31 de maio de 2014
30 de maio de 2014
28 de maio de 2014
26 de maio de 2014
Eu, ela e o arrancador
Cheguei a casa e pensei “tenho tempo, portanto, não passa de hoje e tem tudo para correr bem”.
Meti mãos à obra e tratei-lhe da saúde, por uns minutos só existiamos nós, ela e eu, eu e ela... Quando terminei ficou linda, radiante, tinha uns tremores de quando em vez mas toda ela brilhava e isso deixou-me confiante.
Decidi partilhar o feito com o homem da minha vida (“não é que o problema estava mesmo no arrancador”) e ela não me perdou, depois de três horas intensas, quando já não havia mais nada a fazer, cruel e impiedosa deu o seu último suspiro e extinguiu-se.
Valeu a pena!? Não me parece…
22 de maio de 2014
Hoje eu danço
Digo imensas vezes que Ele não dorme (porque é mesmo verdade), Ele dá com uma mão e tira com a outra, que é como quem diria, há uns meses atrás, que as forças do bem têm que estar em equilíbrio no universo e a nós atraímos para a nossa vida aquilo que ela nos dá :)
Cansei-me de apontar o dedo a quem não conseguia definir prioridades e o “castigo” chegou. Ando há demasiado tempo a apagar demasiados fogos (o que soa lindamente), sem tempo, sem ser eu, sem ter tempo para mim, sem tempo de qualidade para mim... E não gosto disso, aliás, detesto isso. Mas já vejo a luz ao fundo do túnel, sei que já falta pouco para isso mudar e agarro-me a essa certeza, entrei em modo prisioneiro e conto os dias para a libertação.
Hoje consegui dormir (a Joaninha e o Joãozinho colaboraram) e a primeira coisa que fiz foi sorrir (quem me tira as horas de sono, de um sono profundo e reparador, tira-me tudo). Hoje eu recomendo-me :)
18 de maio de 2014
De volta às corridas
O horário, o caos para passar a ponte, o calor, o corta-mato, a falta de preparação ou o cansaço acumulado… A banana que me pareceu divinal (e sim, continuo a odiar bananas)!
17 de maio de 2014
15 de maio de 2014
Lisboa
Sempre que me falam em viver em Lisboa o meu primeiro argumento costuma ser “se puderes mantém-te longe, Lisboa não é cidade para ninguém”, depois lembram-me que continuo por cá e já houve alturas em que a minha alma alentejana arraçada de algarvia pensou diferente e fico a pensar no tema.
Lisboa não é uma cidade agitada, não é uma cidade caótica, não é uma cidade stressada, não é uma cidade anti-social... Essas são características das pessoas que por cá passam ou param e nós tentamos atribuí-las à cidade que Lisboa não é. Para mim, Lisboa é, apenas e só, uma grande cidade.
Aqui e agora, para uma menina com a mania da independência sem um ordenado milionário, não dá para sair de casa 10 minutos antes da hora combinada, não dá para estacionar em qualquer lado, não dá para não perder tempo precioso quando se tem que ir a algum lado, não dá para sair com a malta e estar em casa 10 minutos depois, não dá... Para tanta coisa! Esse é o efeito que Lisboa tem em mim que não consigo contrariar...
Aqui tudo me parece longe (“Ah, mas isso é porque vives na Amadora!”, sim, porque é onde consigo pagar uma renda suportável e viver sozinha). A agitação e o stress proporcionam-se porque, como é tudo longe, é normalíssimo andar a correr de um lado para o outro para conseguir fazer tudo o que se pretende. O caos instala-se porque, no meio de tanta corrida, há sempre alguém que se distraí e não avança no semáforo ou bate no vizinho da frente. A vida social condiciona-se, acomoda-se (“Não vou atravessar a cidade de um lado ou outro para lá estar 5 minutos e voltar para casa”), molda-se, trabalha-se como se pode e isso, muitas vezes, implica estar meses sem ver aqueles que partilham comigo o código postal. Mas esta cidade, especialmente quando está bom tempo, tem muita coisa boa...
Hoje desliguei o meu motor, que não anda a carburar tão bem como eu gostaria, e decidi dar um passeio e fazer um piquenique na Avenida da Liberdade. Com o sol a bater no rosto, com a brisa a passar no meio das folhas das árvores e com os carros a circular a conta-gotas, esqueci-me por momentos que estava no meio da cidade e no meio do meu dia laboral... Só o ar que por ali se respira não me convence :p
Dizem que o melhor caminho para nos desapaixonarmos é fixar um ou dois defeitos do objecto dos nossos afectos e fazer deles a nossa defesa, exaltá-los ao máximo (“Não gosto de Lisboa porque aqui é tudo longe!”)... Para nos enamorarmos não há receita (se estou errada informem-me que ainda é capaz de dar jeito), não é um processo assim tão fácil nem imediato, mas vou tentar.
14 de maio de 2014
Também te amo muito ;)
13 de maio de 2014
12 de maio de 2014
11 de maio de 2014
10 de maio de 2014
Excertos de dança
“– O tango é violência – afirmou ele. Um homem e uma mulher procuram-se aflitivamente e, assim que se encontram, fogem um do outro. Voltam a juntar-se e deixam-se de novo. É a dança de um amor sem fim.”
“– É horrível quando não se percebe se ele fugiu mesmo ou se desapareceu porque lhe aconteceu alguma coisa. A incerteza é muito má companhia”
“– A desgraça das mulheres é que vivem em função do homem. Até a mais livre e evoluída não é capaz de passar sem isso. Sabe-se lá porquê! São uns chatos. Inseguros, frágeis, egoístas. Dão a impressão de nos esconderem tudo, mas na verdade ficam eles com tudo e só nos deixam migalhas. E, no entanto, não passamos sem os amar. Quanto a mim, não devias ficar tão angustiada. Ele vai voltar, tenho a certeza. E então vais achar que foste estúpida por teres visto sombras onde só havia sol”
in Lição de Tango de Sveva Casati Modignani