31 de dezembro de 2013
27 de dezembro de 2013
Feliz Ano Novo - 2014!
24 de dezembro de 2013
22 de dezembro de 2013
17 de dezembro de 2013
Tonto de ti - Azeitonas
Ou me deito com o grão na asa
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
Ou como quando andava nos carrinhos
Do senhor de Matosinhos
Perna à banda, bamba assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tanto que eu às tantas fico tão, tonto de ti.
Como quando me negaste um beijo
Na noite do cortejo
Fico zonzo, zonzo assim só de me lembrar
Ou como daquela vez na escola
No recreio a cheirar cola
Fico tonto, zonzo assim só de me lembrar
E agora, quem me diz onde é o norte?
Se fui tonto em tentar a sorte
Com quem não tem dó de mim
Tento há tanto tempo que ando tão, tonto de ti.
Tonto de ti. Tonto de ti.
Gosto de Azeitonas!
16 de dezembro de 2013
Uma gaja...
11 de dezembro de 2013
9 de dezembro de 2013
Beneath Your Beautiful - Labrinth and Emeli Sandé
8 de dezembro de 2013
Celta 2013
Depois de alguns anos amarrada ao contexto familiar de “o meu sobrinho vai fazer a festa de aniversário nesse fim-de-semana”, libertei-me e eliminei mais um item da minha lista de “coisas que ainda quero fazer”: fui a Braga assistir ao Celta.
Fiquei rendida ao Theatro Circo, senti uma certa magia no ar (que seria um tema para o festival bem mais simpático ainda que com menos potencial que o deste ano: “Azeiteiro”) e percebi que aquele espaço é logo meio festival.
A TOCA (do Coelho), assim se chamava o espaço que acolheu os dois dias de festa pós-festival, convenceu-me por concentrar uma imensidão de possibilidades num sítio só... Dava para dançar, dava para conversar, dava para beber finos, dava para ouvir musiquitas... E até dava para fumar, em modo solidariedade, sem ter que se sair para a rua, para o frio.
Braga tem igrejas em cada canto mas, para quem não conhece a cidade, o desafio é mesmo encontrar uma esplanada ao sol (numa tentativa de lidar melhor com o frio). Para compensar, há a questão do sotaque (porque eu vou achar sempre que lá em cima se fala a cantar e adoro isso) e não me vou cansar de dizer que o ar que se respira por ali é diferente, bem fresquinho mas muito mais leve. Num fim-de-semana de fuga às rotinas é isso que se quer.
Ainda tive tempo para conhecer pessoas novas e matar saudades das que já conheço... Soube-me imensamente bem. Voltei de Braga revitalizada. Obrigada!
6 de dezembro de 2013
5 de dezembro de 2013
Não está a ser fácil I
Apercebo-me que, já por duas vezes, dei comigo a rastejar aos teus pés e a implorar que voltasses para mim. Sem sucesso. Cheguei ao cúmulo de te ver nos braços de outra e afastar-me em silêncio. Não aguento mais. Confesso. Não dá mais. Desisto.
3 de dezembro de 2013
Mundopardo U>Rock
Parece que foi ontem que a primeira música deles tocava em modo automático aqui no meu blog e agora eles já fazem (mini) atuações na “minha” capital, no código postal certo (ou não)... Gosto muito!
Nota importante: Era para existir aqui uma foto bonitinha dos meninos roubada descaradamente do facebook via google (este sim o melhor amigo da mulher) mas a falta de jeito é coisa para me atacar de quando em vez e não vai dar. O momento em que este blog se iria encher de carinhas larocas foi adiado.
1 de dezembro de 2013
Momento relax
27 de novembro de 2013
Desfolhada – Simone de Oliveira
23 de novembro de 2013
Escolhas
21 de novembro de 2013
Carta de amor
20 de novembro de 2013
Quem de nós dois - Ana Carolina
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer que amo mesmo
Está ruim p'ra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa p'ra não te encarar
P'ra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não estou nem aí p'ra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Música: Gianluca Grignani / Massimo Luca
Letra: Ana Carolina / Dudu Falcão
17 de novembro de 2013
15 de novembro de 2013
Não está a ser fácil
Cheguei a casa e o silêncio, total, era aterrador. Procurei por sinais de ti e nada. O coração veio parar-me ao pé da boca e senti-me, de novo, pequenina e desprotegida. Não tive forças para lutar e refugiei-me nas minhas leituras tanta vez adiadas. Estou grata por tanto livro que empilhei na esperança de “um dia...”.
Dia 2 – A paz podre
Jantei como não o fazia há muito tempo, em casa, à mesa, sem pressas, sem preocupações, sem dar por mim ansiosa a tirar-te toda a loiça suja da frente... Sem ti! Só eu e a minha refeição, com pratos, talheres e tudo. Foi estranho, já nem me lembrava como era essa coisa de comer sozinha. Depois, rendi-me ao encanto do romance que agora comecei a ler e já vai quase no fim (sim, gosto de ler romances vá-se lá perceber porquê). A Sveva cativou-me à séria e ainda bem, mantém-me distraída.
Dia 3 – O cansaço
Hoje não quis saber de nada, cheguei e enfiei-me na cama, vestida e calçada, tal como estava. Pouco tempo depois o telemóvel tocou e deixei-me ser desencaminhada. Luto adiado!
Desejos para o fim-de-semana: não dar em louca (porque tudo mas tudo me faz pensar em ti) e sobreviver a um festival de gajas só para ver uns mocinhos jeitosos e simpáticos :)
12 de novembro de 2013
O pior aconteceu
Estava enganada. Deixaste-me, sem mais nem porquê, desamparada. E resta-me assumir que não sei como vou viver sem ti, não estou preparada...
10 de novembro de 2013
Teorias de uns fins-de-semana
No fim-de-semana passado fui até Setúbal. Perdi muito daquilo que realmente queria ver e, quando dei por mim, estava a ver um pedido de casamento a uma grandolense! Nada de novo no mundo das tunas, dos tunos, do romantismo da idade da pedra (que ainda existe em algum lado) com serenatas e do gesto bonito “bem piroso e lamechas como o amor deve ser”. E sim, gosto muito dessas coisas, continuo a render-me nesses momentos e, nesses minutos, volto a acreditar no amor e depois… Acordo para a (minha) vida!
Neste fim-de-semana vim à terrinha. Apanhei uma Feira de Chocolate que nem sabia que ia existir, onde até os coleguinhas do trabalho vêm passear, e “rendi-me” a um concerto do Toy (depois de uma confraternização familiar e umas garrafas de Gancia eu acho que qualquer concerto cai bem). Aprendi imensas coisas, didácticas claro, com as letras das músicas das quais, felizmente, só conhecia o refrão e nem era um conhecimento em pleno e confesso que senti medo que ainda saltasse dali uma qualquer declaração de amor mais directa. Mas fiquei “estupidamente” triste quando percebi que ele não ia cantar “a culpa não foi minha tu é que querias festa”
8 de novembro de 2013
Quero Que Vá Tudo P’ró Inferno – Roberto Carlos
De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
Se você não vem e eu estou a lhe esperar
Só tenho você no meu pensamento
E a sua ausência é todo o meu tormento
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá p’ró inferno
De que vale a minha boa vida de playboy
Se entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá p’ró inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá p’ró inferno
4 de novembro de 2013
3 de novembro de 2013
2 de novembro de 2013
1 de novembro de 2013
Modo gata
Assanhada, com os músculos contraídos, garras de fora e o pêlo eriçado…Acho bem que me dêem muita tanga para me amansar e começar a ronronar!
29 de outubro de 2013
Quatro dias
Agora já não me parecem quatro looooonnnggooss dias… Foram promovidos a um dia interminável e três dias memoráveis
Este XIII FesTA foi o meu primeiro Festival de Tunas do Atlântico, foi a desculpa para pagar uma promessa que tinha já 4 aninhos e voltar a botar os pézinhos na linda ilha da Madeira, foi a melhor forma de iniciar este ano lectivo no que diz respeito à minha (suposta) “doença”… Dizem que a crise também chegou à organização deste excelente festival mas eu não vi nada! E só tenho a agradecer tudo aquilo que me proporcionaram durante estes quatro dias.
É terça-feira, estou longe de me sentir recuperada (os sonos continuam trocados e o regresso à rotina não dá descanso), mas trouxe nas minhas malas de eleição, a memória e a alma, carradas de coisinhas boas daquelas que costumo encontrar apenas nos festivais em que me sinto em casa, rodeada por pessoas de quem gosto. E isso sabe bem e faz-me sentir que, apesar dos momentos em que me apeteceu refugiar-me no aconchego do lar (apenas por comodismo que não me sinto velha nem cansada, estou só sem paciência), ainda vale a pena fazer certos sacrifícios.
Aproveitei e atestei a dose de abraços e gargalhadas (daquelas genuínas que damos mesmo com vontade)… Chorei quando me apeteceu, comovi-me a ouvir as musiquitas de que gosto verdadeiramente, diverti-me, sorri, actualizei-me, conversei, bebi Brisa (até pela palhinha), cantei, ganhei uma rosa da Rosa… E fui muito feliz a ver um festival sentada nas escadas de um auditório (há quem não goste mas, para mim, o corredor é o melhor lugar). Não dancei Nem me enfrasquei, nem fiz o meu papel de turista!
Disseram-me o que me dizem em tanto código postal “o que acontece na Madeira fica na Madeira”, mas não é por isso que eu deixo de ser eu, igual a mim mesma, carregadinha de certezas e convicções. Portanto, este meu relato sofre apenas a minha típica censura (eu queria mesmo muito escrever que só os giraços dos solistas deram logo um brilho diferente à ilha mas é capaz de não ser de bom tom)
Obrigada Hugo, Marta, Félix, Vítor, Xico e tantos outros que tornaram estes dias numa experiência única com saldo francamente positivo!
24 de outubro de 2013
23 de outubro de 2013
Menina Caloira – Copituna d'Oppidana (Tuna Académica da Guarda)
21 de outubro de 2013
(Des)tralhar
“É desprendermo-nos das coisas de que não precisamos e viver de uma maneira mais leve. Nós, portugueses, somos muito agarrados às coisas: somos tralhistas e deveriamos ser sucateiros. O tralhista acumula, o sucateiro recicla.”
“Vivemos todos com muita tralha. Uma coisa que não está a ser usada – mesmo um livro – é um desperdício. Ocupa espaço, gasta energia e custa a guardar, limpar e transportar quando se muda de casa. A tralha sai cara.”
Estes são dois parágrafos, de uma mesma crónica, de Miguel Esteves Cardoso que constam no livro “Como é linda a puta da vida”. Estes são dois parágrafos que me dizem muito, ou nos quais, me revejo. Estes são dois parágrafos que me “gritam” que as energias estagnam à nossa volta porque nós deixamos, acumulamos. Estes são dois parágrafos que me lembram que me cabe a mim mudar, se for esse o meu desejo.
20 de outubro de 2013
Frango agridoce com cogumelos e ananás
Há imenso tempo que não me dedicava à culinária, que isto para mim é coisa que exige tempo e dedicação, mas surpreendi-me, era uma aventura que andava a adiar mas até correu muito bem e pareceu-me digna de registo (mais que não seja para ter a receita a jeito numa próxima vez).
Ingredientes
- 3 peitos de frango
- 1/2 cebola
- 4 rodelas de ananás de lata
- 1 lata de cogumelos
- 1 colher de sopa de farinha Maizena
- 2 dl de calda de ananás
- 4 colheres de sopa de polpa de tomate
- 3 colheres de sopa de vinagre de sidra
- 3 colheres de sopa de açúcar amarelo
- 2 colheres de sopa de azeite
- Sal e pimenta a gosto
Preparação
Cortar o peito de frango aos cubinhos, temperar com sal e pimenta. Escorrer bem os cogumelos. Cortar o ananás e a cebola em cubos e reservar. Para o molho, dissolver a Maizena na calda do ananás. Juntar a polpa de tomate, o vinagre e o açúcar e misturar bem. No Wok (ou frigideira mais alta), deitar o azeite e levar ao lume com a cebola, até esta ficar loirinha. Juntar os cogumelos e deixar fritar. Juntar o frango e deixar cozinhar até estar dourado, mexendo sempre com uma espátula. Juntar o ananás e deixar saltear durante mais 3 minutos. Regar com o molho preparado, deixar ferver e engrossar um pouco, mexendo sempre.
Adaptado daqui só porque a Rute (por altura da feira de Agosto) deu a dica do vinagre com a calda de ananás
19 de outubro de 2013
Sabe bem
Já não me lembrava o que era fazer uma espera a alguém. Já não me lembrava o que era impor a minha presença a alguém. Tal como já não me lembrava como era rebolar numa cama que não a minha. E já não me lembrava o que era partilhar tudo sem ter que partilhar nada.
Gosto de ter “os meus” por perto e sentir-me perto, gosto de partilhar pequenos grandes nadas, gosto de ser apenas uma boa ouvinte quando o ideal (não sei bem para quem) seria despejar o (meu) saco, gosto de gastar assim o meu tempo, gosto de ser cúmplice e, às vezes, até gosto de ser só mais uma.
De vez em quando, gosto mesmo muito de partilhar o meu tempo a não fazer nada e gosto mesmo muito de ser uma empata (é bom sinal). Obrigada!
16 de outubro de 2013
Saltar fora
Hoje, li uma crónica deliciosa datada de Novembro de 2010 mas, como sou e serei sempre defensora da teoria “para bom entendedor meia palavra basta”, abro uma excepção e não vou partilhar (à descarada) o link da mesma.
E porquê? Porque o meu farmacêutico favorito ainda lê este blog e pode fazer uma interpretação da crónica diferente da minha e julgar-me por isso e ainda acabo na esquadra a responder a um inquérito digno de uma bela série televisiva e… Dispenso!
14 de outubro de 2013
Nasci, Sonhei, Cresci e Amei – Artur Garcia
Foi deus que dar-me quis
O doce que encontrei
Na vida que me fez feliz
Nasci, sonhei, cresci e amei
Nasci fui criança e sonhei
E à sombra de amor
Foi que cresci e me criei
Sonhei, sonho irreal
Em que era o rei
Que fez do bem seu ideal
Cresci fiz castelos no ar
Desejei ter amor
Tudo corri para te encontrar
Amei, quando te vi
E agora sei qual a razão
Porque nasci
Música: João Andrade Santos; Letra: Mª Manuela Teles Santos
Para o Sebastião…
E também para a Carolina e o Bruno que perdem hoje o direito ao uso do nome próprio para passarem a ser apenas a “mamã” e o “papá”!
12 de outubro de 2013
Round 2
11 de outubro de 2013
10 de outubro de 2013
Galinha
“galinha
s. f. e s. f. pl.
1. Fêmea do galo.
2. [Popular] Coisa muito boa ou muito fácil.
3. Má sorte. = AZAR, DESDITA, INFELICIDADE
4. [Figurado] Pessoa achacada, doentia, descorada.
5. Pessoa que faz muito espalhafato a falar.
6. [Brasil] Mulher devassa.” by Priberam
E a mim que me ocorre tanta definição tão menos simpática!
9 de outubro de 2013
6 de outubro de 2013
Marcas
Conclusão brilhante da minha manhã como doméstica:
Eu até posso tirar de lá o preto, com mais ou menos dificuldade (não é importante), mas a marca já não sai!
Que é como quem diz que a minha mansão está aromatizada em modo lixívia, que o meu pai tinha razão e que eu continuo a odiar paredes de estuque.
3 de outubro de 2013
Orgulho
A minha falta de auto-estima e auto-confiança sempre me tramaram na hora de sentir orgulho nas diversas conquistas que fiz... Ter acabado o cursinho nunca me pareceu um grande feito (apesar de ter sido a única da família directa a fazê-lo). Andar montada no meu “cavalo” branco (leia-se “Renault Clio”), apesar de me deixar muito feliz, também não soa a nada extraordinário. Conquistar a independência e viver sozinha pareceu-me sempre algo importante apenas para mim (talvez porque o papá se recusa a aceitar que tem esta filha com mau feitio que não pactua com as idiotices de ter uma ralação só porque fica bem mostrar alguém ao lado e faz parte daquilo que a sociedade, ainda, espera de uma jovem).
Mas quando toca a sentir-me orgulhosa pelas conquistas daqueles que me rodeiam parece-me sempre que sou das primeiras na fila.
Hoje, li o meu nome nos agradecimentos de uma tese/dissertação/relatório de estágio e, passados tantos anos desde que essas coisas efetivamente fizeram sentido (e o mais comum era agradecer-se à tuna toda para não arranjar chatices), nunca pensei que isso voltasse a acontecer.
A verdade é que, mesmo que o meu nome não estivesse lá (e eu não sabia que ia estar), foi uma leitura que me impressionou e convenceu. Senti-me num daqueles rios de ideias subtilmente encadeadas, onde tudo aparece no sítio certo e na medida adequada, sem grandes floreios, com frontalidade e humildade para reconhecer erros e a inteligência para os tornar aprendizagens relevantes e realçar aspetos positivos. Senti-me feliz por pensar que foi um trabalho muito bem conseguido e que vem defender a minha teoria de “há coisas que não se medem ao metro”.
Ainda há miúdas assim, que nascem em décadas diferentes da minha mas que me vão convencendo com o passar do tempo (e das borgas), que não desistem de mim e conseguem que eu não desista delas, com quem não consegui partilhar nem metade da caminhada (mas fiquei a assistir de perto)... Ou então, há apenas uma miúda assim, que foi minha colega no mestrado em ensino da Matemática, que me fez ler um “testamento” sobre o papel da calculadora gráfica (logo eu que sou meio alérgica à tecnologia) e eu estou muito orgulhosa porque ela conseguiu, ela venceu o preconceito da imaturidade
2 de outubro de 2013
Farmácia
Diz-se que ontem foi noite de fados na Faculdade de Farmácia. Diz-se que os santos da casa não faz milagres. Eu sei que, há uma carrada de anos atrás, de cada vez que a Grande Noite do Fado virava prioridade lá em casa eu fazia uma birra de todo o tamanho porque tinha que ouvir “aquilo” (para não usar nenhum adjectivo idiota que possa ter pensado naquela altura). Sabe-se que eu ontem me diverti imenso, num serão calminho, à minha medida, e conheci os fados quase todos. Eu sei que gosto de fado!
Diz-se que amanhã é noite de tunas na Faculdade de Farmácia. Diz-se que as tunas da casa (A Feminina e a TAFUL) vão estar presentes com mais duas tunas convidadas (a TUIST e a Barítuna). Eu sei que, quer chova ou não, amanhã à noite o meu destino não deve ser outro. Sabe-se que há cerveja, musiquitas e as expectativas estão demasiado elevadas. Eu sei que gosto de tunas!
Assim se comemora o Dia Mundial da Música… Em excelente companhia!
1 de outubro de 2013
29 de setembro de 2013
Resultado
Ainda não foi desta que me tornei na prima da Presidente da Junta
Mas orgulho de prima (muito diferente do orgulho de mãe ou de filha) é algo que não depende dos resultados eleitorais e não se desvanece de um dia para outro e daqui a quatro anos, se decidires que queres viver esta aventura de novo, estarei “lá”.
Para mim és, e serás sempre, uma vencedora (à tua maneira)!
E não, não consigo ver onde nos acham parecidas (porque o feitiozinho da treta não se vê nas fotografias ).
Autárquicas 2013
- Sim, e depois!? Tu nem sequer gostas de política!
- É a minha primeira vez…
Este ano, o conceito de ir votar é completamente diferente. O voto já não é desculpa para ir a casa dos papás e já não engloba um passeio em família depois de almoço. O voto mudou de código postal e soa agora a coisa de gente grande, de menina crescida. Não sei se gosto muito…
28 de setembro de 2013
27 de setembro de 2013
A paixão - Rui Veloso
25 de setembro de 2013
24 de setembro de 2013
Cenourinhas
Aqui há tempos, numa das animadas conversas de hora de almoço, alguém me perguntou “o que é que faz mover o mundo?” e eu, que ando sempre a sofrer lavagens cerebrais porque sou diferente (leia-se “solteira e descomprometida sem desejos de procriar”), na esperança de encerrar o assunto e evitar mais um sermão gigantesco respondi, sem nenhuma convicção, “o amor!?". “Não Gabi, são os incentivos!”. Pois é, sou tão tótó! Claro que são os incentivos! Nos tempos que correm, como poderia ser outra coisa!?
Ontem, este conceito dos incentivos que me tem vindo a preocupar nos últimos tempos, intensificou-se, materializou-se, assustou-me, fez-me sentir pequenina e saiu pela mesma porta que tinha entrado ao som de um “(ainda) não preenches os requisitos mínimos para me teres na tua vida!”, deixando a porta entreaberta como quem diz “mas podes, e deves, tentar”.
Vi os meus próximos três/cinco anos a passarem-me à frente dos olhos e agora sinto-me assim:
23 de setembro de 2013
Foi feitiço – André Sardet
Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite,
Me guia de dia
E seduz.
Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo
Ir ao fim do mundo e voltar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Olhar em segredo
Só pra eu... te abraçar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...
O primeiro impulso
É sempre o mais justo
É mais verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas
Na volta redonda
De um beijo profundo
Eu...
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...
22 de setembro de 2013
MEO Urban Trail Lisboa 2013
Há convites de última hora que eu vou adorar sempre e não vou conseguir recusar…
Esta caminhada não estava nos planos porque eu nem era para estar por Lisboa mas rapidamente isso mudou. Foram “só” seis quilómetros, em escadinhas, calçadas, ruelas, subidas e descidas, com direito a muita risota, brincadeira, palhaçada, musiquita, corridas, paragens estratégicas e passadas largas, mas a zona histórica de Lisboa tem agora outro brilho
Para o ano há mais (mesmo que não seja para nós )!
21 de setembro de 2013
18 de setembro de 2013
Praias alentejanas em Setembro
Destinos ideais. Paraísos locais. Momentos divinais.
São areais a perder de vista, pintalgados aqui e ali por alguns resistentes que teimam em fingir que o Verão não está a terminar. São imensidões de silêncio, interrompidas apenas pelo rebentar das ondas ou o suave arrastar do mar sobre a areia. São excelentes desculpas para manter a distância (da rotina, dos problemas, das preocupações…).
Recomenda-se!
15 de setembro de 2013
Satisfação
1h 13m 53s
Para justificar o meu sorriso de orelha em orelha!
Foi muito, mas muito, melhor do que eu estava à espera
13 de setembro de 2013
Boa sensação
Voltar a ter um final de tarde de sexta-feira MEU!
Sem pressa de sair do trabalho, com tempo para ouvir (os elogios d)a chefe, com motivação para pedalar como se não houvesse amanhã, com os meus chuveiros de eleição e paciência para secar/esticar o cabelo, a pseudo-jantar e sofazar, a ler tudo o que deixo em atraso que a internet têm ao meu dispor, a divagar…
Não ter horários sabe tão bem!
12 de setembro de 2013
Bomba Relógio – Sérgio Godinho
O teu amor quando palpita
verdade seja dita
põe rastilho no meu peito
trinta batidas num só beijo
sem defeito.
Feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
o teu amor passa ao ataque
feito tac e tic
o teu amor rebenta o dique
feito tic e tac
eu à defesa ele ao ataque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio
O teu amor quando palpita
verdade seja dita
faz-me atrasar os ponteiros
como a ostra esconde a pérola
aos viveiros.
Feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o coração um baque
feito tac e tic
pérola solta-se a pique
feito tic e tac
faz-me o corpo todo um baque
e toca e foge e toca e foge
é uma bomba relógio.
11 de setembro de 2013
E depois do adeus – Paulo de Carvalho
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
Letra: José Niza; Música: José Calvário
A Rute diz que a minha música é esta. Eu não discordo mas continuo a achar que é esta outra. Agora há quem ache que esta aqui é mesmo a mais indicada… Fico dividida!
10 de setembro de 2013
Musiquinha – Deolinda
Está tudo morto, não?
Não há motivação!
Nada acontece,
Está tudo à espera,
Está tudo encerrado, não?
Não há mais vibração,
Ninguém se mexe.
Que grande seca, pois...
Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.
Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.
Está tudo em ruínas, não?
Não há renovação!
Ninguém se inquieta,
Tudo embrutece,
Está tudo inquinado pá.
Não temos salvação,
E esta conversa já me aborrece, e...
Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda
Põe a musiquinha e abana essa anca.
Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.
Abana quem pode,
Abana quem deve,
Abana quem sabe,
Abana quem esquece,
Abana quem pensa ou evita pensar,
Abana o bem para se pôr a abanar.
Abana o pai,
Abana o mãe,
Abana o velho,
O novo também,
Abana por bem,
Abana por mal,
Abana quem diz,
Que abanar é banal.
Abana o da frente,
Abana o de trás,
Abana o dali,
Abana os de cá,
Abana também se me vires abrandar,
Abana-me bem para eu te abanar.
9 de setembro de 2013
Avante 2013
Estava enganada em relação à Festa…
Percebo agora que a Festa do Avante vai ser sempre um local de encontros imediatos. Mas há encontros, inesperados, que são simples e brutalmente deliciosos (como um conhecido do Festival de Músicas do Mundo, um grande amigo dado para as politiquices, antigas féfes que gosto mesmo de rever, um primo por afinidade, o grupinho de malta da Estuna, TASCA e Sadina…) que compensam todos os outros menos interessantes.
Música houve imensa… Confesso que deixei, conscientemente, que me passasse ao lado grande parte da Festa para poder atestar os meus níveis de musiquinhas. E soube tão bem! Tive direito a estilos completamente distintos, desde a Orquestra Sinfonietta de Lisboa a Batida, desde Stonebones and Bad Spaghetti a Dazkarieh, desde Sérgio Godinho a Xutos e Pontapés… Apanhei não sei quantos concertos a meio e perdi a paciência para outros tantos. Mas valeu a pena, desliguei por completo para este banho de cultura. E consegui dançar, pular, exorcizar, rir e brincar (meditar é que acho que não) ao som da Carvalhesa
Convém dizer que o Litoral Alentejano é excelente! Se colocarmos de lado o cansaço (que torna as pessoas chatas e rabujentas), se premiarmos o bom gosto e se valorizarmos os “amigos, companheiros, camaradas” simplesmente porque “a vida é feita de pequenos nadas”, então o Litoral Alentejano é o destino certo. E guardo o desejo que um dia, porque eu sou mesmo uma crente, vejam a Festa com os mesmos olhos calmos e descontraídos que usei este ano!
Dizem que “a vida são dois dias, a Festa do Avante três”! Mas eu juro que se houvesse mais um, só me arrastava até lá a balões de soro
6 de setembro de 2013
Avante
5 de setembro de 2013
(Des)iludida
O meu gajo traiu-me!
Estou cansada destas histórias que tendem a repetir-se e para as quais já conheço o fim… Eu amo-o muito mas não lhe vou perdoar nunca, não dá, eu simplesmente não sou capaz! Não depois de tudo o que vivemos juntos…
Uma gaja sente uma certa química, apaixona-se, deixa-se levar pela magia, ilude-se e vai baixando as guardas, vai ficando confortável e desleixa-se (infelizmente, há sempre uma fase em que isso acontece). Depois, quando se apercebe que vai no caminho errado, dá tudo por tudo para compensar, esmera-se, produz-se, mima o gajo de todas as formas, dedica-lhe toda a atenção e… Como é que ele retribui!? Deixa-a apeada!
Ninguém merece!
3 de setembro de 2013
(DES)motivação
A “internet” (num qualquer artigo que não consegui voltar a encontrar e com credibilidade discutível) diz que a falta de motivação é culpa do próprio indivíduo, que não identifica os factores que o levam a estar descontente e, consequentemente, não os elimina para exercer aquilo a que se chama auto-motivação.
Ora bem… No que diz respeito a voltar a sair de casa, depois de um dia extenuante, para ir receber o Marco no regresso das férias eu não me sinto desmotivada (“as saudades que eu já tinha”); para ir jantar fora ou assistir um concerto a meio da semana eu não me sinto desmotivada (“logo hoje que eu tenho mesmo de ir”); para fazer planos de fins-de-semana que destroem as minhas reservas energéticas eu não me sinto motivada (“aqui vou eu cheio de pica de Lisboa vou fugir…”); para passar horas a falar sobre coisas idiotas eu não me sinto desmotivada (“quando fala um português falam dois ou três”); para me arrancar da cama e ir para o trabalho (contrariamente ao que seria espectável) eu não me sinto desmotivada (“eu quero ver o sol, eu quero ver a luz do sol”)…
Portanto, não vou dizer que estou desmotivada, sinto que actualmente o meu problema já não é esse (eu preferia namorar o Channing Tatum mas se me dão o Bill Gates, vejo o lado bom da questão e ao menos tenho companhia ), mas o que realmente me incomoda não dá simplesmente para eliminar… Pode dar para contrariar ou atenuar mas não estou a ver como…
Há dias em que nós temos um nuvem negra em cima da cabeça e não somos boa companhia para ninguém, com jeitinho ainda distribuimos a nuvem pelas pessoas que nos rodeiam e, em vez de uma nuvem negra, passamos a ter 50500 nuvens negras todas reunidas no mesmo espaço (o que faz desse um ambiente mesmo ruim para se permanecer). Com as minhas “nuvens” eu ainda sei lidar, mais coisa menos coisa e uns dias a roçar o limiar da loucura, agora com as nuvens de dondocas que nasceram com o rabo voltado para a lua e não conseguem perceber a sorte que têm a coisa torna-se complicada. Seria possível que, assim só por um diazinho, não achassem que os cágados voam e agradecessem por tudo aquilo que quem vos aquece as costas conquistou para vocês!? Agradecida!
2 de setembro de 2013
Eu não sei quem te perdeu – Pedro Abrunhosa
Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
31 de agosto de 2013
A nossa praia
A tinta que não sai da roupa nem das sapatilhas, que já saiu do corpo e do cabelo continua sem me incomodar. O cansaço no corpo por “não fazer nada fazendo muita coisa” e resistir ao calor do Litoral Alentejano também (é sem dúvida uma óptima antecipação para uma noite bem dormida). O stress e a tensão que normalmente tenho acumulados no pescoço perderam-se ao longo da jornada (que adorei!), talvez no rolo da tinta em que depositei demasiada energia
Aqui por casa, onde têm passado semanas e semanas sem que nada encontre o seu lugar, onde a corrida constante contra o tempo se tem feito sentir, tudo deixou de me incomodar, reinam agora a calma, a paz e o sossego. Hoje sou feliz!