30 de junho de 2013

Mega dia sem piquenique

“A sorte protege os audazes…”

Hoje foi dia de levar o meu menino a fazer a preparação para as férias, que se aproximam a passos largos… Este ano decidi que vamos de férias só os dois com destino indefinido (ou bem definido por esse Portugal fora mas às escondidas dos papás que eu já estou a ficar crescidinha para sermões e missas cantadas) para melgar os amigos que, regra geral, estão longe.

Agora que finalmente chegou o calor (e eu não acredito que chova nos próximos tempos), achei que era uma boa ideia mimá-lo e, como a nossa relação funciona na base de dar e receber, tivemos um dia em cheio. Ele levou-me à praia e eu levei-o num regresso ao passado (eu que nem gosto dessas coisas) para matar saudades do seu sítio favorito na Póvoa de Santa Iria. [E sim, eu sei que há sítios para lavar o carro muito mais perto da porta (ainda que eu não tenha sido capaz de encontrar nenhum daqueles em que vamos colocando as moedinhas) e também sei que é muito mais simples fazê-lo em casa dos papás, mas um dia não são dias e fez-nos bem Sorriso]

No regresso para Lisboa (que ali já não é Lisboa), conseguimos passar à porta de 3 (quase 4) casas onde já vivi, de todos os 50500 locais que frequentava quando a minha vida se fazia daquele lado da civilização e confesso que continuo a gostar muito daquela zona. Hoje, foi especialmente irónico passar à frente do Instituto Tecnológico e Nuclear agora que, passados seis anos, me cancelaram a conta de e-mail e eu escolhi não guardar toda a história que ela tinha dentro…

Aproveitei que estava do lado de lá da cidade e fui fazer o meu passeio de domingo pelo Parque das Nações (tanto “mel” e tanta criancinha por metro quadrado, credo!). Fiz o caminho todo junto ao rio desde a ponte até ao centro comercial e fui lá dar uma voltinha que já não metia os pés no Vasco da Gama há imenso tempo.

E abençoado seja o momento em que entrei na FNAC… Porque tive direito a musiquitas! O Fernando Tordo estava lá a fazer a apresentação do seu novo espectáculo (Braguêsas, Beiroas e outras amantes) e eu fiquei rendida (até mesmo quando ele cantou em inglês). É verdade que ele fala mais do que canta ou toca mas eu aprendi muitíssimo (é o que dá ser muito “verde” no tema) naquele pedacinho da minha tarde em que, para mim, sem dúvida que o tempo parou. Como ele disse e muito bem, o amor pela música “é um amor que dura a vida inteira” e, à pala disso, eu saí de lá com um sorriso rasgado de orelha em orelha, a cantarolar a Tourada e a agradecer mentalmente ter levado o meu menino a passear para aqueles lados.

Há dias assim, em que a vidinha corre simplesmente bem!

28 de junho de 2013

Coisas…

… Sobre as quais queria ter escrito:

Outras comemorações dos Santos Populares, como esta aqui;

Aquiles: o tendão, o calcanhar, a lenda;

Espectáculos/concertos que perdi, como este ou este;

Sushi, Lays no Forno e Coca-cola;

-1,7%;

E esta prenda gigantesca que recebi, disfarçada de etiqueta, e que amei! Pequenos detalhes, íntimos, mas ainda assim excelentes para serem partilhados (o meu pai costuma dizer que só assim a vida faz sentido)! Obrigada!

A lua ou/e tempo (sim, sem dúvida que deve ser do tempo! Huummm… Ou talvez seja da lua…) teimam em não colaborar e vontade para a escrita é artigo em  falta, a colocar na próxima listinha de compras, de desejos ou de perdidos e achados.

Em tempos muito idos, li em qualquer lado que a vida se quer preenchida de boas energias e sentimentos bons e, para favorecer a lei da atracção, há que realçar as coisas boas e ignorar as menos boas (até aqui nada de novo). Dizia o tal artigo XPTO que não deviamos escrever sobre as coisas más porque estas nos iriam perseguir. Ora bem, eu sou uma daquelas gajas (leia-se “futura escritora de best-sellers”) que não escreve já escrevendo porque defendo afincadamente a teoria “para bom entendedor meia palavra basta”, portanto, acabo sempre por atrair tudo e mais alguma coisa. Mas… se essas coisas já nos perseguem só pode melhorar, certo!?

23 de junho de 2013

Negras como a noite – Xutos & Pontapés

Com mãos de veludo,
negras como a noite
Tu deste-me tudo
e eu parti...

Um homem trabalha
no outro lado do rio,
com as suas duas mãos
repara o navio
Está sozinho e triste,
mas tem de aguentar,
já falta tão pouco
para poder voltar

Vai ficar tudo bem, isso eu sei

Vai ficar tudo bem, isso eu sei

Quando o sol se juntar ao mar

e eu te voltar a beijar.
Só mais uma vez, só mais uma vez
só mais uma, só mais esta vez

Com um adeus começa
outro dia igual
Ficou a promesa,
escondida no lençol
Negras como a noite,
vindas de outra terra
as mãos de veludo,
estão à sua espera.

 

21 de junho de 2013

Apaixonei-me perdidamente

E, por ironia do destino, chama-se Manuel o motivo desses sentimentos…

Sabia que ele já tinha questionado a minha ausência prolongada, portanto, foi impossível esconder o sorriso quando nos voltámos a encontrar e os nossos olhares se cruzaram. Durante algum tempo, andámos a esconder-nos um do outro mas acabámos a suar juntos Língua de fora

Nunca pensei que ele desse o primeiro passo e metesse conversa mas foi isso mesmo que aconteceu. Falou-me da sua vida cheia, do contexto profissional, da sua casa na Lagoa de Santo André, dos passeios que já fez na minha terra, dos seus interesses tão distintos dos meus e até do tempo, tudo com o seu jeito encantador. Aqueceu-me a alma e arrancou-me sorrisos. E despediu-se com um “Minha querida, certamente voltaremos a encontrar-nos!”.

Os efeitos que uma conversa animada e descontraída, numa sexta-feira à noite, na sauna, com um charmoso podem ter numa mulher…

15 de junho de 2013

Maravilhada

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Às vezes, mas só às vezes, a coisa até corre muitíssimo bem!

Queques de maçã e noz

 

Mistura seca:

1 chávena e ¾ de farinha

1 chávena de açúcar

2 colheres de chá de fermento em pó

½ colher de chá de bicarbonato de sódio

 

Mistura húmida:

1 chávena de leite

1/3 de uma chávena de óleo

1 colher de chá de essência de baunilha

1 ovo

 

1 maçã cortada aos cubos que adicionei na mistura húmida

Nozes picadas grosseiramente (juntei só no fim e ainda guardei algumas para colocar por cima)

 

Junta-se tudo, envolve-se bem e coloca-se numa forma para queques (untada e polvilhada com farinha) ou em pequenas forminhas de papel. Vai ao forno a 180º por 20 minutos.

         Adaptado daqui e daqui.

13 de junho de 2013

Noite de Santo António

Excelente companhia, dramas com nova tecnologia, bailaricos, jantares intermináveis, imensa gente por metro quadrado, muita confusão, animação, ginjinhas, sardinhas, manjericos, mais bailaricos, mais confusão, ruas inclinadas, pessoas cansadas, falta de juízo, risota, galhofa e boa disposição! Foi assim que a marcha de Telheiras saiu à rua…

Falhou-nos este:

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12 de junho de 2013

Uma coisa boa...

...nunca vem só!
 Este poderia ser o mote para a companhia que vou ter para esta noite em que se celebra o (casamenteiro) Santo António (porque em vez de uma mulher do Norte foram duas mulheres do Norte a rumar a Lisboa) mas soa-me um pouco depreciativo visto que não costumo apelidar as jeitosas que trazem um brilho diferente à minha vida de “coisa”. Por isso, dou a volta ao texto e assumo que, para mim, a chegada à capital da comissão organizadora do São João em Lisboa é uma coisa muito boa e (ter essa desculpa para) jantar umas deliciosas francesinhas em excelente companhia sabe/soube-me divinalmente bem.
Claro está que esta alegria não podia ser um evento isolado e, como ontem foi também dia de ir lavar a vista à CUF das Descobertas, posso simultaneamente celebrar a minha “liberdade condicional”. O jeitoso do senhor ortopedista identificou-me uma deformação na rótula que faz com que esforce mais a parte exterior da mesma mas, uma vez que a articulação está toda em equilíbrio, não me quer operar (YYYUUUPPPIIIYYY!) e deu-me permissão para voltar às corridas... Em sítios sem inclinação. Como esta, tenho mais algumas restrições, mas já tudo parece bem mais risonho porque agora o “stress” volta a ficar todo em cima da passadeira do ginásio J
“A simplicidade da vida está dentro de cada um de nós e na forma como encaramos as diferentes experiências.”

9 de junho de 2013

Aprendizagem

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Cada vez mais acredito que ainda aprendo a costurar (à máquina e como deve de ser) antes de aprender a cozinhar (coisas que sejam comestíveis para outras pessoas) mas, tanto para alcançar um objectivo como para alcançar o outro, não me posso acomodar e isso sim é tarefa difícil. Parece tudo tão mais fácil e simples quando são os outros a fazer… Língua de fora

7 de junho de 2013

Mundopardo - A Troca


Em tempos idos perguntaram-me, sem muita inocência, se conhecia esta música... Agora já conheço, esta e não só! E só lamento não conseguir garantir (na antecipação) o meu lugar na primeira fila do primeiro concerto (na noite de 21 de Junho algures em Faro).
GOSTO!

6 de junho de 2013

Deolinda - Seja Agora

Nós havemos de nos ver os dois
ver no que isto dá
ficar um pouco mais a conversar
Ter a eternidade para nós
Quem sabe jantar

Se quiseres pode ser hoje

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força
E sei que vai ser, porque tem de ser
Se é p'ra acontecer, pois que seja agora

Nós havemos ambos de encontrar
um destino qualquer
ou um banquinho bom para sentar
Vai ser tão bonito descobrir
que no futuro só
quem decide é a vontade

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força
E sei que vai ser, porque tem de ser
Se é pra acontecer, pois que seja agora

Que seja agora
Que seja agora
Se é p'ra acontecer
Pois que seja agora

5 de junho de 2013

Ainda está para nascer

Há carradas de anos atrás, eu (com a ajuda imprescindivel da minha falta de paciência) passava o tempo a dizer “ainda está para nascer o homem que…”, resumindo e baralhando, iria fazer o meu mundo girar ao contrário. Porque sempre achei que não devemos mudar quem somos, o que fazemos e aquilo de que gostamos só para agradar a outra pessoa mas há uma qualquer fase idiota das nossas vidas em que tudo isso faz sentido.

Na altura em que o meu sobrinho nasceu, deixei de o dizer, acreditava que poderia ter chegado essa altura… E efectivamente chegou! Abdiquei de muita coisa, ganhei outras tantas e certeza guardo apenas uma: o tempo não volta atrás. 

Eu e o David 5

Mas, como é próprio desta coisa que é a vida e as ciências (mais  ou menos) exactas não perdoam, o meu mundo deu uma grande volta e uma coisa anulou a outra para ficar tudo a girar no comprimento de onda certo.

Há dias em que ainda penso que estou enganada, que esse homem já nasceu, muitos e muitos anos antes de mim, e assim que ele precisar (ainda que muita gente ache que só porque estou num código postal diferente sou imune) o meu mundo gira no sentido que lhe der jeito.

Por agora, mais volta menos volta, decidi dar uma nova oportunidade à frase que tanta vez usei porque sei que “ainda está para nascer o homem que” já me arranca muitos sorrisos (e até mesmo gargalhadas durante o horário laboral). Piscar de olho