Olá, pessoas giras!
[Nota importa: este é o primeiro post de índole pseudo política desta página, mais para exorcismo de algumas réstias de indignação do que, propriamente, para debate de ideologias.]
Esta semana começa marcada pelo impacto das medidas do Sr. *** Trump na minha vida e, dúvidas houvesse, eu não gosto mesmo nada disso.
Para uma comum mortal, habituada a trabalhar para empresas do outro lado do "lago", as americanices sempre foram algo com que soube lidar muito bem e ignorar em medida proporcional. Mas, desta vez, estão a vir-me ao bolso!
Graças à implementação de tarifas, numa tentativa idiota para aumentar a receita interna (para mim, a sensação que fica é que ele quer acabar com as trocas comerciais, visto que, para americanos, vai ficar caríssimo comprar fora da zona com tarifa 0), o meu aumento previsto para o próximo mês foi com os porcos.
Parece-me uma daquelas leituras simples: empresa gasta mais na compra de materiais, se não aumentar preços, vende igual e ganha menos, se aumentar preços, vende menos e ganha menos (já para não falar da instabilidade na carteira de toda a gente que não sabe muito bem o que esperar) e tem que fazer cortes em algum lado. Portanto, felizes daqueles que no meio desta brincadeira de "eu faço o que eu quero nos próximos 4 anos" conseguem preservar os postos de trabalho. Mas não gosto na mesma.
De seguida, vem a brincadeira da declaração do IRS... Que é como quem diz que aqui vive uma deficiente muito rica. Sempre fui aquela miúda que disse "quem me dera a mim pagar IRS, é sinal que recebi bem" e o Universo tem estado bem atento às minhas mensagens (quis uma temporada de baixa, pega cancro; quis um divórcio, pega lá um ano e meio de chatices, quis pagar IRS...). E é o que temos. Como miúda emancipada com venda e compra de móveis, como deficiente a receber ajudas do estado na retenção na fonte, chegou agora a altura de acertar contas. Obrigada, Universo 😉
Na semana passada, tive a oportunidade de participar num Workshop de Medicina Chinesa e fiquei maravilhada (outra vez). Tive mesmo aquela sensação que, no dia em que conseguir trabalhar só para cobrir as despesas do dia-a-dia, vou explorar estas medicinas alternativas (tirar um curso de acupuntura ou ventosaterapia).
É com uma facilidade incrível que me vejo a circular descalça e com roupas largas, numa clínica aquecida, com música ambiente em modo zen, repleta de incensos e velas aromáticas. Portanto, Universo, trabalha aí desse lado também, se faz favor.
Boa semana!!
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