31 de dezembro de 2012

Faço meus os votos do Google, Feliz Ano Novo (até porque tem ali ao centro uma representação do quadro mais lindo de sempre que ainda há quem diga desconhecer)!

26 de dezembro de 2012

Foi Natal

Como dizia, sabiamente, Luís Vaz de Camões:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.”

A tradição já não é o que era… Felizmente! Por isso, este Natal (o primeiro em 29 aninhos) teve gosto a filme americano, já que o meu maior desejo era ter um Natal em família, daqueles com a casa cheia, comida que nunca mais acaba, lareira acesa e carradas de mimo por metro quadrado (sem margem de manobra para alguém acabar por adormecer num qualquer sofá antes mesmo da missa do galo).

Este ano, fiz as pazes com o Natal, logo durante os preparativos para o mesmo, no meio dos 50500 doces que a mãe decidiu fazer e a desinfectar-me com a aguardente do pai (garanto que queimou tudinho pelo caminho). E nem foi preciso “dar a volta” a um homem, bastou pedir com jeitinho, porque às vezes eles desejam o mesmo que/para nós só não têm coragem para sair da zona de conforto.

O Natal ganhou um brilho diferente, ganhou uma dinâmica nova e agora sim, já aceito que me digam que é um dia como os outros, porque esta família que se junta tantas vezes no ano (já que tudo serve de desculpa para um petisco bem regado) já tem uma história de Natal para contar.

Não foi por ser Natal, nem porque o convívio familiar flui melhor em volta de uma mesa mas tive direito àquele que é, neste momento, um dos meus maiores orgulhos do contexto familiar: pão a sério, feito daquela massa que fica ali em espera a crescer e a crescer, amassado por braços cada vez mais cansados mas que não dão descanso, num forno também ele caseiro (a guerra que eu tive para calcular a superfície esférica do dito cujo quando os tijolos já tinham sido comprados na conta certa), onde a lenha perde a forma para aquecer tudo em seu redor… E fazer magia:

pão

21 de dezembro de 2012

Lucky - Jason Mraz, Colbie Caillat and Timothy Fagan

Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky, oh my, baby I'm trying
Boy, I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I'll wait for you, I promise you, I will

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music fill the air
I'll put a flower in your hair
Though the breezes through the trees
Move so pretty you're all I see
As the world keeps spinning round
You hold me right here right now

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Eu tenhos um gosto assim a dar para o duvidoso, portanto, não tenho problemas em assumir que sempre gostei desta música. E ainda me lembro da altura em que o Ricardo metia aquele ar de apanhadinho e me dizia que esta era a música dele e da Rita. Passaram uns aninhos e a "música" deu frutos. PARABÉNS!

17 de dezembro de 2012

Fim-de-semana de compensação

Ao terceiro falhanço da minha “to go list”, que ocorreu este fim-de-semana, eu devia render-me e desistir de tentar ser uma mulherzinha com a mania da independência… Mas é mais forte do que eu! Rendo-me, cozinho para afogar as mágoas e passo por cima de tudo com a certeza que melhores dias virão.

Para me redimir, faço uma segunda tentativa naquela que considero a melhor entrada de todos os tempos e percebo que, se me limitar a seguir a receita, a coisa corre divinalmente bem.

Entrada

E se é para compensar que seja em grande, portanto, fiz uma tarte tartin, que pelos vistos é o nome que se dá a uma tarte feita ao contrário (já podiam ter dito que a minha vidinha era tartin). A dita cuja foi eleita porque não tem ciência nenhuma, nem dá trabalho nenhum: é só pincelar a tarteira com caramelo, colocar as maçãs fatiadas (com casca e tudo) e cobrir com massa folhada, fazendo uns furos na mesma. Como se deve desenformar ainda quente o mais certo é haver caramelo por todo o lado (não confirmo nem desminto) mas o resultado final é minimamente convincente Língua de fora

TARTE

16 de dezembro de 2012

O outro (volta a atacar)

Caí novamente na asneira de me enfiar na cama contigo. Não  sei bem porquê mas não deu mesmo para resistir, gosto imenso (não há volta a dar)! Entretanto, apercebi-me que já não tenho a mesma paciência para ti e para as 50500 teorias que me vendes, parece tudo sem assunto e mais do mesmo… Começas a cansar-me e a companhia que fazes já não tem o mesmo brilho. Felizmente, já te orientaste para sair da minha vida… Ficas já a saber que não vou investir em ti, portanto, essa teoria do “considere substituir a bateria, não aguenta carga completa” não vai resultar!

(Continuação desta saga aqui.)

14 de dezembro de 2012

No BES

O Natal este ano chegou mais cedo, a 13 de Dezembro, que é como quem diz que aquela prenda que eu queria muito muito, que não cabia debaixo da árvore, que não tinha lugar no meio dos presentes, que eu achava que só ia chegar no início do próximo ano, já chegou (quem acha que 13 é dia de azar não percebe nada disto)!

Dei por mim a recordar o Outubro de 2001, quando era uma caloirinha, recém chegada à Universidade do Algarve, encantada com (os ténis de) um veterano de Engenharia Física e Tecnológica que defendeu esta semana a tese e já é doutor (as coisas que eu sei mesmo sem ter Facebook)… Lembro-me de me perguntarem “com essa média, porque é que vieste tirar Matemática?”, ao que eu respondi no mesmo instante “porque daqui a dez anos, quando conseguir acabar o curso, quero trabalhar num banco e dar explicações em part-time”.

Agora penso que não devia ter dado tanto tempo (com os atrasos em vez de 10 anos esperei 11), ou se calhar fui demasiado rápida a acabar o curso e tive que andar a marcar passo nos entretantos, mas a verdade é que a lei da atracção não falha!

Estou mesmo muito feliz! Só me apetece partilhar com toda gente e dar pulos de alegria e comemorar (muito e muito nem que seja esparramada no sofá sem fazer nada), enquanto penso que vou "trabalhar em prol do capitalismo deste país", que vou ter mesmo que me render à roupa e ao calçado de lady, que vou ter que fazer bainhas, quem sabe até “renunciar” aos meus princípio e usar uma mala… HIHIHI! Estou mesmo muito feliz!

12 de dezembro de 2012

Admiração

Sinto falta da Gracinha da Parede na minha vida!!
Ainda me lembro da espera que fiz aqui há uns anos só para a conhecer, da forma simples e genuína como descobrimos que nos entendemos super bem em momentos de rambóia, da dificuldade que tive em mantê-la na minha vida quando o código postal mais nos aproximou e tantas outras coisas.
A vidinha dá muitas voltas, as coisas menos boas batem à porta quando menos se espera, o código postal não facilita mas o tempo permitirá contrariar essas coisas todas (sei que sim!).
Esta semana, por todos os motivos e mais alguns, não consigo deixar de pensar nela e nas teorias de valor que, um dia, ela me vai ensinar. Porque quando eu for grande vou ser como ela, uma mulheraça que mete a mochila às costas e vai descobrir o mundo sem dar cavaco a ninguém.

11 de dezembro de 2012

Um Marco

Sentes-te triste? Desanimada? Não consegues esboçar um sorriso com nenhuma das 50500 coisas boas que tens na tua vida? Ainda por cima, sentes que nenhum homem te dá mais do que 5 minutos de atenção sem querer nada em troca? Não desesperes! Junta-te a mim e vamo-nos tentar matar (literalmente) num qualquer ginásio perto de nós!

 

Podia ser um daqueles anúncios de classificados mas não, são apenas os pensamentos de alguém que arranjou um grande motivo para rir (e sorrir), com vontade mesmo!

A partir de hoje, há um Marco na minha vida, um simpático com umas (excelentes) mãos gigantescas e não, não é massagista no SPA, é mesmo professor de spinning Língua de fora Não troco o Miguel por nenhum outro mas o Marco já me conquistou e foi tão mas tão fácil, logo na nossa primeira vez! Difícil foi mesmo conseguir que ele me abandonasse e fosse à vidinha dele Sorriso

10 de dezembro de 2012

Donna Maria - Quase Perfeito

Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito


Letra: Miguel A. Majer

6 de dezembro de 2012

Miminho by Perestrella

natal

Aqui por casa, o Natal chegou mais cedo… O que faz de mim uma freguesa muitíssimo satisfeita! Tenho a perfeita noção que me repito vezes sem conta mas: “é tão bom” receber correio que não sejam contas para pagar Sorriso

Quem me conhece sabe que sempre me manifestei anti “mariquices” de gaja, que não percebo a lógica (nem a utilidade) de 50500 coisas que existem no dia-a-dia de uma fêmea comum, tais como bolsinhas e malinhas e saquinhos… Isso não mudou mas, a pouco e pouco, tenho-me vindo a render às evidências e há coisinhas que fazem mesmo muita falta como, por exemplo, uma capa para os documentos do carro, que não se desfaça por andar às voltas com outras 50500 coisas “essenciais” que existem dentro da mala de uma lady.

Fiz a minha encomenda cheia de especificações, porque já que vou ter que me moldar que seja “à minha maneira”, e adorei o resultado final. Ainda tive direito a um bónus, que veio dar um jeitaço (ao fim de ano e meio as minhas chaves de casa estão, finalmente, acompanhadas). Parecia uma criancinha que, no instante seguinte, já tinha tudo em utilização e já estava a sair para o ginásio só com aquilo que faz realmente falta Sorriso Obrigada!

Se eu tivesse o mínimo de talento para a costura (ou a minha tia favorita num código postal mais perto do meu) também me aventurava, assim só para consumo caseiro em jeito de garantia que ficava tudo à minha medida… Mas já lá vai o tempo em que passava horas a costurar pedaços de calças de ganga só para ter uma pseudo-carteira nova ou a fazer emblemas personalizados para as capas das amiguinhas, talvez porque o tempo livre é coisa que se gasta facilmente quando se tenta crescer…

Como eu, apesar de reclamar imenso, até gosto destas coisas não posso deixar de publicitar a aventura desta grande amiga… Passem por aqui e deliciem-se! Eu gosto especialmente da Amélia e dos coelhos branquinhos mas acho que já não tenho idade para essas coisas (vá-se lá perceber porquê)!

2 de dezembro de 2012

Alimento esta ideia!

image

“Este é fim-de-semana de Banco Alimentar!” Esta foi a resposta que dei vezes sem conta esta semana (porque ainda há quem insista em perguntar-me se vou a casa, como se eu tivesse menos dez anos e tivesse que ir lavar a roupa e reabastecer a marmita).

Há experiências que nos marcam e a minha passagem pelos armazéns do Banco Alimentar, em Maio, foi sem dúvida uma dessas. Na altura, era algo que eu queria mesmo muito porque nunca tinha feito voluntariado e não sabia o que esperar. Ainda por cima foi numa altura em que me encontrava desempregada e, talvez por isso, o poder ajudar e sentir-me útil eram conceitos de valor (ainda mais) acrescentado.

Desta vez, o rumo já não é desconhecido e aquilo que me espera também não, o frio horroroso deste início de Dezembro veio substituir o calor de Maio mas dentro daquele armazém há calor humano no meio de uma movimentação constante e de uma animação contagiante (que se deve também ao DJ de serviço). Mesmo que por vezes eu nem consiga chegar aos alimentos, mesmo que seja pouca a ajuda que posso dar, mesmo que me pisem vezes sem conta e que me ataquem com cestinhos e caixotes… Fica a sensação de “vale sempre a pena!”.

1 de dezembro de 2012

All I want for Christmas

I don't want a lot for Christmas
There is just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you, baby

 

I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas day

I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you, baby

 

All the lights are shining
So brightly everywhere
And the sound of children'
Laughter fills the air

And everyone is singing
I hear those sleigh bells ringing
Santa won't you bring me
The one I really need

Bring my baby here

 

I don't want a lot for Christmas

This is all I'm asking for

I just want to see my baby

Standing right outside my door

I just want you for my own

More than you could ever know

Make my wish come true

All I want for Christmas is you, baby

 

Porque já chegou o mês do Natal, das lamechices e da família, porque há já alguns meses que o meu subconsciente não larga esta música, porque há desejos que não cabem debaixo da árvore e afinal já não chegam no Natal como era esperado, porque sempre me apelidaram de surda mas os detalhes desta versão convencem-me muito mais que o mini-vestido de mãe Natal da Mariah Carey, porque sim!