21 de outubro de 2012

Invenções culinárias

DSCN0812             DSCN0803

A melhor coisinha dos fins-de-semana é mesmo o tempo livre para dedicar à arte da culinária, para procurar os ingredientes que fazem falta, para perder tempo a pensar neles, para me rir no meio dessas investidas…

Lá por casa dos papás, há um canal dedicado à culinária, o 24 Kitchen, e num dos programas que tive oportunidade de assistir, o cozinheiro Sebastião Castilho foi passear para os lados de Olhão e apresentou uma receita engraçada que me convenceu – ceviche de atum com abacate. Portanto, fiz logo o registo mental para que essa fosse a próxima aventura.

Este fim-de-semana, resolvi colocar a ideia em prática e, como não podia deixar de ser, tudo deu direito a divagações profundas e hilariantes. Para começar, precisava de atum… Fresco… Então dei por mim, a aperceber-me que não faço a menor ideia como se escolhe peixe (tenho a vaga ideia que, por iniciativa própria, nunca comprei peixe fresco)! Comecei a tentar conformar-me “é normal, nunca como muito peixe, ainda mais fresco, sem stress!”. Entretanto, começa a saga do abacate... Este eu tenho a certeza que nunca levei para casa! Acabei por comprar um meio verde. Como só me lembrei de procurar a receita depois de a ter colocado em prática, o efeito visual ficou invertido mas tirando isso estava perfeito Sorriso

Nesse mesmo canal, há outro cozinheiro, o Virato Pã, que coloca qualquer coisa em cima de umas fatias de pão e diz que é uma entrada. Resolvi seguir-lhe o exemplo (até porque já o faço normalmente). Uma vez que havia atum fresquinho em casa pensei no bife de cebolada que costuma fazer as minhas delícias e já que não me apetecia uma refeição a sério apostei numa “entrada”. Juntei o que havia por ali perdido no frigorífico, incluindo os cogumelos que teimo em dizer que não combinam com o atum, para fazer algo semelhante a um estrugido e fiquei convencida com o resultado.

Infelizmente, esta coisa de adorar ver outras pessoas na cozinha e estas aventuras não fazem de mim uma cozinheira XPTO. Se estava bom? Estava! Se eu ofereceria a alguém? Nem pensar! Mais uns 50500 workshops de culinária e uma boa dose de auto-confiança e isto fica operacional Língua de fora

Sem comentários: