28 de abril de 2012

Eu e a inércia

Já lá vai o tempo em que eu até simpatizava, de alguma forma, com a Física, achava os conteúdos interessantes e lógicos e encontrava-lhes sempre um aplicação mais ou menos directa. O problema foi que, na minha primeira aventura pelo ensino superior, percebi que teria uma cadeira de Física pela frente e a simpatia transformou-se em ódio de estimação (já para não falar de alguns físicos ou engenheiros físicos que me passaram pela frente).

Hoje, volto a recordar os conceitos de Física que até me fascinavam e concentro-me naquele que foi sempre o meu favorito: a inércia! Alguém dizia (Newton, se não estou em erro) que, por inércia, um corpo em repouso tem tendência para permanecer em repouso e que um corpo em movimento tem tendência para se manter em movimento. Ora, desta teoria resulta também que é necessária uma maior força para retirar um corpo do repouso do que para mantê-lo em movimento.

A verdade é que estas ideias todas servem-me de consolo! Para mim, é isto que vem explicar o facto de alguém permancer imenso tempo em frente a uma folha em branco… É difícil começar, exige muita força (de vontade), mas quando se começa a coisa até flui direitinho e, com mais ou menos correcções e reformulações, o trabalho vai avançando.

Eu ultimamente ando atacada pela inércia (poderia chamar-lhe preguiça mas não teria nem metade do impacto) e vou ter mesmo que contrariar isso. Portanto, “Força, volta que estás perdoada!”.

1 comentário:

Carolina Mendonça disse...

Ora muito obrigada pela explicação...
portanto não sou preguiçosa, sou uma pessoa cheia de inércia! ;)