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17 de julho de 2012

Estava no forno

Se, há uns tempos atrás, me dissessem que eu ainda iria andar à procura da melhor luz para fotografar uns bifes enrolados com tâmaras e bacon eu teria rido com vontade, não só pelo ridículo da situação como também pelo factor culinária metido ao barulho.

Mas… Eis senão quando… O caso muda de figura! Apaixonei-me pela minha última proeza, como tenho feito ultimamente com tudo o que me dá gozo de verdade, e não consegui resistir. Tinha de haver um registo fotográfico (apesar da hora não ser a mais apropriada para esse efeito, ou o talento para a fotografia ser nulo Língua de fora):

DSCN0758

Não há nada como as grandes mudanças para nos impulsionarem a todo o vapor no caminho que queremos percorrer e nos fazerem sentir que tudo se sobrepõe à falta de confiança (não só para a culinária!), mas um bom mestre é sempre uma excelente ajuda para que o aprendiz consiga alcançar o sucesso... Obrigada pelo mini-workshop de culinária!

Quando disse que era desta que me fazia uma mulherzinha, ainda que não pensasse em render-me à indumentária formal que agora envergo diariamente, desdenharam da minha pessoa e colocaram as minhas aspirações em causa (“agora que tens menos tempo é que vais começar a cozinhar!?”), obrigada também por isso… Pode ser ruim, mas é uma excelente motivação mostrar aos outros que estão errados a nosso respeito!

23 de junho de 2012

17 de maio de 2012

Eu e o "brilhozinho"

Egocentrismo é:

escrever um mini-post quando alguém que admiro muito me diz que pareço uma estrelinha a brilhar, sempre que faço apresentações para os meus colegas de mestrado.

11 de maio de 2012

Teorias

Sei perfeitamente que com o fim eminente das Novas Oportunidades precisava de um plano B e, obtendo a profissionalização, esse plano se tornava mais imediato e exequível, mas ainda estou para perceber o que me passou pela massa cinzenta para me meter a tirar um mestrado em ensino (para além da ideia, que ninguém me tira, que o maior sonho da minha mãe é ter uma filha “Senhora Professora”).
A verdade é que, por ali, aprende-se muito pouco, especialmente daquilo que se irá efectivamente fazer (o que eles gostam mesmo é de teorias que em nada se conjugam com a prática), mas gastam-se muitas energias com trabalhinhos e mais trabalhinhos, apresentações e mais apresentações e avaliações contínuas que de contínuas não têm nada (não me venham vender que avaliar continuamente é fazer uma teste todas as semanas que eu não compro).
Em contrapartida, aprende-se o valor da componente social destas situações (logo eu que passo o tempo a dizer que não preencho os requisitos sociais porque tenho mau feitio). Inicialmente, houve o factor “trabalhos de grupo” difícil de ultrapassar e digerir quando se trabalha com (ou por) pessoas que não conhecemos e com as quais não temos a menor afinidade. Agora há o factor “colegas de turma” quando começamos a descobrir que, fora da nossa área, há mais quem veja o mestrado com os mesmos olhos que nós. Já para não falar que a existência de uma nota final é uma questão social (“aprendi” isto ontem), a sociedade é que se preocupa se temos um bom resultado ou não porque disso vai depender o caminho que conseguiremos percorrer posteriormente.
Para mim, sempre existiram coisa com as quais não me consegui preocupar neste mestrado, as notas (porque me agarrei sempre à desculpa do “estou a trabalhar e a estudar, não faço milagres”) e o tamanho dos trabalhos que realizo (a maltinha de Matemática tem uma fixação em esgotar as 1500 palavras que nos são impostas como limite com a qual eu não me identifico). Ontem, foi-me apresentado um colega, de História (Blhêca!), que pensa como eu: enquanto eu pergunto se o valor do trabalho se mede “ao metro” ele pergunta se aquilo funciona “ao quilo” J

1 de maio de 2012

Agora: nós!

Elas dizem que sou outra,
Que perdi a veia anti-social, Que há algo de diferente em mim...
Elas dizem que pareço uma miúda
Com atitudes e comportamentos de 23 (ou menos!), Que estou melhor assim...
Elas dizem que o meu corte foi exagerado
Que não pareço tão alucinada, Que me fica bem assim...

Elas dizem que estou sem emprego! Eu digo que mudei de vida :)

15 de março de 2012

Ele e eu

Eu e ele não temos uma boa relação! Eu diria até que não temos relação nenhuma... Mal ouço o nome dele e faço os possíveis por fugir a sete-pés, a pele fica eriçada e espumo da boca tal como um animal feroz quando vê o seu território ser invadido e se prepara para a luta. Lamento imenso que assim seja mas não dá para controlar... Lamento não ter oportunidade para dizer "não te curto!". Neste momento, sinto e sei que não iria adiantar de nada... Ouço os argumentos em sua defesa (que não são tão poucos como isso) e encolho os ombros, é tudo uma questão de opinião e perspectiva, portanto, lá terei que me fazer uma mulherzinha (armada em senhora professora) e aprender a viver com ele.

Não há como escapar ao Novo Acordo Ortográfico!

8 de março de 2012

Material escolar

image
Ah e tal, preciso de uma agenda… Ah e tal, preciso de um dossier… Ah e tal, deixa-te de tretas e aproveita o que tens em casa que só te fica bem (mesmo que a impressora tenha os tinteiros no fim)!
Após a saga da renovação de materiais, emite-se a circular “2º semestre – 2011/2012: Se uma Gabi incomoda muita gente…” Língua de fora

1 de março de 2012

Smile – Charlie Chaplin

Smile though your heart is aching
Smile even though it's breaking
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you just smile

That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you just smile

6 de fevereiro de 2012

2º semestre


Hoje foi dia de regresso às aulas e esse regresso começou assim :)

Não pensem que estas coisas acontecem do nada, há que ver para além do óbvio e como este vídeo está repleto de metáforas sobre a forma como a escola era vista e vivenciada serviu de ponto de partida para uma troca de ideias no âmbito d' "A Escola como Organização Educativa".

12 de dezembro de 2011

H. M. Guimarães

Ando há uns dias a ler (e adorar) uma tese de mestrado, de 1988, “Ensinar Matemática: Concepções e Práticas”, escrita por um licenciado em Engenharia Electrotécnica para obter o grau de Mestre em Educação…

A investigação exposta na tese tem como objectivo perceber o que pensam os professores de Matemática sobre a disciplina e o seu ensino, partindo de algumas questões principais e tendo em conta as práticas desses professores.

Quando comecei a lê-la, a minha ideia era alargar os horizontes, conhecendo as perspectivas de quem já lecciona a disciplina e tentar perceber, através de exemplos, como é que isso se coloca em prática. Mas o resultado acabou por não ser bem esse…

Senti-me envolvida, revi-me nos professores que foram acompanhados no estudo (“uma coisa é saber o que se deve fazer, outra coisa é colocá-lo em prática) e questionei-me como se, também eu, tivesse voto na matéria.

A verdade é que ainda tenho imensas perguntas sem resposta… Não sei como (nem porquê) optei pela Matemática, não consigo encontrar uma descrição exaustiva e abrangente para Matemática (embora já o tenha tentado), não estou certa qual será o papel do professor e (ainda) não consigo diferenciar um bom de um mau aluno. Mas sei o que é, para mim, um bom professor!

De acordo com as experiências que vivi, estabeleci referências e admiro o professor empático, que nos “espicaça” o espírito até mesmo com as suas repreensões, que nos mantém motivados, que tem toda a paciência do mundo para as maiores palermices, que se mostra compreensivo mas ao mesmo tempo com garra… Um professor assim como o que escreveu a tese que ando a ler…

14 de setembro de 2011

"Sem teoria seríamos como cegos, sem a prática seríamos como paralíticos"

Autor desconhecido (pelo menos para mim!)

11 de setembro de 2011

Aulinhas

Hoje é domingo (as coisas que eu consigo descobrir sozinha!), mas não é um domingo qualquer… É domingo de pôr a casinha em ordem, a cabeça no sítio, o coração apertadinho no congelador (que depois de duas semanas a funcionar voltou a dar sinal de avaria) e o trabalho em dia para enfrentar, de ânimo leve, esta semana de início de mestrado e ajuste de horários.

Amanhã é o dia do meu regresso às aulas, passados 5 anos!

O cansaço e a angústia motivados pela espera de respostas da entidade patronal, que me acompanharam nas últimas semanas, ainda não me abandonaram (ainda que o fim-de-semana tenha ajudado bastante nesse sentido) e continuo ansiosa a tentar perceber o que é “legal” ou “ilegal”.

Gosto do que faço, do sítio onde estou e sou feliz profissionalmente (não é tudo um mar de rosas mas vai-se levando). Sei que é uma profissão em vias de extinção (pode ser um ano, dois ou cinco mas esta coisa das novas oportunidades não vai durar eternamente) e tenho que me prevenir, “tornar-me” senhora professora é o plano B e ser incompreendida é o bónus.

Apetece-me gritar aos quatro ventos: “Não, eu não me quero ir embora! Eu não vou concorrer para dar aulas!” mas também sinto que não ia servir de nada… O ser humano é livre de pensar aquilo que quer e eu já estou na idade de me borrifar para aquilo que os outros pensam Língua de fora

25 de agosto de 2011

Horário

O belo do horário do mestrado já saiu e junto aqui um excerto do mesmo... Chamo-lhe excerto porque cortei a única parte compreensível de modo imediato: Sexta-feira não há aulas!! :)