8 de fevereiro de 2011

Sentimentos ruins...

Caros leitores,

Hoje apetece-me libertar os sentimentos ruins que me consomem (felizmente, os leitores deste cantinho não serão assim tantos, visto que ainda existe anonimato e privacidade, e já conhecem o mau feitio aqui da je)! Sejam pacientes que eu... já não consigo!

Não percebo porque é que os casais não assumem que gostam de brincar às casinhas!

Para começar, é preciso que se entenda o meu conceito de brincar às casinhas (nada de conotação sexual que isto não é um blog de taradices!)…
Falo dos simples actos como partilhar o mesmo espaço, adormecer a disparatar sobre qualquer coisa sem assunto, acordar na mesma cama, poder preparar o pequeno-almoço para aquela pessoa merecedora dos nossos afectos, partilhar o momento da refeição e passar daí directamente para o sofá para vegetar, a dois, toda a tarde em frente a um qualquer filme… Coisas assim simples que fazem parte da rotina de cada um de nós, nem que seja só ao fim-de-semana.

“Ah e tal, ainda sou muito nova e é cedo para ir viver com ele…” Pois é, claro que a questão da maturidade (não necessariamente em termos de idade) seria uma boa explicação se não fosse o caso de: não fazer sentido nenhum!
É verdade que existem alturas para tudo, fases em que parece tudo perfeito e maravilhoso e todos os passos em frente parecem correctos e fases menos boas em que não adianta nem pensar no assunto mas, se independentemente disso tudo, quando não está ele enfiado em casa dela é ela que está enfiada em casa dele, não percebo o argumento da maturidade…

Esta falta de identidade e convicção ainda me incomoda mais quando, qualquer uma dessas pessoas (ou as duas) tem que dividir casa… “Não, viver sozinhos nem pensar” mas ter mais uma ou duas pessoas a aturar-nos, sempre juntos, faz todo o sentido! Haja paciência!

Claro que, o que passa logo de seguida pela cabeça de qualquer comum dos mortais, é que uma relação forçada ao convívio diário e à partilha de espaço não resulta, e eu sou a primeira a votar a favor deste argumento mas… Se não resulta é porque há qualquer coisa de errado na relação (tudo acontece por um motivo), é porque não tinha que ser… Certo!?

Vamos lá todos fazer-nos à vidinha e pensar que, se afinal ele dorme na minha casa três noites e eu durmo outras três na dele (porque obviamente cada um precisa do seu espaço e temos um dia livre), já nenhum de nós é considerado visita e está na altura de arranjarmos um cantinho para viver juntos, sem estarmos a importunar aquelas pessoas que já passaram por tudo isso e optaram por viver sozinhas mas AINDA têm que dividir as contas para o ordenado chegar até ao fim do mês!

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