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20 de abril de 2022

Revolut(ion)

A "minha amiga" decidiu mudar de vida. Bateu com a porta! Desistiu de aturar mulheres idiotas e inseguras e fez-se à estrada.
Como resultado dessa decisão impulsiva, emotiva e muito pouco explosiva, foi parar numa empresa de homens, numa equipa de homens, num "mundo" de homens (melhor mesmo só se fosse uma empresa de desenvolvimento de um software qualquer para homens de barba rija).
Os mais entusiásticos arriscariam a dizer que ela foi cair onde sempre quis estar, que foi exatamente isso que ela sempre pediu ao universo - homens no contexto laboral, sim se faz favor! Mas... [As histórias parvas têm sempre um mas, não é!?] Porque é que há homens que são uns stressados e ligam o complicómetro com tanta facilidade quanto uma mulher!?
Ela quer acreditar que vai conseguir ser feliz ali, que o inglês universal que não lhe permite fazer-se entender pelo pequeno génio que tem como chefe não será uma limitação, que vai derrotar o síndrome da impostora e atribuir valor e significado à sua presença naquela equipa... Por agora, pairam as dúvidas, a desconfiança e a desvalorização, junto com a vontade de fazer mais e melhor, de aprender e de fazer a diferença. Qual será o prato da balança a ganhar a batalha?

23 de setembro de 2021

Finding a path

"Cat: Where are you going?
Alice: Which way should I go?
Cat: That depends on where you are going.
Alice: I don’t know.
Cat: Then it doesn’t matter which way you go."
Lewis Carroll, Alice in Wonderland