26 de fevereiro de 2017

Meia maratona de Cascais 2017

Hoje foi o dia! Hoje foi a aventura! Hoje foi brutal :)

Voltei a repetir a minha proeza de outros tempo, mas sem tempo, sem metas, sem desafios… Apenas e só, com o desejo de conseguir que quem me acompanhava nesta aventura chegasse também ao fim (já que a metade da minha laranja – aka a laranja inteira – a quem essa tarefa estava destinada se baldou).

Minto se disser que foi fácil, não foi. Apesar do ritmo simpático com que iniciámos a prova, estava claro para mim (até mesmo antes da partida) que o pior seria a segunda metade da mesma. E não me enganei. Porque muito mais do que as nossas pernas cansadas, os nossos músculos em sofrimento, o nosso corpo em burnout ou os nossos pulmões a saltarem pela boca, é preciso conhecer a nossa mente… e essa estava sem treino e em muito fraca forma.

Até aos 10 quilómetros, foi só mais um dia de corridinha, com o ritmo a que já nos habituámos, mas a partir daí era toda uma caminhada no desconhecido e isso não ajuda. Mas ri, pulei, brinquei, ri mais, apanhei sol, e sim, também me cansei (só que não foi o mais expressivo).


Os números falam por si. E nunca pensei que me sentisse tão contente e tão orgulhosa do meu pior resultado de sempre. Adorei fazer esta prova, neste registo.

Obrigada por não teres desistido de ti, por teres lutado contigo e com as tuas fraquezas, por te teres desafiado, por teres ido mais longe. E por me teres permitido (acho que nem tinhas outra hipótese) testemunhar isso tudo. Parabéns!

14 de fevereiro de 2017

Abrigo - Filipe Pinto


Porque há dias em que me bate uma saudade imensa das minhas músicas, ou de outras músicas com um tom de PODER mais avassalador. Porque gosto do suposto uníssono que coloca o coração a bater mais rápido, porque faz vibrar o meu ser e porque me faz feliz (mesmo que a felicidade seja tanta que acabe a transbordar pelos olhos).

9 de fevereiro de 2017

Constatações

“Pois naquele reino tão, mas tão distante, aquele que fica lá longe, longe, mas bué longe, ainda para lá de "nenhures", onde só entra quem tu queres... Onde estás tu, sentada num calhau, à sombra de um sobreiro, com uma mão dormente e gélida, por causa da Abadia de pressão que tens na mão, tão fria que se ouve daqui o "tilintar" dos teus dentes a cada trago que dás (ou será o ranger de dentes, por coisas que te incomodam!?)…

Continuando, ainda sentada num calhau, com uma sweat com capuz vermelha, umas calças de ganga à boca de sino (com adereços metálicos nas bainhas) e uns ténis cor de rosa e pretos (na volta para saíres do reino bué, bué longe, em caso de emergência... ou simplesmente por solicitarem a tua presença!).”