30 de dezembro de 2014

Balanço de 2014

Ora a modos que o meu balanço de 2014 ficou perdido num qualquer pedaço de uma folha de rascunho que raptei no contexto laboral onde pode ler-se: meia maratona; conhecer Lisboa; Facebook; viajar a 3; São João no Porto; Novo Banco (auditorias e PJ); bronquite; sonho americano. O que só mostra que os momentos marcantes do nosso ano são fáceis de identificar e que eu não sou mocinha de perder uma oportunidade para fazer listinhas :)

Portanto, levo para 2015 as carradas de aspirações que tinha para este ano e ficaram por cumprir (como arranjar uma plantinha, ou ter a casa perfeita).

A meio do ano, ainda me ri imenso com os meus desejos (porque se não especificamos corremos o risco de eles se concretizarem, e concretizaram, de uma forma que não é a espectável), por isso, este ano não será feito de desejos... Este ano será aquilo que eu fizer com ele!

20 de dezembro de 2014

Balada do Desajeitado

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Sei de alguém, por demais envergonhado
Que por ser desajeitado, nunca foi capaz de falar
Só que hoje vê o tempo que perdeu
Sabes que esse alguém sou eu e agora vou te contar

Sabes lá o que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais, tu não me tens ligado
E aqui estou eu a ver o tempo passar
A ver se chega o tempo, o tempo de te falar

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Podes crer, que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro para poder desabafar
Mas como sempre chega a hora da verdade
E falta-me à vontade, acabo por me calar

Falta-me o jeito, ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais e às vezes até me engasgo
Nada a fazer, e é por isso que eu te conto
Que é tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

19 de dezembro de 2014

Mini Tree

Este ano, teimei que existiria uma árvore de Natal na minha casa com código postal amadorense e partilhei isso com aqueles que me rodeiam, antes de ter arranjado um plano para construir a minha.

Este ano, o jantar de Natal do departamento, infelizmente, não concidiu com as minhas férias e recebi uma prenda da minha amiga secreta (a Big Boss).

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“Mini Tree – Existes only as a reminder that is X-mas time. Easy to keep therefore ecological. Also easy to carry so that you cam celebrate x-mas anywhere and anytime you want!” Será uma dica? Hihihihihihi!!

4 de dezembro de 2014

A primeira árvore de Natal

Tree

Ao contrário do que é “normal”, não a montei, fi-la! E ficou exactamente como eu queria.

3 de dezembro de 2014

Gratidão

As vozes de corredor, que se insurgem no diz-que-disse e no vai-lhe-lá-contar, bradam inflamadamente que eu sou uma ingrata, que não reconheço o que as pessoas fazem por mim… Lamento que os meus poderes de telepatia e adivinhação não estejam apurados mas julgo que ainda vou a tempo de me redimir.

Caríssimos senhores da Polícia Judiciária, representantes da Procuradoria Geral da República e afins, MUITO OBRIGADA!

2 de dezembro de 2014

Não aprendo

Cabras cruéis e impiedosas ou serpentes vis e venenosas? Estou indecisa!

1 de dezembro de 2014

Inesperado

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“Mesmo que não seja para ficares comigo, há mais quem te queira!”

29 de novembro de 2014

28 de novembro de 2014

Sobremesas

Adoro, venero, rejubilo e deleito-me sempre que me apercebo que uma refeição dá direito a sobremesa, que é como quem diz que termina com uma sobremesa.

E tive direito a mousse de chocolate caseira. Sim, fico feliz com pouco!

26 de novembro de 2014

Mais do mesmo

Era uma vez uma princesa que vivia no reino de Bué-Bué-Longe (e que não era a Fiona, que histórias com Fiona pertencem a um passado já bem arrumadinho) e cujo o passatempo favorito era brincar aos despedimentos (agora estás despedida, agora já não estás, agora estás despedida a sério, agora já não…).

Essa princesa tinha uma amiga, que em determinada altura se tinha dedicado às ciências humanas e lhe dizia “isso é um teste, para aprenderes a lidar com a frustração” mas não servia de nada. A tontinha da princesa teimava em falhar nesse teste, na cabeça dela a brincadeira não tinha piada nenhuma e a imagem metafórica de se ver numa carroça (só porque neste tempo ainda não existiam aviões) a cair a pique de um qualquer desfiladeiro também não.

Cansada e esgotada, a princesa escolheu empurrar os problemas com a barriga, com uma habilidade esplendorosa que evidenciava muito tempo de treino. Sentou-se, sem fazer nada, e esperou.

19 de novembro de 2014

“Nem tudo é mau”

Hoje menti-te descaradamente! E porque é que isso é importante? Porque, desde que te conheci, foi a primeira vez (e espero bem que tenha sido a última). Nunca senti necessidade de te esconder nada, falei-te sempre como se fosse uma maluquinha, sem filtro, e tu deixavas (acho que vias em mim a menina da terrinha a precisar de crescer e optavas por não me pôr um travão para me poderes ajudar).

Não sou boa a ler pessoas, não te compreendo, nunca fui capaz de o fazer… Há qualquer coisa em ti, no brilho dos teus olhos, que me encanta, me impressiona e faz com que sinta um certo orgulho (e ao mesmo tempo uma enorme gratidão) que as nossas vidas se tenham cruzado. Mas não percebo porque te escondes atrás de máscaras sem sentido… Não aceito. Tu não precisas! Tu podes mudar o mundo!

Passado todo este tempo (sim já passou imenso tempo), voltaste a partilhar comigo o teu sorriso, para me obrigares a mentir-te no minuto seguinte. Porquê? Para quê? Eu sei, fiz-te a vida um inferno, é uma das minhas características idiotas… Mas será que não havia um caminho melhor para nós!? Sinto a tua falta… Sinto falta de partilhar do teu conhecimento, dos teus relatos de aventuras mirabolantes e dos teus 50500 truques para viajar… Ainda não consegui arrepender-me do dia em que disse, ao ver-te partir, e mesmo sabendo que isso nunca me iria fazer plenamente feliz, “vê lá se não me queres levar contigo”. Não acredito que volte a ter na minha vida outro… Como tu.

14 de novembro de 2014

Matérias do coração – Miguel Araújo

Nada de novo no telejornal
Mais desemprego no nosso quintal
Um homem farto de inflação
Morreu com um ataque de informação

Já nada resta do que era de mim
Há tanto tempo que eu não sei de ti
Se eles não passam na televisão
Destas matérias do coração

Estouros, incêndios, inundações
Epidemias, contradições
Soam banais, em comparação
Com estas matérias do coração

E a locutora nem quer saber
Do meu amor, que já não me quer
O mundo descamba de informação
Alheio às matérias do meu coração

Dois continentes que se davam mal
Chegaram à acordo no telejornal
Fizeram as pazes p'la televisão
Eu e o meu amor é que não

Estouros, incêndios, inundações
Epidemias, contradições
Meros eventos sem dimensão
Ao pé das matérias do coração

E o presidente falou p’ra nação
Mas eu não estou em sincronização
Onde é que se desliga o botão
Destas matérias do coração

13 de novembro de 2014

Modo relax

Descobri o Paraíso (só dispensava ter que passar por um dia de Inferno para dar por isso)…

Finais de dia; piscina, banho turco e sauna vazios. Só eu, a hidromassagem a eliminar a minha celulite em modo “piloto automático” e o programa Rocha no ar como companhia.

10 de novembro de 2014

Força e coragem

O Marco voltou, eu voltei e nós juntámo-nos!

Após muita insistência, arrisquei duas de seguida… Devia estar louca! Ainda não tinham passado 10 minutos e eu já estava a perguntar “já está a acabar!?”. Para ajudar à festa, a certa altura desisti e ouvi um “Gabriela, ainda não é para fazer ó, ó”. Lindo! Naquela noite ele não me fez feliz, apesar de ter repetido imensas vezes que tinha saudades minhas e das minhas reclamações Alegre

8 de novembro de 2014

Definições

“professora | s. f.   fem. sing. de professor

1. Aquele que ensina uma arte, uma actividade, uma ciência, uma língua, etc.

2. Pessoa que ensina em escola, universidade ou noutro estabelecimento de ensino. = DOCENTE

3. Executante de uma orquestra de primeira ordem.

4. Aquele que professa publicamente as verdades religiosas.

5. Entendido, perito.”

“tia | s. f.   fem. sing. de tio

1. Irmã do pai, da mãe ou mulher do tio.

2. [Informal] Mulher de meia-idade que não se casou. = SOLTEIRONA

3. [Informal] Forma de tratamento dado por alguns jovens a mulheres adultas amigas da família.

4. [Informal] Designação de uma mulher de que se desconhece o nome.[…]

ficar para tia    • [Informal] Não casar, ficar solteira.”

“madrinha | s. f.

1. Mulher que serve de testemunha em baptizado ou casamento (com relação ao neófito ou ao nubente).

2. Mulher que dá o seu nome a uma coisa.

3. [Brasil] Égua que vai à frente da récua, servindo de guia.

4. [Figurado] Protectora.”

“chata | s. f.   fem. sing. de chato

“9. [Informal] Que ou quem aborrece ou incomoda. = ABORRECIDO, IMPORTUNO, MAÇADOR

chato de galocha(s)   • [Informal] Pessoa muito maçadora.”

By Priberam.

6 de novembro de 2014

Vocês sabem lá - Maria de Fátima Bravo

Vocês sabem lá
A saudade de alguém que está perto
É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia sem dó
Na alma da gente, ao sentir
Que vive só

Vocês sabem lá
Que tormento é viver sem esperança
Ter coração
Coração que nem dorme, nem cansa
Não há maior dor, nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel
Vocês sabem lá


Compositor: Carlos Nóbrega e Sousa

27 de outubro de 2014

Conhecer #4

Aproveitando o fim-de-semana Lisboa Open House 2014, lá me mentalizei para voltar a “conhecer” Lisboa...

A chatice é que dois dias são muito pouco para tudo aquilo que eu quero/desejo/preciso fazer, portanto, o dia começou com uma passagem pela Loja do cidadão (assim só para ir buscar a senha que o tempo de espera dá quase para percorrer Lisboa inteira).

Dirigi-me até ao Novo Museu dos Coches mas não tive sorte, as visitas estipuladas para o dia, num horário mega hiper reduzido, já tinham terminado. Só que o dia, apesar de não estar lindo e maravilhoso, tinha imenso potencial e eu não me dei por vencida.

Fui visitar o Museu da Eletricidade. Como a sorte protege os audazes, cheguei cinco minutos antes da hora da visita guiada, aproveitei a oportunidade e ADOREI! Senti-me uma criancinha, de volta à escola, a aprender o ciclo da produção de energia com os conceitos todos que lhe estão inerentes (o carvão a chegar de barco, a ser crivado para que os pedaços não fossem grandes de mais, a passar por dentro da caldeira, os tubos onde a água circula, os condensadores, os geradores e os ímanes gigantes, entre tantas outras coisas giras – como os senhores vestidos de sacos de batatas).

E ainda tive direito a uma exposição Eduardo Nery: "Sol" e outras pinturas (2012-13). Curiosamente, também adorei esta visita adicional, parece que o artista é excessivamente geométrico e as pinturas, ainda que inacabadas, deixaram-me convencida (há por lá um pôr do sol que amei particularmente mas o meu talento para as novas tecnologias é tanto que, mesmo levando máquina fotográfica e mesmo tirando as fotos, eu consigo ficar sem um registo adequado do dito cujo).

Voltei à Loja do Cidadão ainda a tempo de ficar à espera e conseguir dar por encerrado o tema que me levava até lá. Excelente!

Durante a tarde, o meu objetivo era passar pelo centro Ismaili mas nem precisei sair do carro para perceber que esse desejo teria que ser adiado (o ar desolado dos amigos que tinha feito de manhã, no Museu da Eletricidade, disse-me logo que as visitas já tinham esgotado). Portanto, rumei à Casa dos Bicos.

Por ali, o caos era gigantesco. As visitas guiadas funcionavam por ordem de chegada mas sem se conseguir perceber bem quem tinha chegado primeiro. O amontoado de gente era excessivo e optei por fazer a visitinha livre. A Casa dos Bicos, um edifício por si só carregado de história devido à sua fachada peculiar, alberga agora a Fundação José Saramago e pode visitar-se por lá uma exposição sobre a vida e obra deste autor.

Não achei a exposição nada de extraordinário, talvez porque me mantenho indecisa relativamente à escrita de Saramago... Não sei se a amo pelo Ensaio sobre a Cegueira, ou se a odeio pelas Intermitências da Morte. Mas valeu pelo momento único em que perguntei a um segurança, daqueles com ar de mau, se podia tirar fotografias: ele começou a enumerar os documentos que podia fotografar com flash (livros e objectos e afins) e os que teria que ser sem flash (os manuscritos), ao que eu respondi “só quero mesmo fotografar a escada” e, depois de uma gargalhada sonora, o senhor rematou, já com um sorriso nos lábios, “se é assim, fotografe à vontade”.

26 de outubro de 2014

Ela

Ontem, um grande amigo de há muito tempo, deu-me uma prenda enorme e gigante, daqueles em que eu abro os braços e afasto as mão para abraçar um embrulho XXL imáginário… Desencaminhou-me para um passeio a três para conhecer a mulher da vida dele.

Não há nada mais agradável do que poder estar com aqueles de quem gostamos e testemunhar a sua felicidade, sem medos e sem reservas. Obrigada por me mostrares que é possível Smiley piscando

25 de outubro de 2014

Contentamento

As primeiras pseudo bainhas das calças feitas à máquina!

Ainda me lembro da primeira, e única, vez em que decidi fazer umas bainhas nas calças de ganga (sempre as usei enroladas para fora ou seguras com clipes coloridos)… Sentei-me em frente ao computador, munida de todo o material necessário e mais algum, com aquele contentamento tipo “meto o filmezinho e quando der por mim já tenho o assunto arrumado”. Mas a componente distratora que um computador pode proporcionar fez com que a aventura de fazer umas bainhas durasse mais do que uma hora e estas ficassem marcadas com muito mais do que a linha que usei para as fazer.

Desta vez, entre alfinetes onde me piquei 50500 vezes, alinhavos e remates, não demorei mais do que 15 minutos. E isso deixa-me feliz!

19 de outubro de 2014

Canção do Engate – António Variações

Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos

Tu estás só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta

Vem que amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada

17 de outubro de 2014

Alegria matinal

Sexta-feira, o “casual day”, levantas-te e descobres que os únicos pares de calças (de ganga) que te servem estão para lavar…

Hipótese a)

Panicas e amaldiçoas toda a gente num raio de 50 km, aproveitas e amaldiçoas também a porcaria dos bichos que te mantêm dia após dia em baixo de forma e te impedem de ser uma dona do lar perfeita (já que vives da cama para o trabalho e do trabalho para a cama);

Hipótese b)

Perdes 5 minutos a vasculhar o roupeiro em busca do possível par de calças perdido, bates o olho naquela ganga linda azul escura e pensas “já que nunca as vesti ao menos hoje dou-lhes uma oportunidade”. Verificas que elas te servem na perfeição (consegues abotoá-las e tudo) e agradeces a veia sentimentalona que te leva a ter imensa energia estagnada dentro do roupeiro e te impediu de te desfazeres das tuas novas melhores amigas.

12 de outubro de 2014

Nissan Experience

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Se fosse preciso uma desculpa, uma volta na pista do autódromo (já percebi que não era aeródromo, custou mas foi) do Estoril dentro de um Pulsar parece-me convincente!

10 de outubro de 2014

Conversas que nunca existiram mas deviam #4

O: Como estás?

G: Inteira! Dois bracinhos, duas perninhas e uma bronquite que teima em dar-me dores de cabeça!

5 de outubro de 2014

Um novo instrumento

Há já algum tempo que andava a sentir a falta de embarcar numa nova aventura, algo que fosse de encontro aos meus desejos mais básicos e às minhas necessidades mais imediatas e, uma vez que sempre quis aprender a tocar um novo instrumento, decidi arriscar.

É verdade que também quero voltar a dedicar-me à música… Nesta coisa dos instrumentos musicais, já começo a ter para a troca, e sei bem que a pandeireta já não faz sentido na minha rotina, mas o saxofone tenor pode muito bem voltar a ser um protagonista nos meus tempos livres.

Para já, agradeço às mulheres da minha vida espalhadas pelos mais diversos códigos postais por me ouvirem e me ajudarem a correr atrás dos meus sonhos. Vocês são umas queridas! Este instrumento já toca as primeiras notas cá por casa Smiley piscando

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30 de setembro de 2014

POOL WOMAN

Esqueça tudo aquilo que já viu!

Esqueça tudo aquilo que a sua imaginação consegue construir!

Mas prepare-se… (para rir até não poder mais)

ELA ESTÁ A CHEGAR!

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28 de setembro de 2014

Oeste

Aqui se passa uma tarde deliciosa entre amigos, a rir a cada 2 minutos, ou menos (tanto tanto que os músculos que já me doíam horrores agora doem ainda mais). Obrigada!

27 de setembro de 2014

O vício

Todos os anos digo que “fechou a loja!” mas, a pouco e pouco, os arraiais e os festivais vão começando e a convicção com que me afirmei inicialmente acaba por me abandonar e vou fraquejando até ceder.

Este ano, a convicção é redobrada ou triplicada ou algo assim. O traje já foi abandonado num canto qualquer enquanto não o embalo religiosamente, só para mais tarde recordar; as maravilhas da internet permtem-me usufruir do espectáculo sem sair de casa, chegar-me à janela mesmo sem o merecer e ver tudo aquilo que me fez vibrar tanta e tanta vez (eu sei que, para mim, perco a parte melhor que é o ambiente de corredor e as musiquitas bonitas que são mais adequadas a esses momentos mas não pode ser tudo de uma vez só); a veia anti-social dá pulos de alegria por não ter que fazer fretes e cara alegre; a idade e a falta de paciência já não perdoam…

Aguardarei para saber o que o futuro me reserva… Sei que existirão sempre 2 ou 3 sítios onde me vou sentir tentada a ir, mais 2 ou 3 que são os meus “imperdiveís” mas já não viverei um fim-de-semana de cada vez em função deste vício. A ver vamos!

23 de setembro de 2014

Tantas criatura

“Estimadas” criaturas que vivem no interior dos armários das mulheres:

É com pesar que verifico que não estamos no mesmo comprimento de onda (a vida já me mostrou por A+B que o comprimento de onda por si só não chega, parece que é preciso que o momento também seja o mesmo mas nem vou entrar por aí). A fase maravilhosa em que vocês tratavam de alargar a minha roupa durante a noite terminou e o panorama inverteu-se totalmente. Não gosto disso! Portanto, venho por este meio informar-vos que, de momento, estou demasiado esgotada a travar outra batalha, as criaturas que vivem na minha garganta e nos meus pulmões passaram-vos à frente, mas não perdem pela demora e a chacina será total.

Grata pela compreensão!

21 de setembro de 2014

Quero-te dizer – Alberto Índio

Foi por tudo que disseste
Sem olhar para mim
Que ficou mais uma história
Sem princípio nem fim

És o quadro que
Sempre quis pintar
Mas não te dei a cor
Nem o que podia dar

Quero te dizer
Quero te abraçar
Quero te levar
Para um lugar
Onde este momento
Nunca tenha fim
Quero que esta noite
Tu digas que sim
Nem que seja por um dia
Quero ter-te só pra mim

Já gastei o silêncio
As palavras e o tempo a pensar
Na razão que me
Levou àquele lugar

A verdade é um espelho
Que nunca quebrei
Como a chuva no teu rosto
Quando te abracei

Ao piano de um hotel
A canção como o teu cheiro
Que tenho em mim
E guardo na minha mão

Quero te dizer
Quero te abraçar
Quero te levar
Para um lugar
Onde este momento
Nunca tenha fim
Quero que esta noite
Tu digas que sim
Nem que seja por um dia
Quero ter-te só pra mim

E quando oiço a tua voz
O tempo pára como
Quando estivemos a sós
O teu corpo é o meu cais
Mas eu quero muito mais

Foi por tudo o que disseste
Sem olhar para mim
Que ficou mais uma história
Sem princípio nem fim

18 de setembro de 2014

17 de setembro de 2014

Finalmente, a Festa

Este ano foi tudo diferente… Ou pareceu!

Houve uma oportunidade para ir sem conduzir, houve um concerto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa para marcar o início da festa com aquela música que toquei tanta vez e não consegui identificar (A life on the ocean waves), houve a primeira Carvalhesa da noite e o fogo-de-artifício, houve ponto de encontro em Setúbal e em Viana.

Sábado foi tarde de conhecer o Clube Desportivo da Amora, só para o Moscatel ficar fresquinho. Houve Diabo na Cruz e o simplesmente delicioso concerto do Jorge Palma com o  seu convidado Sérgio Godinho (mais a oportunidade de conhecer malta de Leça, com sotaque a condizer, e reconhecer as unhacas de guitarrista na mão errada), houve OqueStrada e Naifa (sim à chuva) e aquele momento arrepiante em que tudo parou para ouvir e ver a Simone de Oliveira a cantar a Desfolhada (sim, ainda à chuva), houve ainda uns excassos minutos de Cristina Branco. E, como a chuva não parava, não houve tributo a Zeca no palco Alentejo… E, como a chuva não parava, desistimos e rumámos ao carro, debaixo de chuva sim, e a casa, também debaixo de chuva.

Domingo foi dia do cansaço começar a pesar… Arrastou-se malta amiga e não se fez nem metade do que se desejava, mas regou-se tudo muito bem. Conheceu-se (mais) malta algarvia porreira, malta do mundo e o peluche do monstro das bolachas. Concertos nesse dia acho que nem vi nenhum por inteiro (sniff, sniff) mas bailou-se a Carvalhesa mais uma e outra vez…

Agora, paga-se cara a Festa com a gripe que teima não ir embora, e a tosse irritante que ela trouxe de bónus (abençoadinho ar condicionado do trabalho em modo congelador), e só se volta a bailar (como se ninguém estivesse a olhar) daqui a mais ou menos um ano… Novamente na Atalaia.

13 de setembro de 2014

New York, New York

Start spreading the news, I am leaving today.
I want to be a part of it, New York, New York.
These vagabond shoes, are longing to stray
Right through the very heart of it, New York, New York.

I wanna wake up, In that city that doesn't sleep.
And find I'm king of the hill, top of the heap.

These little town blues, are melting away.
I'll make a brand new start of it, in old New York.

If I can make it there,
I'll make it anywhere.
It's up to you, New York, New York.

New York, New York.
I want to wake up, in that city that never sleeps.
And find I'm a Number 1, Top of the list, King of the hill, a Number 1...

These little town blues, are melting away.
I'm gonna make a brand new start of it,
in old New York, and...

If I can make it there, I'll make it anywhere.
It's up to you, New York, New York!

4 de setembro de 2014

Aquilo que eu não fiz – Tiago Betencourt

Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei

Não fui eu que gastei
Mais do que era para mim
Não fui eu que tirei
Não fui que comi
Não fui eu que comprei
Não fui eu que escondi
Quando estavam a olhar
Não fui eu que fugi
Não é essa a razão
Para me quererem moldar
Porque eu não me escolhi
Para a fila do pão
Este barco afundou
Ouve alguém que o sugou
Não fui eu que não vi

Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei

Talvez do que não sei
Talvez do que não vi
Foi de mão para mão
Mas não passou por mim
E perdeu-se a razão
Tudo o bom se feriu
Foi mesquinha a canção
De esse amor a fingir
Não me falem do fim
Se o caminho é mentir
Se quiseram entrar
Não souberam sair
Não fui eu quem falhou
Não fui eu quem cegou
Já não sabem sair

Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei

Meu sono é de armas e mar
Minha força é navegar
Meu norte em contraluz
Meu fado é vento que leva
E conduz
E conduz
E conduz

3 de setembro de 2014

Ainda os instrumentos

Sortudos são os instrumentos sem brilho que passam despercebidos entre os pingos da chuva!

1 de setembro de 2014

Desabafo #4

Às vezes, mas só às vezes (e muitas vezes nos últimos meses), dava vontade de não ter nem uma pontinha de brio profissional, nem uma pontinha de competência, nem uma pontinha de “vamos lá despachar isto que o que está feito ganha ao que está por fazer”, nem uma pontinha de dois dedos de testa... Mas não dá, é mau demais...

30 de agosto de 2014

Fado da Procura – Amélia Muge

Mas porque é que a gente
Não se encontra?
No Largo da Bica
Fui-te procurar
Campo de Cebolas
E eu sem te encontrar
Eu fui mesmo até
À Casa do Fado
Mas tu não estavas
Em nenhum lado

Mas porque é que a gente
Não se encontra?

Mas porque é que a gente
Não se encontra?
Já estou sem saber
O que hei-de fazer
Se seguir em frente
Ai Madre de Deus
Se voltar atrás
Ai Chiados meus
E o rio diz:
Que tarde infeliz

Mas porque é que a gente
Não se encontra?

Mas porque é que a gente
Não se encontra?
Já estou farta disto
Farta de verdade
Vou beber a bica
Sentar e pensar
Ver se esta saudade
Ai fica ou não fica…

E talvez sem querer
Não querem lá ver
Sem te procurar
Te veja passar

Sem te procurar
Te veja passar

28 de agosto de 2014

“Côde” laranja

Desde a primeira vez que nos cruzámos, e já lá vai um tempinho valente, que houve qualquer coisa que me chamou para ti, foi um tipo de atracção imediata difícil de explicar, não fazias falta nenhuma na minha vida. Quando começámos a passar mais tempo juntos, tenho que ser sincera, achei-te demasiado quente (sou uma gaja da terrinha como o termostato avariado, não há volta a dar) e não estava preparada para tanto. Tive que me ir habituando a ti aos poucos e fui aprendendo a lidar com isso, não queria assumir que não servias para mim. Recentemente, surgiu a oportunidade de passar um fim-de-semana contigo e resolvi arriscar… Felizmente! Era só contigo que me sentia verdadeiramente bem, naqueles momentos podia ser eu mesma e fizeste-me sentir segura, aconchegaste-me…

Adoro o meu saco-cama “côde” laranja!

22 de agosto de 2014

Instrumentos

Numa loja de música, há uma sala enorme com vários instrumentos que apesar de parecerem deixados ao abandono, amontoados pelos cantos, são usados regularmente e, de modo mais ou menos eficaz, todos espalham a sua magia.

Nessa sala, até pelo mais distraído dos observadores, é possível identificar que sete dos instrumentos têm um brilho especial (três guitarras, um bandolim, um contrabaixo, um bombo e uma pandeireta).

Certo dia, um cliente assíduo da casa e certamente com voto na matéria, revoltado por ver os instrumentos de brilho especial misturados com todos os outros, insurgiu-se e disse: “Quero um desses sete para fazer um solo só para mim! Agora escolham qual vai ser.”

O contrabaixo, o único dos sete instrumentos que não tinha ouvido a conversa, desapareceu (sabe-se agora que foi de férias para baixo dos outros intrumentos da sala e ninguém o conseguiu encontrar). O bombo tremia de medo mas sorria por dentro, tinha visto o olhar que o cliente lançara à pandeireta e não conseguia deixar de pensar que estava safo, sentia que ela era a favorita. A pandeireta também vira aquele olhar, panicou, esqueceu o bom senso e confrontou uma das guitarras.

P – Ouve lá, não faz sentido nenhum este solo ser meu, eu ainda estou muito verde, sou só redonda, a minha pele ainda está muito esticada e as minhas soalhas até estão desafinadas… Na minha humilde e tendenciosa opinião, o solo devia ser do bandolim (eu sei que ele não está para se chatear com isso, que já não precisa provar nada a niguém, mas sempre era um solo mais encantador) ou então de uma de vocês as três que são tão harmoniosas!

G – Claro que sim, tens toda a razão. Não te preocupes, vamos decidir entre nós e um de nós fará o solo, sem stress!

No dia seguinte, o cliente voltou à loja, entrou na sala grande e, como não lhe tinha sido comunicada decisão nenhuma (porque esta ainda não existia), informou: “Venho buscar a pandeireta!”

Moral da história: Se a pandeireta não tivesse brilho estava safa! Smiley mostrando a língua

20 de agosto de 2014

MA nas Festas do Mar

Hoje era dia de “prantar” aqui uma musiquita bonita para marcar as Festas do Mar deste ano… Mas a verdade é que fiquei confusa.

Não tenho uma Dona Laura na minha vida mas certamente que vou ser tão Dona Irene como ela (as evidências são cada vez mais flagrantes, troco a novela por uma série qualquer e está feito); os homens têm todos os defeitos do planeta mas isso já não é novidade aqui para o blog; “dava-se outro acaso assim e tu gostavas de mim” (e não, eu não sabia que a letra era deste senhor); e a pica que o pica do 7 me dá mesmo que eu só ande de metro… Nada ajudou!

Portanto, simplificando, fui só ali até Cascais ouvir o Miguel Araújo e já percebi que os bons momentos se guardam no coração… e se vivem / partilham in loco! Obrigada!

17 de agosto de 2014

Please Forgive Me

Neste momento, a única coisa que me ocorre é chacinar uma musiquita do Brian Adams…

Please, forgive me
I know not what I do
Please, forgive me
I can't stop loving…
[my weekends with you!]
Don't deny me
This pain I'm going through
Please, forgive me
If I need you like I do
Please, believe me
Every word I say is true
Please, forgive me…
[If I changed you for something new]

13 de agosto de 2014

Conversas que nunca existiram mas deviam #3

O: Mas afinal de “quem” é que tens saudades?

G: E a chave do Euromilhões? Não dava jeito também?

12 de agosto de 2014

Sentido

Com sentido ou sem ele, sou uma mulher de luas. Hoje está bem, amanhã não está; hoje é preto, amanhã quero branco; um dia a direita, outro dia a esquerda; um dia musiquitas sussurradas, outro dia black metal com o volume no máximo… Sou uma mulher de luas.

Sou uma mulher de luas, portanto, viver de marés também me parece uma coisa normalíssima. O meu mar agora está permanentemente agitado, como se fosse um copo no meio de uma tempestade pronto para transbordar a cada instante… Sou uma mulher de luas ou de marés!?

Felizmente, amanhã começam as férias (não as minhas que essas estão em espera para que eu possa ter tempo para a lua e para as marés e para que elas possam ser todas minhas e só minhas)!

8 de agosto de 2014

Pedro Abrunhosa - Grandes Concertos do Estoril

Tu tens o diabo no corpo, és um mundo com mundos por dentro e eu ñ sei quem te perdeu [só adivinho], chamo por ti na sombra das ruas e peço: toma conta de mim, ñ desistas de mim! Pede-me um momento porque é preciso ter calma e a tempestade há-de passar mas amanhã é sempre tarde demais e o importante é que nunca caiam as pontes entre nós :) Hoje/ontem eu fiz algo que nunca tinha feito!

2 de agosto de 2014

Significado “estar de volta”

Acho que estou de volta…

O silêncio da minha mansão diz que sim, a minha cama, as minhas almofadas, o meu quarto em escuro absoluto e a minha chaise longue dizem que sim, não há criancinhas na mesma divisão da casa do que eu (mas a Joaninha e o Joãozinho continuam a viver no prédio ao lado, no quarto colado com o meu) e o “meu” ginásio que mal vejo também diz que sim... Parece que estou de volta.

A minha cabeça ecoa o caos laboral, portanto, estou de volta! Faço filtros mentais a torto e a direito, filtros sem sentido, filtros inconscientes na tentativa de “desligar” e dou por mim a pensar em coisas ainda mais idiotas, que volte o caos laboral (a azáfama, o stress, as corridas permanentes contra o tempo, os 50500 relatórios e pontos de situação, eu e o Rui a cantarmos Tiago Bettencourt um para o outro).

Ao menos o meu relógio biológico sossegou. Ele que sempre esteve tão quietinho andava a dar voltas para trás (muita criançada à minha volta muito tempo), mal voltou ao trabalho percebeu logo que o melhor mesmo era dar voltas para a frente e sair para a rua à procura de voluntários... Mas não se preocupem nem se entusiasmem, o meu relógio biológico sossegou.

Alguns dos amigos com código postal favorável também já me mostraram que estou de volta, para ouvirem os meus relatos hilariantes (ou não!) ou simplesmente para se aperceberem que estou presente mas os meus pensamentos vagueiam a mil à hora bem longe dali enquanto deixei o meu olhar focado no vazio. Amiguinhos, “é normal!” “depois passa” e “vamos dar tempo ao tempo”.

Ainda assim não estou bem certa de estar de volta… As rotinas de agora não são minhas, nos pequenos detalhes não sou eu, estas decisões de menina crescida e responsável não são minhas… O melhor mesmo é aproveitar este modo de “piloto automático” e ir voltando aos poucos Smiley mostrando a língua

1 de agosto de 2014

Home – Chris Daughtry

I'm staring out into the night
Trying to hide the pain
I'm going to the place where love
And feeling good don't ever cost a thing
And the pain it feels a different kind of pain

I'm going home back to the place where I belong
Where your love has always been enough for me
I'm not running from.
No, I think you've got me all wrong
I don't regret this life I chose for me
But these places and these faces are getting old
So I'm going home
Well I'm going home

The miles are getting longer it seems
The closer I get to you....
I've not always been the best man or friend for you
But your love remains true and I don't know why
You always seem to give me another try

I'm going home back to the place where I belong
Where your love has always been enough for me
I'm not running from.
No, I think you've got me all wrong
I don't regret this life I chose for me
But these places and these faces are getting old

Be careful what you wish for
'Cause you just might get it all

You just might get it all
And then some you don't want
Be careful what you wish for
'Cause you just might get it all
You just might get it all, yeah

I'm going home back to the place where I belong
Where your love has always been enough for me
I'm not running from...
No, I think you've got me all wrong
I don't regret this life I chose for me
But these places and these faces are getting old
I said these places and these faces are getting old
So I'm going home
I'm going home

24 de julho de 2014

FMM 2014

fmm

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Porto Covo 2/11

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Sines – Sem apostas que 2/13 parece mau demais Smiley mostrando a língua

Nota: Omiti propositadamente os concertos que ocorreram no intervalo dos mencionados, não ia aguentar mesmo que tentasse.

22 de julho de 2014

Se faz favor

Aceitam-se dicas para conseguir dormir com homens que ressonam… Para além da óbvia que é adormecer antes deles. Agradecida!