Eu quero um amor que entre
pela porta da frente
De mãos vazias e a cabeça cheia
de loucuras;
Maduro nas decisões e menino o suficiente,
Pra brincar com poças d´água e chutar latas.
Um homem atrevido e livre de preconceitos
Que saiba olhar ao redor de mim,
sorrir do meu sorriso
Rir para o meu riso
Que saiba chorar, e me deixe chorar
sem censura.
Um homem que não me crive de perguntas
Que compreenda os meus silêncios,
E que tenha consigo seus segredos pra respeitar os meus
Que saiba calar e falar na hora certa.
Um homem que saiba ser amigo,
Que saiba sair e voltar assim
que a saudade bater.
Que não se guie pelos ponteiros,
Que conheça o caminho dos meus braços
Neles se aninhe, mas nunca os algeme,
Ou censure minhas escolhas.
Eu quero um homem nada apressado,
Que saiba o que quer, e aceite meu querer.
Que seja terno e selvagem no lugar
e hora certa,
Que fale o que pensa, mas pense no que fala
Que goste de ler e adube a inteligência.
Eu quero um homem maduro e menino
Que nunca me deixe constrangida,
Que não seja meu credor diário
Que tenha a alma livre por excelência,
E goste da minha essência.
Um homem que seja meu como dele serei;
Sem algemas, sem alianças e sem contratos,
Ambos do mundo,
A despeito de toda incredulidade.
1 de setembro de 2009
O que eu quero – Angélica T. Almstadter
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1 comentário:
Olá! ;) Isso seria o ideal... não seria?? Resta-nos esperar que isso aconteça connosco!! Espero que estejas bem! Beijoca!
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