4 de agosto de 2012

Profissão N+1

Acerca do meu contexto profissional, muita gente me atira à cara que ando sempre a saltitar de emprego em emprego; muita gente me pergunta quando é que eu vou parar; muita gente se esquece que se conformou num posto de trabalho que nunca possibilitou crescimento ou realização pessoal com medo de correr riscos… Acabei por me habituar às teorias e, se não me traziam nada de novo, optei simplesmente por ignorá-las. Mas sei que foram essas teorias que me levaram a pensar: afinal quantas profissões é que eu já tive?.

Não foram assim tantas porque, dentro da minha área, fui-me comportando com um pêndulo que percorre diversas posições mas acaba sempre por voltar ao mesmo sítio e, para mim, este é o tipo de histórico de que me orgulho… Acumular experiências diversas, conhecer realidades totalmente distintas, enfrentar desafios e crescer, crescer sempre. Quer estivesse  rodeada de  investigadores, de motoristas de camiões, de psicólogos, de “avozinhas” carentes, de jovens rebeldes ou de administrativos comodistas, aproveitei sempre para aprender um pouco mais (porque reconhecer que as funções que desempenhamos não nos dizem absolutamente nada também é uma aprendizagem Língua de fora).

Lá para o final do mês, está previsto um acréscimo à minha listagem… Vou subir na vida e passar de estagiária a qualquer coisa que não sei bem o que será. Lol. Portanto, por agora, vou fazer como aprendi neste estágio: Viver um dia de cada vez! e comemorar cada uma das minhas conquistas.

Assim:

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E, simultaneamente, com uma tentativa de libertar a minha veia de consumidora não tão compulsiva como eu gostaria. A coisa até correu bem e deixei-me convencer (só) por estas: Ada Gatti; Bershka; Sfera; Taily Weijl (não, não fui à loja dos chineses); Tezenis Sorriso rasgado; Zara.

Tenho  que admitir que esta coisa de ter que andar vestida de modo mais formal não é tão fácil como parece, especialmente quando tenho que ser eu a escolher a minha própria roupa chique porque as consultoras de imagem, apesar de darem dicas muito úteis e válidas, andam todas noutro código postal Piscar de olho E depois tenho também o sentimento de “artificialidade” que me assiste quando olho para o espelho, dentro de conjuntinhos que nem a minha avó vestiria, e me deixa à beira de um ataque de nervos. A verdade é que ando a contornar, dentro do possível, estas adversidades e a tentar fazer de mim uma mulherzinha, sempre ouvi dizer que o hábito faz o monge…

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