduro nas decisões e menino o suficiente,
Pra brincar com poças d´água e chutar latas.

Um homem atrevido e livre de preconceitos
Que saiba olhar ao redor de mim,
sorrir do meu sorriso
Rir para o meu riso
Que saiba chorar, e me deixe chorar
sem censura.

Um homem que não me crive de perguntas
Que compreenda os meus silêncios,
E que tenha consigo seus segredos pra respeitar os meus
Que saiba calar e falar na hora certa.

Um homem que saiba ser amigo,
Que saiba sair e voltar assim
que a saudade bater.
Que não se guie pelos ponteiros,
Que conheça o caminho dos meus braços
Neles se aninhe, mas nunca os algeme,
Ou censure minhas escolhas.

Eu quero um homem nada apressado,
Que saiba o que quer, e aceite meu querer.
Que seja terno e selvagem no lugar
e hora certa,
Que fale o que pensa, mas pense no que fala
Que goste de ler e adube a inteligência.

Eu quero um homem maduro e menino
Que nunca me deixe constrangida,
Que não seja meu credor diário
Que tenha a alma livre por excelência,
E goste da minha essência.

Um homem que seja meu como dele serei;
Sem algemas, sem alianças e sem contratos,
Ambos do mundo,
A despeito de toda incredulidade.