1 de agosto de 2024

Slow down

Olá, pessoas giras!!

Finalmente, escolhi cuidar de mim (outra vez) e dei o primeiro passo nesse sentido.

A saga de senhora consultora, numa empresa sediada do outro lado do "lago" (que me proporcionou uns belos passeios à Costa Rica e umas estadias únicas num Marriott), chegou ao fim e, com isso, aquela necessidade de colocar um travão nos devaneios mais parvos e fazer a vida resultar.

Como não deve ser novidade, sou uma gaja de paixões e emoções fortes, de sensações levadas ao limite, de pessoas (embora passe os dias a dizer que as odeio porque conseguem sempre inventar mais qualquer coisa para me tirar do sério), que vive em modo permanente com o coração ao pé da boca, e, por isso, bater com a porta e separar as águas será sempre algo difícil para mim. Só que, quando chego ao momento em que a minha sanidade mental é posta em causa, o cenário inverte-se um bocado e dou-me o devido valor.

Ainda assim, mesmo quando sabemos que estamos a fazer a coisa certa, não quer dizer que o caminho se torne mais fácil e, muitas vezes, é preciso ter a coragem de pedir ajuda. Foi isso que eu escolhi fazer, pedi ajuda e confiei.

Não sei se rocei o burnout ou não, se a exaustão é só o meu estado normal nesta fase da vida bi-semanal, mas sei que já tinha vivido algo parecido antes e prevaricar é sempre uma má opção. Portanto, meti-me a caminho e abandonei aquilo que, sabia, não me estava a fazer bem (se o fiz da melhor forma e pelas razões certas ainda estou para descobrir, mas também sinto que agora isso não importa nada).

Como já não fazia há muito tempo (e já julgava nem ser possível), dormi uma noite completa, num daqueles sonos tranquilos e reparadores e sinto-me revigorada, pronta para enfrentar o mundo, os novos desafios e fazer a diferença.

Por agora, a palavra de ordem é "DEVAGAR", que felizmente condiz com o Agosto no Alentejo, sol e calor, férias, descanso, semanas lentas e esplanadas ao final do dia.

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