Foi desta! Fui ao Porto por opção e vi o Douro!
Depois de um dia de trabalho, três (longas) horas e meia dentro de um comboio e muita impaciência cheguei à Campanhã para poder gritar “Eu estou no Porto!”. Três anos depois de ter dito “um dia volto e vejo o rio” o desejo foi concretizado.
Na sexta-feira, ainda deu para conhecer o Teatro Sá da Bandeira e ter umas visões da Torre dos Clérigos e da casa da Música. Mas melhor do que tudo isso, mesmo sem ter chegado a tempo de ver a ATITUNA “acontecer” no festival da Tuna Feminina do ISEP, deu para estar com os amigos, para ouvir musiquitas, para dançar, para rir, sorrir, estar e ser…
E para, como já não acontecia há muito tempo, detestar a hora de ir embora.
No sábado, nada de dormir que há deveres de madrinha a cumprir. Depois do almoço tardio há Porto…. De Honra! Conheci a Faculdade de Letras (o mínimo essencial) para participar do início do festival III Letras Sentidas – a tarde de convívio. Senti-me brutalmente bem recebida e “é tão bom” ver caras conhecidas assim… Fizeram-me sentir parte da “família” e eu gostei. O festival teve lugar no estúdio 400, na Foz (até pareço uma entendida na matéria), e foi rápido porque quando nos divertimos parece sempre que o tempo passa a correr. Houve musiquitas, mimos, sorrisos e lágrimas… Para mim, não houve festa mas houve algo bem melhor do que isso… O fim de noite fez-se no “Presuntinho” (?), lá para os lados da Ribeira, e foi divinal. Rapazes (isto vai soar mal): “Que nunca vos doam os dedos!”.
Momento impagável – a minha música favorita rematada com um:
“Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
p’ra receber daquilo que aumenta o coração”
Como gaja lamechas que sou, como me preocupo demais e ligo a todos os detalhes, tenho agradecimentos a fazer (só porque sim, gosto de o fazer)…
Às meninas de Letras (Patroa, Mitó, Sofia, Elsa, Cátia, Inês e todas as outras que me envolveram nesta festa como se eu estivesse em casa): Obrigada por tudo, foram impecáveis comigo e eu era só turista!
Ao pessoal da Antituna: Podia viver sem vocês? Podia, mas não era a mesma coisa.
Aos músicos de sábado à noite: Houve momentos simplesmente lindos! Ia jurar que se encontram todos os dias para ensaiar e dar espectáculos magníficos assim e encantar as donzelas… Porque resulta!
Panamá, Carolina e Bruno – companheiros de jornada: Adoro a vossa companhia e a vossa paciência (ou a falta dela)!
Para terminar, visto que não são 4h12 da manhã, ninguém está a falar de acordes dissonantes e por escrito isto sai sempre afinado:
No Porto, estes dias eu FUUUUIIIII… FELIZ!
1 comentário:
e agora o presuntinho é o que está a bombar :)
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