It seems like someone has a new access to the world wide web.
“I’m back and ready to go..”
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“I’m back and ready to go..”
“Pois naquele reino tão, mas tão distante, aquele que fica lá longe, longe, mas bué longe, ainda para lá de "nenhures", onde só entra quem tu queres... Onde estás tu, sentada num calhau, à sombra de um sobreiro, com uma mão dormente e gélida, por causa da Abadia de pressão que tens na mão, tão fria que se ouve daqui o "tilintar" dos teus dentes a cada trago que dás (ou será o ranger de dentes, por coisas que te incomodam!?)…
Continuando, ainda sentada num calhau, com uma sweat com capuz vermelha, umas calças de ganga à boca de sino (com adereços metálicos nas bainhas) e uns ténis cor de rosa e pretos (na volta para saíres do reino bué, bué longe, em caso de emergência... ou simplesmente por solicitarem a tua presença!).”
P e A, PA;
P e A, PA com um U, PAU;
P e A, PA, com um I e um O, PAIO.
Podiam ser palavras soltas, recordações de criança que aprende as primeiras letras, podiam ser saudades de realidades que já não são a minha… Só que não!
“Era uma vez uma ex-princesa que vivia num reino muito estranho, pois nessa terra distante todos os aldeões viviam de cabeça baixa e ar soturno. A ex-princesa não podia ser excepção e quando sucumbia à tristeza chorava, chorava, chorava durante horas e as suas lágrimas chegavam a fazer covas no chão e formar riachos que começavam aos seus pés e seguiam imponentes pelos campos fora.
Nesse reino, viviam três cavaleiros destemidos, o Alto, o Baixo e o Domeio, também de cabeça baixa e ar soturno, mas que conheciam bem os poderes do sorriso da ex-princesa. Apesar de ser um segredo muito bem guardado, porque só era conhecido por quem ousava penetrar na floresta mais escondida e tenebrosa do reino, os três cavaleiros tinham alcançado a sabedoria e sabiam que o sorriso da ex-princesa, para além de ser lindo e maravilhoso, tinha propriedades medicinais e a capacidade de contagiar todos em seu redor.
O cavaleiro Domeio já tinha encontrado uma passagem secreta para fugir do reino e andava cansado demais para fazer o que quer que fosse com essa sabedoria. O cavaleiro Baixo achava que tudo era uma questão de tempo e o sorriso da ex-princesa iria despoletar por si só quando menos se esperasse, até porque gastava toda a sua energia a tentar seguir o rasto do Domeio para tentar a sua sorte num reino distante. Só o cavaleiro Alto se mantinha ali e tentava, a todo o custo, arrancar sorrisos à ex-princesa, na esperança de a salvar de todos os males do reino e voltar a viver num reino de pessoas felizes.”