26 de dezembro de 2010

No Norte

No passado dia 18 de Dezembro, a Natacha e o Malam casaram.
Tirando que tive que me levantar às seis da manhã, fazer uma viagem de três horas até ao Porto, mais um passeio até Viana do Castelo e estava um frio descomunal, foi um casamento lindo!

Andei por lá metida no meio da malta da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e sobrevivi :)

No dia seguinte, ainda houve tempo para um curto passeio por Viana ("se o meu sangue não me engana, havemos de ir a Viana" mas é quando estiver sol e fizer calor) e perceber que afinal ainda passo mais uns quantos rios quando me distraio (desta vez passei o rio Lima e também o rio Cávado, estou a evoluir).

De regresso ao Porto, ainda tive direito a ver uma actuação da ATITUNA, na FNAC do Mar Shopping, visitei a casa do "Pai Natal" em Gondomar (toda iluminada) mas onde fui mesmo muito feliz foi em Baguim do Monte (quem diria que um dia, também eu, ia jantar em casa da Tatiana e do Ravanelli...). Adorei! A verdade é que a distância não facilita nada e torna-se mais difícil partilhar momentos deliciosos como estes, com aqueles que estão longe, mas sabe sempre bem. Obrigada por tudo!

Como se não bastasse, que o fim-de-semana já ia longo, a noite terminou em grande, na pousada da juventude do Porto... Tem uma vista descomunal para a foz do Douro, rodeada pelas luzes das casas na outra margem. Não fosse o frio e tinha passado a noite ali mesmo, sentada na varanda, a consolar a alma.

25 de dezembro de 2010

Já foi Natal!

UPS!!
Este mês, os dias têm passado a correr e o tempo não tem rendido nada.
Dividida entre fins-de-semana de maluqueira, esqueci-me de celebrar, aqui, o Natal. Mas, como eu sempre defendo, mais vale tarde do que nunca!!

16 de dezembro de 2010

Londres - Parte 0,5

Ingredientes:
Duas manas loucas, com 5 dias por ocupar;
Dois casacos quentinhos vermelhos;
Duas mochilas da Quechua pretas;
Duas malas de viagem gigantes cor-de-rosa choque;
Muita roupa quentinha;
Muitos anos sem sair da "vila";
A cidade para descobrir (neste caso, Londres)

Modo de preparação:
Inexistente!
Porém, o treino intensivo de subir e descer escadas é recomendado, visto que por lá, não há um único sítio (se souberem de algum avisem que eu volto lá para comprovar isso, já que não me parece mesmo nada provável :p ) em que não seja necessário subir ou descer escadas!
Também é recomendado um cuidado especial relativamente à localização do local para pernoitar, nada de muito elaborado, mas saber (pelo menos) o nome da rua ajuda.

Resultado:
Cinco dias brutais, repletos de experiências novas e aventuras e banhos (gigantes e impiedosos) de cultura! Eu sei que por lá a hora é a mesma, mas o ritmo a que se vive é completamente distinto, por isso, ainda estou em jet lag.

13 de dezembro de 2010

Londres

Estou de volta... Após 5 dias em terras de Sua Majestade e, neste momento, só me apetece dizer:

E... Se gosta de escadas vá a Londres!

6 de dezembro de 2010

Estou além - António Variações

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só...

3 de dezembro de 2010

Avaliação

Pode parecer, assim à primeira vista, que este resultado numa avaliação não é nada famoso mas, é exactamente o oposto, esta negativa é um bom prenúncio.

A minha massa gorda corporal (não sei se os neurónios obesos com falta de uso entram para a contagem) diminuiu 1,2% e isso deixa-me radiante, afinal levantar-me (mais) cedo para ir ginasticar até compensa, gosto disso...

Ao contrário do que dizem os Pólo Norte, na sua música Grito, "Há altura na vida em que sente o..." melhor e se encontram todas as saídas, para tudo, e tudo parece correr de forma brilhante e risonha. Os planetas encontram o alinhamento perfeito e a vidinha flui sem dramas. Isso sim, sabe muito bem!

26 de novembro de 2010

Dar cor à vida

"Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dream of
Dreams really do come true..."

(by E. Y. Harburg)

24 de novembro de 2010

Pedro

Hoje é o dia em que me iria esquecer de ti, em que andaria todo o dia a pensar “não me posso esquecer, não me posso esquecer” e daria por mim, à noitinha, a colocar a cabeça na almofada e perceberia que, apesar de tudo, tinha deixado passar o teu dia…

Custa-me saber que este ano não há nada a fazer, que este ano custa muito mais pensar que é o teu dia… Bem sei que devemos deixar seguir os nossos fantasmas e que não os devemos “prender” de forma alguma (não traz nada de bom para a nossa vida) mas, por vezes, é difícil.

“Porventura sentem esses entes brancos e mudos a que nós chamamos mortos?”, escreveu Oscar Wilde n’O retrato de Dorian Gray, uma daquelas perguntas que, mais cedo ou mais tarde, nos atormenta a todos quando perdemos alguém… ESPECIAL!
Não encontrei resposta para essa pergunta, não sei bem em que acredito, mas a forma mais fácil de seguir em frente é, para mim, fazer aquilo que julgo certo.

Para ti...
Last kiss – Pearl Jam

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

We were out on a date in my daddy's car,
We hadn't driven very far.
There in the road straight ahead,
A car was stalled, the engine was dead.
I couldn't stop, so I swerved to the right,
I'll never forget the sound that night.
The screaming tires, the busting glass,
The painful scream that I heard last.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

When I woke up, the rain was pouring down,
There were people standing all around.
Something warm flowing through my eyes,
But somehow I found my baby that night.
I lifted her head, she looked at me and said;
"Hold me darling just a little while."
I held her close I kissed her - our last kiss,
I found the love that I knew I had missed.
Well now she's gone even though I hold her tight,
I lost my love, my life that night.

10 de novembro de 2010

Eu vou!

Há coisas que por terem um pedacinho daquilo que nós somos são especiais e têm um brilho diferente! Acredito que esse brilho nunca se desvanece na totalidade porque a paixão que um dia lhe atribuímos só necessita de ser alimentada... Alimentada de beijos, abraços, reencontros emotivos ou não, conversas espontâneas com ou sem assunto, momentos de partilha, novidades e afins.

Este fim-de-semana, vou alimentar a minha paixão porque:
"Uma vez fefé, fefé para sempre".

31 de outubro de 2010

A minha energia

Hoje, acordei com a sensação que deveria voltar a preocupar-me com os meus centros de energia (mais conhecidos por Chakras) e procurei o site onde, há uns tempos atrás, tinha feito um teste sobre isso.

Os meus resultados estão aqui:
Raiz: sob-activo (-50%)
Sacral: aberto (12%)
Umbigo: sob-activo (-25%)
Coração: sob-activo (-19%)
Garganta: aberto (6%)
Terceiro Olho: sob-activo (0%)
Coroa: aberto (19%)

O que significa que:

Por ter o meu Chakra da Raiz sob-activo, tendo a ser medrosa ou nervosa e não me sinto facilmente bem-vinda. Tenho que trabalhar (e muito, pelos vistos) a minha parte física e a sensação de “estar”.

O Chakra Sacral está relacionado com os sentimentos e a sexualidade. Quando está aberto, é suposto os sentimentos fluírem livremente e expressarem-se sem que a pessoa perceba que é sobre-emocional. Significa que estou aberta à intimidade e posso ser passional e vívida (as coisas que uma pessoa descobre).

O meu Chakra Umbigo também está sob-activo porque eu tenho tendência para ser passiva e indecisa. Este Chakra está directamente relacionado com a auto-estima e a afirmação num grupo.

Ter o Chakra do Coração sob-activo parece que também não abona muito a meu favor, sou fria e distante. Tenho que trabalhar no sentido de ter relacionamentos harmoniosos e ser mais amigável.

No Chakra da Garganta, confesso que fiz batota e como estive meia hora a cantar debaixo do chuveiro (prometo que depois compenso o ambiente de qualquer outra forma pela água que gastei) só podia estar aberto. Tem a ver com a forma como nos expressamos e as expressões artísticas só abonam a nosso favor.

Como o meu Chakra do Terceiro Olho está sob-activo (mais um), significa que não sou muito boa a pensar em mim mesma, sou rígida no pensamento e confio demais nas opiniões dos outros (confere!).

O Chakra da Coroa diz respeito à sabedoria e sem um com o mundo. Ter este chakra aberto faz com que seja completamente ciente do mundo e de mim mesma.
Faz bem (re)conhecermo-nos de vez em quando...

29 de outubro de 2010

Mundo ideal

[Alladin]
Olha eu vou lhe mostrar
Como é belo este mundo
Já que nunca deixaram o seu coração mandar
Eu lhe ensino a ver todo encanto e beleza
Que há na natureza num tapete a voar!
Um mundo ideal
Um privilégio ver daqui
Ninguém pra nos dizer o que fazer
Até parece um sonho

[Jasmine]
Um mundo ideal
Um mundo que eu nunca vi
E agora eu posso ver e lhe dizer
Estou num mundo novo com você

[Alladin] E eu num mundo novo com você!

[Jasmine]
Uma incrível visão neste vôo tão lindo
Vou planando e subindo para o imenso azul do céu
Um mundo ideal

[Alladin] Feito só pra você!

[Jasmine]
Nunca senti tanta emoção
Mas como é bom voar viver no ar
Eu nunca mais vou desejar voltar!
Com tão lindas surpresas
Tanta coisa empolgante

[Alladin e Jasmine]
Aqui é bom viver
Só tem prazer
Com você não saio mais daqui

[Alladin] Um mundo ideal
[Jasmine] Um mundo ideal
[Alladin] Que alguém nos deu
[Jasmine] Que alguém nos deu
[Alladin] Feito pra nós
[Jasmine] Somente nós

[Alladin e Jasmine]
Só seu e meu

20 de outubro de 2010

Profissões

A vidinha profissional mudou… E vai mudar ainda mais!

Ao escrever isto parece-me ouvir a voz do meu pai a buzinar no meu ouvido “Outra vez!?”, acredito que ele já não pense assim e que tenha desistido de me lembrar que não é bom andar sempre a saltitar entre empregos, mas prefiro isso a qualquer sensação de desgosto ou aldrabice ou “se fosses filha ou conhecida de alguém safavas-te” ou estupidez crónica que não seja a minha. Lol.

Na passada segunda-feira, dia 18 de Outubro de 2010, iniciei o meu part-time em pós-laboral como Sra. Formadora, naquele que será o meu novo trabalho/emprego a partir de dia 2 (exactamente um ano depois de ter iniciado estágio no sítio onde estou agora). Estou de volta à formação de adultos e tenho uma nova oportunidade :)
Cada vez mais acredito que o mercado de trabalho está mau mas que está ainda pior para quem não vai à procura, para quem não corre atrás… E agradeço a todos os que me “espicaçaram” para ir à procura de melhor enquanto eu tentava, sem sucesso, acomodar-me e a todos os que ficaram do meu lado e me aturaram na hora das incertezas.

Eu acredito que vai correr bem!

Um dia um amigo com veia paternal disse-me que eu era algo como “um copo de água no meio de uma tempestade prestes a transbordar” e que procurava mais o desenvolvimento no meu relacionamento com os outros do que propriamente o progresso na carreira. Não sei em que parte de mim ele leu isso mas sempre soube que estava certo, continuo a achar que não sei lidar com as pessoas e vou fazer (mais) uma tentativa para mudar isso.

11 de outubro de 2010

Sevilha

Desta vez, a maluqueira foi um fim-de-semana entre amigos para descobrir Sevilha, uma das principais cidades do país de nuestros hermanos, e regressei com a sensação que tenho muito mais para conhecer agora do que tinha antes de sair de cá. A ignorância tem destas coisas…

O sábado iniciou-se com um relaxante passeio de barco pelo Guadalquivir, durante o qual tivemos a possibilidade de vislumbrar as principais atracções turísticas que se situam junto do rio, como por exemplo a Torre del Oro e a Puente de Triana. E, caso não tivéssemos optado por nos sentar na ré, junto do motor, para desfrutar da vista mais agradável (na minha opinião), poderíamos ter ouvido alguns detalhes históricos dessas mesmas atracções em cinco dialectos diferentes :)

Mas o desejo, oculto ou não, era conhecer esse mundo à parte: A

Tivemos a sorte de decidir almoçar antes de entrar e, nessa altura, la lluvia (a chuva) não perdoou. Choveu intensamente para depois dar lugar a um sol agradável que nos acompanhou nessa magnífica aventura.
Ainda me lembro de pensar, quando perguntámos a hora de encerramento, “quem é que quer ficar aqui até isto fechar às nove da noite!?”… NÓS!
Entre reproduções de barcos voadores, quedas de água, voos de falcões, descidas nos rápidos e um ciclone (que gentilmente baptizámos por “bom bacalhau”) as sensações sucederam-se a uma "velocidade mais que furiosa” e isso foi muito bom. Medo, espírito de aventura, preocupação, alegria, descontracção, estupidez natural… Houve lugar para tudo, até para uns “lluviscos” inesperados na única altura em que estivemos num local coberto! Foi mesmo o desligar dos motores para absorver toda a adrenalina, sem tempo para pensar “se não me desviar vou ficar toda ensopada” ou “será que o meu estômago aguenta mais do mesmo”, que deu lugar a um cansaço brutal e o merecido descanso dos guerreiros. ADOREI e espero ter a oportunidade de lá voltar (os mais assustadores ficaram por experimentar).

No dia seguinte, optámos por visitar os pontos de interesse turístico da cidade, mas não sem antes perceber que tínhamos a saída do carro bloqueada por um outro carro e, se um dia estiveres enrascado assim em Espanha, empurra lo! Sim, os carritos desengatados e destravados têm lugar de estacionamento garantido naquelas bandas!


Começámos por fazer uma visita de médico (pasme-se quem me conhece) ao estádio do Sevilla Fútbol Club. E seguimos depois para a Plaza de España e o Parque María Luisa. Fiquei fascinada por toda esta zona, especialmente quando decidimos alugar um “coche de pedales” (um pseudo carro-bicicleta para quatro pessoas). Vivi momentos únicos de descompressão absoluta a dar ao pedal :) Não sei bem como mas até me deixaram conduzir essa raridade com um travão, só para fazer vista, e nem sequer atropelei um "tuga" (incrível como o mundo é mesmo pequeno mas acredito que há coisas que estão escritas, não há como fugir delas) pois encontrar portugueses por lá é naturalíssimo. Comemos a desejada paella, contornámos toda a zona da Catedral y Giralda, sem conseguir fugir à nossa sorte, e finalizámos o passeio na Starbucks! Lol.
Foi, sem dúvida, mais um fim-de-semana em grande!

Alguém me disse que só conhecemos os nossos amigos depois de passar férias com eles… Eu acho que há aqueles que conhecemos verdadeiramente antes disso e essa situação é apenas o culminar de toda a admiração e carinho que desenvolvemos até aí… Não acha que sim, Dra. Filipa!? :)

Muito obrigada pelo desafio/convite!

5 de outubro de 2010

Migrei...

A ideia já andava no forno há uns tempos e não sabia como colocá-la em prática... Queria mudar o meu blog para um novo domínio e fazer-lhe uma mudança radical. As cores, o aspecto, a estrutura...

Aproveitei a desculpa do Windows Live Spaces querer mudar tudo e todos para o Wordpress e mudei-me... Para aqui, para esta nova casa!

Estou em fase de arrumações, recuperações e remodelações... Não se assustem!!

19 de setembro de 2010

Música jovem – ESTA IV

Sei de cor o teu nome,
Moça bonita caída do céu.
Estrela cintilante,
Fico perdido num sorriso teu

Mas no teu olhar mais profundo
Não sabes nem imaginas
Como te quero dar o mundo
Foi por ti
Tudo mudou na minha vida
Foi assim
O meu sorriso preso em ti

Sei ler no luar dos teus olhos
Que a vida muda em cada passo que dás
Deixas solta toda a magia no ar
Em cada gesto que o silêncio traz

Dar-te um beijo só porque sim
Sobre a neblina vê-se um sol a nascer
Ter-te assim tão perto de mim
A minha vida toda sempre a perder

MS

7 de setembro de 2010

Mimos

Pessoas imaginativas…

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Imaginação...

Faculdade ou capacidade mental que permite a representação de objectos segundo as qualidades dos mesmos que são dadas à mente através dos sentidos.

Número imaginário: Sentidos:

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Tacto – pele
Olfacto – nariz
Paladar – papilas gustativas
Visão – olhos
Audição – ouvidos

Sensações…

Aquilo que move o mundo… Sensações boas ou más, agradáveis ou desagradáveis, esperadas ou inesperadas, previsíveis ou imprevisíveis…
Um toque, um cheiro, um sabor, uma imagem, um som… E as associações que fazemos a partir disso…

Eu associo sempre a:

MIMOS!!

(Nem que seja a falta deles…)

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31 de agosto de 2010

Taras e Manias

Quando
você vem com essa cara
de menina levada
para a brincadeira,

Dá-me
um arrepio na pele.
Sinto água na boca
p’ra ficar com você.

Você não tem um pingo de vergonha
e todo homem sonha
ter alguém assim,
realizando minhas fantasias,
taras e manias;
você vem p’ra mim.

Uma lady na mesa,
uma louca na cama.
Na maior safadeza,
você diz que me ama.
E na minha cabeça,
desvario e loucura,
quando você começa,
ninguém mais a segura.

E mexe, remexe,
se encosta, se enrosca,
se abre, se mostra p’ra mim,
me agarra, me morde, me arranha;
não mude que eu quero você sempre assim.

Marco Paulo

25 de agosto de 2010

O EVENTO: Feira de Agosto 2010 – Grândola

Para mim as próximas noites vão ser, mais ou menos, assim… As musiquitas são apelativas, dêem lá um saltinho e avisem para nos encontrarmos (Grândola é pequena mas nestes dias fica cheia de gente e, embora não parece, é já ali). Vai valer a pena!

Dia 25 pede caipirinha!

Katia Salvador (música brasileira) – Palco Bar (23:45h)

Dia 26 sabe a férias…

Buraca Som Sistema – Palco Principal (22:15h)

Akunamatata (covers pop/rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 27 sabe a férias também…

Morenitótuna (melhor nem saber até à hora) – Palco Jardim (21:30h)

Marco Paulo – Palco Principal (22:15h)

M.a.M (covers pop/rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 28 é para fazer o que ainda não foi feito!

Falta Um (música popular) – Palco Jardim (21:30h)

Pedro Abrunhosa & Comité Caviar – Palco Principal (22:15h)

RCA (covers rock/hard rock) – Palco Bar (23:45h)

Dia 29 posso bailar…

Jorge Nice – Palco Jardim (21:30h)

Melech Mechaya (músicas do mundo) – Palco Bar (23:45h)

Dia 30: O medo, o horror… Levanta-te, madruga, arrasta-te para Lisboa e vai trabalhar que a boa vidinha acabou!!

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P.S.: Mais informações em http://feiradeagosto.blogspot.com/.

22 de agosto de 2010

Amizade…

Há pessoas que, simplesmente, sentimos que fazem parte da nossa vida. Mesmo quando não as vemos todos os dias, quando adiamos constantemente os jantares, os cafés, os encontros… Mesmo quando não dizemos, constante e abertamente, um “gosto de ti”.

Aquelas pessoas que partilham connosco as alegrias mais banais, ao longo da vida, e presenciam as lágrimas mais sofridas (ainda que desnecessárias). Aquelas que estão sempre do nosso lado, ainda que não estejam ao alcance de um olhar, e que partilham tudo connosco, mesmo que isso aconteça através dos nossos relatos diários, semanais ou anuais.

Há alturas em que a saudade bate com mais força e sinto falta de ter todas essas pessoas perto de mim, há outras em que as tenho por perto e posso testemunhar/partilhar as suas aventuras… Fazem parte de mim e daquilo que sou e isso deixa-me feliz.

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Cristina e Marco

Cris

Muitas, muitas, muitas felicidades!!!

7 de agosto de 2010

Dramas existenciais de uma piquena a tentar ser mulher

Se um dia me dissessem: “Ainda vais dar por ti a pensar qual a cor de verniz que fica melhor com o vestido!”, eu iria rir às gargalhadas, com vontade mesmo… Antes de responder um “Sim, sim, isso tem mesmo tudo a ver comigo…”, num tom muito irónico. Feliz ou infelizmente, isso nunca aconteceu!

Hoje, pasmem-se, o dilema é mesmo esse!

Ah e tal, os amigos começam a casar e lá tenho que me disfarçar de gaja (mais que não seja porque tem que ser e, modéstia à parte, até me fica bem). De início, a escolha é sempre super fácil, a palavra de ordem é simplificar e poupar. Veste-se qualquer roupa básica preta, um verniz vermelho a contrastar para fazer o efeito “tchanam” e desde que me penteie ninguém me chateia. Mas com o tempo e a veia de mulherzinha a vir à tona (porque não é de bom tom usar sempre a mesma roupa), a coisa complica-se!

Não sei porque carga de água ou teoria absurda, decidi enfiar-me novamente (passados nove anos) num vestido vermelho. E agora!? O pânico! O horror! Como é que vou pintar as unhas!? Lol. Só de pensar dá-me uma imensa vontade de rir. Afinal os instintos femininos estão cá todos, bem reprimidos e disfarçados numa qualquer t-shirt velha e numas calças de ganga rotas ou nas belas e indispensáveis calças de fim-de-semana (leia-se “fato-de-treino”).

Bem que eu tentei explicar ao meu pai, há já alguns anos atrás, que na hora de colocar a sementinha na minha mãe ele devia ter-lhe dado um cromossoma Y em vez do X, para fazer um rapaz em vez de uma rapariga. Assim, o fato seria sempre o mesmo, com sorte mudava a gravata para dar uma cor diferente, os sapatos (que afinal nem deixam os homens assim tão confortáveis porque apertam mais do que o normal) seriam sempre os mesmos, o telemóvel e os documentos iriam espalhados pelos bolsos, fim do drama!

Blêca! Ser gaja, hoje em dia, é mesmo muito chato!

20 de julho de 2010

Uma paixão bem antiga...

Eu, a minha menina das cordas baixas e algumas horas de dedicação… Vou aprender a tocar viola!!

Comecei por aqui…

Sol (Quê? Se não diz nada é maior! Lol.), Mi menor, Dó e Ré, os acordes a que eu gentilmente dei o nome de básicos porque não têm barra nenhuma e não precisam de músculo desenvolvido no dedo indicador.

Quer gostem, quer não, já dá para arranhar as cordas e arrancar qualquer coisa parecida com a música “Dunas” dos GNR (não me culpem se estiver errada, isto de pesquisar na internet tem muito que se lhe diga), a música recomendada aos iniciantes, na maior parte dos sites. Ou “Last Kiss” dos Pearl Jam, em tom de regresso a um passado que não volta mais.

Primeiras 031

Mas uma pessoa procura mais… Quer chegar mais longe...

Adriana Calcanhoto, aqui vou eu… Os acordes nem são complicados (deve ser para compensar o ritmo rebuscado e aliciante), desde que intercalados por uns belos compassos de espera. :) Mas “porque é que tem que ser assim se o meu desejo não tem fim”!?

Decido experimentar na mesma…

“Avião sem asa”… Deixa-me só percorrer o braço da viola e chegar ali, ainda falta mais uma corda… “Fogueira sem brasa”… Agora vem um dos fáceis! “Sou eu assim sem"… Qual é o acorde agora? Ah! Aquele fácil sem ser com as cordas de baixo. “Você!”

Fixe, agora é só repetir…
“Futebol sem bola”… “Piu-Piu sem frajola”… “Sou eu assim sem”… "Você"…
“Porque é que tem que ser”… “Assim…”

Espera aí… Agora mudam os acordes… SOCORRO!!
Agora já sei para que servem os autocolantes nas violas de uma certa tuna…

Eu estou a ficar lerda (MAIS), já não consigo memorizar isto tudo mas confesso que só a aventura de passar umas horas no ”pára, arranca” entre um acorde e outro me deixa deliciada. Há imenso tempo que não investia em mim, mesma de um modo assim descontextualizado.

Gosto disto, mesmo muito!

1 de julho de 2010

Cativar…

O Google comemorou o 110º aniversário de Antoine de Saint-Exupéry, o autor da obra “O Principezinho”, e eu, invejosa, comemoro também. Porque, a par com o verbo “sonhar”, “cativar” é uma daquelas coisas que me faz muito feliz!

110anivStExupery

“Foi então que apareceu a raposa.
– Olá, bom dia! – disse a raposa.
– Olá, bom dia! – respondeu educadamente o principezinho, que se virou para trás mas não viu ninguém.
– Estou aqui, debaixo da macieira – disse a voz.
– Quem és tu? – perguntou o principezinho – És bem bonita…
– Sou uma raposa – disse a raposa.
– Anda brincar comigo – pediu-lhe o principezinho. – Estou tão triste…
– Não posso brincar contigo – disse a raposa. – Ainda ninguém me cativou…
– Ah! Então, desculpa! – disse o principezinho.
Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar:
– “Cativar” quer dizer o quê?
– Vê-se logo que não és de cá – disse a raposa. – De que andas tu à procura?
– Ando à procura dos homens – disse o principezinho. – “Cativar” quer dizer o quê?
– Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar – disse a raposa. – É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas. Aliás, na minha opinião, é o único interesse deles. Andas à procura de galinhas?
– Não – disse o principezinho. – Ando à procura de amigos. “Cativar” quer dizer o quê?
– É uma coisa que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Quer dizer “criar laços”…
– Criar laços?
– Sim, laços – disse a raposa. – Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti…
– Parece-me que estou a perceber – disse o principezinho. – Sabes, há uma certa flor… tenho a impressão que ela me cativou…
(…)
A raposa calou-se e ficou a olhar para o principezinho durante muito tempo.
– Se fazes favor… Cativa-me! – acabou finalmente por pedir.
–Eu bem gostava – respondeu o principezinho, – mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer…
– Só conhecemos o que cativamos – disse a raposa. – Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos.

Se queres um amigo, cativa-me!

– E tenho que fazer o quê? – disse o principezinho.
– Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto…”

19 de junho de 2010

Férias…

Já terminaram…
Nunca pensei que me soubesse a pouco, mas assim foi!
Já terminaram...
Nunca pensei resistir por aqui, uma semana, mas assim foi!
Já terminaram…
Mas quando eu menos esperar, há mais :)

Esta semana de férias foi divinal…
Manhãs de praia com os pés à beira mar e o sol a dourar a pele.
Puro descanso, puro deleite…
Uma vidinha à qual eu me conseguia facilmente habituar… Vidinha boa!
Foram assim estes cinco dias a roçar o paraíso :)

2 de junho de 2010

Fazer o que ainda não foi feito

Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto p’ra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto p’ra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto p’ra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Pedro Abrunhosa

23 de maio de 2010

Um mundo...

Há sempre alturas em que me fecho e procuro isolar-me deste mundo real que quero muito diferente do meu mas a fuga parece cada vez mais difícil de concretizar. Este mundo feito de gente que me critica, que continua cega e procura manipular tudo, que procura viver a vida dos outros… chega a todo o lado.

Infelizmente, não me entendo e nem procuro que os outros o façam mas ambiciono uma vida com aquilo que todos sabem que não tenho: as minhas decisões, pensadas e ponderadas (se é que alguma vez eu vou saber o que isso é).

E vezes sem conta volto a cair no mesmo erro, esse erro em que tropeço e sempre caio, essa minha eterna preocupação: “os outros”. Aqueles que nada podem no meu mundo mas que eu continuo a deixar entrar. Trazem opiniões, vivências, desejos e não conseguem ver aquilo que eu sou, que me define e que me mantém em movimento. Por vezes, tentam. Mas as minhas meias palavras ou os meus monossílabos são vazios, são desprovidos de sentimento e de sentido e nada procuram transmitir.

No meu mundo, tudo se passa no silêncio, as ideias estão contidas no olhar, no sentir e no pensar, propagam-se nessa doce melodia em que ninguém se pronuncia e em que o conforto alcançado é único porque tudo é partilhado.

Nesta minha dança dos sentidos onde a mágoa fica da porta para fora e ninguém sabe o que o amanhã trará, tudo é intenso, tudo é paixão… Tudo é efémero! Mas também, tudo é medo, medo que essa porta se abra e o mundo, esse mundo sem sentido, consiga entrar destruindo os sonhos de alguém que nunca adormeceu, não cresceu nem viveu.

10-01-2005

22 de maio de 2010

Porque sim…

No meio das minhas pesquisas, numa tentativa de encontrar motivos para sorrir só “porque sim”, encontrei estas palavras… E gostei!

“Gosto de ti.

E pronto. Não sou louca por ti, o meu mundo não pára se não puder estar contigo. Gosto de ti com a força de quem não consegue evitar sorrir sempre que sorris também. Mas não vou ameaçar atirar-me de uma ponte se desapareceres da minha vida. Vou ficar triste, sim. Mas sobreviverei.
Agora percebe o meu medo: eu não quero evitar gostar mais de ti. Mas se me deixar mergulhar, vou começar a ficar triste com as pequeninas coisas em que não és perfeito. E eu preciso do meu espaço, distância de segurança. Muros, chamas-lhe. Que sejam. Gosto que tentes derrubá-los e também gosto de me sentir segura.
Gosto de ti, assim, simples e em bruto. Gosto. E pronto. Porque me fazes rir, porque me mimas, porque te posso mimar e gosto de o fazer.
Gosto de ti porque sim. E não me venhas dizer que “porque sim” não é resposta!

Por Tatiana Albino.”

17 de maio de 2010

Uma musiquita...

Ontem (ou hoje nem sei ao certo) ouvi esta música, dos Heróis do Mar, pela manhã, e ficou-me…

“Sentado no cais
A ver ao longe o mar
E a ponte sobre o Tejo...
Se é tão bonito
É por causa de ti
E deste meu desejo,
Afinal vale a pena,
Pensar em mais ninguém!

Só gosto de ti
Porquê?!... Não sei
Mas estou bem assim
E tu também!

Ali vai o paquete,
Aqui passa o navio,
Lá vão eles viajar...
Se tu aqui estivesses
Gostavas como eu,
Gostavas de os ver passar...
Afinal vale a pena,
Pensar em mais ninguém!

Só gosto de ti
Porquê?!... Não sei
Mas estou bem assim
E tu também!”

Maluqueiras em atraso - Parte II


JÁ TENHO INTERNET EM LISBOA!!


Finalmente, após muito tempo de inércia e de “sim, sim, amanhã eu trato disso”, peguei em mim e solucionei esse problema (ainda há coisas de solução fácil). Tenho um computador totalmente disponível para encher de “tralha” e internet que apesar de limitada me permite voltar a estar ligada ao mundo.


FIQUEI MUITO FELIZ!


Maluqueiras em atraso - Parte I

Voltei ao Porto!! E dois fins-de-semana no Porto, no espaço de um mês, só pode ser maluqueira!!

Fui conhecer o Queimódromo J Perceber que, apesar de existirem conceitos comuns, é tudo diferente de uns sítios para os outros. Não o achei muito diferente do recinto da Semana Académica que deixei para trás e que me fascinava, em Faro. As dimensões são outras, a oferta em termos de barraquinhas (de cursos, de associações de estudantes, de tunas..) é imensa, o recinto é enorme, para se espreitar o concerto tem mesmo que se estar perto do palco… Mas acaba por ir dar tudo no mesmo e, como li em qualquer lado, o interesse que esses ambientes despertam aumenta ou diminui em conformidade com quem por lá se encontra. Eu confesso que gostei, consegui ver caras conhecidas e beber “finos” J


No dia seguinte, foi difícil sair do estado vegetativo… Nada que um pequeno-almoço levado à cama não tenha resolvido :p Estava um dia horroso, chuva, chuva e mais chuva, mas ainda assim deu para sair e ir conhecer o Porto, sem poupar o ambiente porque felizmente ainda há dinheiro para se pagar a conta da água e se tomarem os banhos todos que fizerem falta…


Atravessei o rio, junto à Serra do Pilar, e vi “um velho casario”, a partir de Gaia que tem uma coisa boa que o Porto nunca terá: a vista :p Conheci as diferentes pontes, vi bem de perto o Douro, “da Ribeira até à Foz” mas há coisas que nunca vão mudar… “Ver-te assim (…) nesse teu jeito fechado de quem mói um sentimento”. Ainda assim consegui comer uma “francesinha” e sim, eu gosto daquilo com aquele molho todo!


O fim de dia fez-se em excelente companhia, tinha conhecido uma gata, no dia anterior, e apaixonei-me por ela, excepção feita aos pêlos que ela larga e tive que trazer para Lisboa no meu regresso. Aprendi uns acordes na viola, falei imenso, ri ainda mais e adormeci a ver um dos meus filmes de eleição: Aladdin J Muito bom mesmo!


Antes do regresso, ainda deu para nascer outra paixão… Conheci o Parque da Cidade! O verde da relva a perder de vista, o azul do céu, o barulho das ondas mesmo ali ao lado, os patos perdidos no lago… Uma conjugação perfeita de cenários num só local que me proporcionaram um novo alento e me retemperaram a alma: Adorei!


Sem dúvida que, em dias de sol, o Porto tem outro brilho… Um brilho que ficou ainda, em parte, por descobrir!

20 de abril de 2010

O Porto...

Foi desta! Fui ao Porto por opção e vi o Douro!


Depois de um dia de trabalho, três (longas) horas e meia dentro de um comboio e muita impaciência cheguei à Campanhã para poder gritar “Eu estou no Porto!”. Três anos depois de ter dito “um dia volto e vejo o rio” o desejo foi concretizado.

Na sexta-feira, ainda deu para conhecer o Teatro Sá da Bandeira e ter umas visões da Torre dos Clérigos e da casa da Música. Mas melhor do que tudo isso, mesmo sem ter chegado a tempo de ver a ATITUNA “acontecer” no festival da Tuna Feminina do ISEP, deu para estar com os amigos, para ouvir musiquitas, para dançar, para rir, sorrir, estar e ser…

E para, como já não acontecia há muito tempo, detestar a hora de ir embora.


No sábado, nada de dormir que há deveres de madrinha a cumprir. Depois do almoço tardio há Porto…. De Honra! Conheci a Faculdade de Letras (o mínimo essencial) para participar do início do festival III Letras Sentidas – a tarde de convívio. Senti-me brutalmente bem recebida e “é tão bom” ver caras conhecidas assim… Fizeram-me sentir parte da “família” e eu gostei. O festival teve lugar no estúdio 400, na Foz (até pareço uma entendida na matéria), e foi rápido porque quando nos divertimos parece sempre que o tempo passa a correr. Houve musiquitas, mimos, sorrisos e lágrimas… Para mim, não houve festa mas houve algo bem melhor do que isso… O fim de noite fez-se no “Presuntinho” (?), lá para os lados da Ribeira, e foi divinal. Rapazes (isto vai soar mal): “Que nunca vos doam os dedos!”.


Momento impagável – a minha música favorita rematada com um:


Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver


e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
p’ra receber daquilo que aumenta o coração”


Como gaja lamechas que sou, como me preocupo demais e ligo a todos os detalhes, tenho agradecimentos a fazer (só porque sim, gosto de o fazer)…


Às meninas de Letras (Patroa, Mitó, Sofia, Elsa, Cátia, Inês e todas as outras que me envolveram nesta festa como se eu estivesse em casa): Obrigada por tudo, foram impecáveis comigo e eu era só turista!

Ao pessoal da Antituna: Podia viver sem vocês? Podia, mas não era a mesma coisa.


Aos músicos de sábado à noite: Houve momentos simplesmente lindos! Ia jurar que se encontram todos os dias para ensaiar e dar espectáculos magníficos assim e encantar as donzelas… Porque resulta!


Panamá, Carolina e Bruno – companheiros de jornada: Adoro a vossa companhia e a vossa paciência (ou a falta dela)!


Para terminar, visto que não são 4h12 da manhã, ninguém está a falar de acordes dissonantes e por escrito isto sai sempre afinado:


No Porto, estes dias eu FUUUUIIIII… FELIZ!

2 de abril de 2010

E nesse mesmo fim-de-semana...

Em Grândola... O I Vila Morena!

 


 

Só descobri agora, passado um mês, mas ainda assim este tipo de conquistas faz-me feliz!

 

Uma vez por ano (assim espero), vou poder juntar o útil ao agradável!

28 de fevereiro de 2010

1540 kms depois...

Há um pouco mais deste Portugal em mim!

A maluqueira familiar começou em Grândola, às seis da manhã do dia 26, sexta-feira (sim, porque o chefe deixou-me usufruir da sexta-feira) com o carro entupido de tralha e uns desejos reprimidos do tipo "não posso voltar para a cama só mais um bocadinho!?".

Primeira paragem, nas raposas (uma qualquer àrea de serviço na A23) para dar uso, pasmem-se, ao parque infantil Sorriso

Segunda paragem, Penhas da Saúde.

Não sei bem como mas dedicamo-nos a fazer um boneco de neve (era esse o propósito da viagem, o meu sobrinho nunca tinha visto a neve) e ficou lindo, brincámos, rimos, caímos, rimos mais... Estava um dia lindo, sem vento, com sol e foi mesmo muito bom!

Almoçámos por Manteigas e rumámos às Penhas Douradas e, por lá, não havia neve Triste Optámos por seguir viagem. Gouveia - Celorico da Beira - Vila Nova de Foz Côa - Vila Flor - Mirandela.

O segundo dia - Mirandela - Carrazeda de Ansiães - Parambos (a aldeia mais sportinguista de Portugal)-TUA- inversão de marcha - Macedo de Cavaleiros - Bragança - inversão de marcha - Mirandela. Passeios de carro que o mau tempo tramou-nos, mas ainda assim muito melhor do que ficar em casa.

Terceiro e último dia Triste - Mirandela - Vila Nova de Foz Côa - Celorico da Beira - Seia - Sabugueiro - "Sem correntes não pode ir à Torre, desça por ali".

Sem sol, frio horrível, vento cortante, nada de brincar na neve.

Loriga - Vasco Esteves de Cima e de Baixo (resta saber de quem) - Tortosendo - A23 - Grândola.

Para recordar...

As paisagens a perder de vista e de perder o fôlego, no Verão devem ser 50500 vezes mais espectaculares (um dia tiro essa dúvida Piscadela);

As amendoeiras em flor de flor branca ou flor cor-de-rosa ("tal como as tuas filhas uma meio loira e outra morena");

A posta mirandesa (um desejo reprimido há já algum tempo) e o bom vinho;

Os rios - o Zêzere, o Tua, o Sabor e o Douro (desta vez vi todos!);

E todos os momentos partilhados em família, com mimos, stresses, amuos, alegrias e parvidades!

Fez-me bem à alma por todos os motivos e mais algum... Não sei porque não o faço mais vezes, talvez porque a parte que implica sair do carro me incomoda um bocado (gosto mesmo de ficar só a disfrutar do que tenho pela frente)... Talvez seja altura de mudar...

10 de janeiro de 2010

Chuva

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade






Eu tenho saudades... muitas!