Os primeiros raios de sol entravam pela janela, quando ela se voltou na cama e percebeu que não estava sozinha. Levantou-se, sem fazer barulho, e arrastou-se para fora do quarto, com um sorriso rasgado e um brilho no olhar.
Há anos que não se sentia em paz consigo mesma, despida de preconceitos e preocupações.
Naquela manhã, sentiu que a sua corrida atrás de "coisa nenhuma" tinha terminado. [Não, não tinha nenhum amor antigo nem nenhuma paixão assolapada dentro de casa.] Tinha encontrado, finalmente, a esperança em dias melhores e a convicção que não precisava de mais nada, nem mais ninguém, para mudar o mundo.
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