Há imenso tempo que penso em escrever um post verdadeiramente profícuo… De mim, para mim e por mim. E, este momento em deveria estar a escrever um comentário sobre as diferenças entre alfabetização e escolarização e o aparecimento das escolas, pareceu-me o mais apropriado para tentar alcançar esse fim :p
De cada vez que penso em escrever sobre qualquer coisa questiono-me imenso, é que ao fim destes anos todos continuo a ser aquela alminha com o Grilo em cima do ombro (sim, eu sei que isto é Once Upon A Time a mais nesta cabeça) que sussurra: “mas porque te preocupa tanto o que os outros pensam?”.
Queria escrever um elogio a duas das mulheraças da minha vida, para mostrar a toda a gente como umas pandeiretas de fitas compridas deixam marcas, vincadas e duradouras, e amarras mais ou menos visíveis. Para mim, Abril é um mês de grandes mulheres (vá se lá perceber porquê)!
Queria escrever um elogio a um homem que me tira do sério e destrói qualquer uma das minhas tentativas de ser uma gaja compreensiva e paciente, porque me atura todos os dramas e vai buscar pachorra para me aturar nem sei bem onde e, efectivamente, está lá quando eu preciso. Pode parecer ridículo, mas adorei que ele se tivesse dado ao trabalho de me explicar tudo como se eu fosse muito burra e isso me tivesse permitido desenrascar-me sozinha (leia-se “alcançar sucessos em stand by há quase um ano”).
Queria escrever um relato pormenorizado da minha noite de sábado, do “sabor” que tem algo de que realmente se gosta… Não saberia viver sem que os meus sentidos pudessem ser invadidos por tudo aquilo que é, para os meus ouvidos, música.
Queria manifestar as minhas convicções, relativamente a tudo e a coisa nenhuma, neste mundo estranho em permanente mudança, onde aquilo que hoje é certo e merece ser defendido amanhã já não tem qualquer valor e as pessoas parecem mudar de ideias como quem muda de roupa.
Queria estas e tantas outras coisas mas a vida já não é feita de desejos, é feita de acções! Mais ou menos ponderadas, mais ou menos certas, mas concretizadas. Que não se verbalizam, não se descrevem mas que se sentem!
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