31 de agosto de 2010

Taras e Manias

Quando
você vem com essa cara
de menina levada
para a brincadeira,

Dá-me
um arrepio na pele.
Sinto água na boca
p’ra ficar com você.

Você não tem um pingo de vergonha
e todo homem sonha
ter alguém assim,
realizando minhas fantasias,
taras e manias;
você vem p’ra mim.

Uma lady na mesa,
uma louca na cama.
Na maior safadeza,
você diz que me ama.
E na minha cabeça,
desvario e loucura,
quando você começa,
ninguém mais a segura.

E mexe, remexe,
se encosta, se enrosca,
se abre, se mostra p’ra mim,
me agarra, me morde, me arranha;
não mude que eu quero você sempre assim.

Marco Paulo

25 de agosto de 2010

O EVENTO: Feira de Agosto 2010 – Grândola

Para mim as próximas noites vão ser, mais ou menos, assim… As musiquitas são apelativas, dêem lá um saltinho e avisem para nos encontrarmos (Grândola é pequena mas nestes dias fica cheia de gente e, embora não parece, é já ali). Vai valer a pena!

Dia 25 pede caipirinha!

Katia Salvador (música brasileira) – Palco Bar (23:45h)

Dia 26 sabe a férias…

Buraca Som Sistema – Palco Principal (22:15h)

Akunamatata (covers pop/rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 27 sabe a férias também…

Morenitótuna (melhor nem saber até à hora) – Palco Jardim (21:30h)

Marco Paulo – Palco Principal (22:15h)

M.a.M (covers pop/rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 28 é para fazer o que ainda não foi feito!

Falta Um (música popular) – Palco Jardim (21:30h)

Pedro Abrunhosa & Comité Caviar – Palco Principal (22:15h)

RCA (covers rock/hard rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 29 posso bailar…

Jorge Nice – Palco Jardim (21:30h)

Melech Mechaya (músicas do mundo) – Palco Bar (23:45h)

Dia 30: O medo, o horror… Levanta-te, madruga, arrasta-te para Lisboa e vai trabalhar que a boa vidinha acabou!!

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P.S.: Mais informações em http://feiradeagosto.blogspot.com/.

22 de agosto de 2010

Amizade…

Há pessoas que, simplesmente, sentimos que fazem parte da nossa vida. Mesmo quando não as vemos todos os dias, quando adiamos constantemente os jantares, os cafés, os encontros… Mesmo quando não dizemos, constante e abertamente, um “gosto de ti”.

Aquelas pessoas que partilham connosco as alegrias mais banais, ao longo da vida, e presenciam as lágrimas mais sofridas (ainda que desnecessárias). Aquelas que estão sempre do nosso lado, ainda que não estejam ao alcance de um olhar, e que partilham tudo connosco, mesmo que isso aconteça através dos nossos relatos diários, semanais ou anuais.

Há alturas em que a saudade bate com mais força e sinto falta de ter todas essas pessoas perto de mim, há outras em que as tenho por perto e posso testemunhar/partilhar as suas aventuras… Fazem parte de mim e daquilo que sou e isso deixa-me feliz.

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Cristina e Marco

Cris

Muitas, muitas, muitas felicidades!!!

7 de agosto de 2010

Dramas existenciais de uma piquena a tentar ser mulher

Se um dia me dissessem: “Ainda vais dar por ti a pensar qual a cor de verniz que fica melhor com o vestido!”, eu iria rir às gargalhadas, com vontade mesmo… Antes de responder um “Sim, sim, isso tem mesmo tudo a ver comigo…”, num tom muito irónico. Feliz ou infelizmente, isso nunca aconteceu!

Hoje, pasmem-se, o dilema é mesmo esse!

Ah e tal, os amigos começam a casar e lá tenho que me disfarçar de gaja (mais que não seja porque tem que ser e, modéstia à parte, até me fica bem). De início, a escolha é sempre super fácil, a palavra de ordem é simplificar e poupar. Veste-se qualquer roupa básica preta, um verniz vermelho a contrastar para fazer o efeito “tchanam” e desde que me penteie ninguém me chateia. Mas com o tempo e a veia de mulherzinha a vir à tona (porque não é de bom tom usar sempre a mesma roupa), a coisa complica-se!

Não sei porque carga de água ou teoria absurda, decidi enfiar-me novamente (passados nove anos) num vestido vermelho. E agora!? O pânico! O horror! Como é que vou pintar as unhas!? Lol. Só de pensar dá-me uma imensa vontade de rir. Afinal os instintos femininos estão cá todos, bem reprimidos e disfarçados numa qualquer t-shirt velha e numas calças de ganga rotas ou nas belas e indispensáveis calças de fim-de-semana (leia-se “fato-de-treino”).

Bem que eu tentei explicar ao meu pai, há já alguns anos atrás, que na hora de colocar a sementinha na minha mãe ele devia ter-lhe dado um cromossoma Y em vez do X, para fazer um rapaz em vez de uma rapariga. Assim, o fato seria sempre o mesmo, com sorte mudava a gravata para dar uma cor diferente, os sapatos (que afinal nem deixam os homens assim tão confortáveis porque apertam mais do que o normal) seriam sempre os mesmos, o telemóvel e os documentos iriam espalhados pelos bolsos, fim do drama!

Blêca! Ser gaja, hoje em dia, é mesmo muito chato!