1 de maio de 2013

Ortopedista

Não sei explicar porquê mas sempre achei que os  ortopedistas são todos senhores doutores respeitáveis que vêem a sua experiência reflectida nos seus excassos cabelos brancos. Ontem, esse meu preconceito mudou…

Não gosto de hospitais, não gosto de salas de espera, não gosto de esperas prolongadas… Portanto, qualquer ida minha ao médico está à partida minada de umas energias muito ruins. Mesmo quando ouço (finalmente) o meu nome, esses sentimentos maus não me abandonam porque o que gosto mesmo é daquela altura em que me dispensam e eu posso voltar para casa Língua de fora

Desta vez, eu senti que, de boa vontade, a consulta podia ter durado mais uma meia hora… O senhor doutor ortopedista era um trintão jeitoso, com um sorriso sacana rasgado de orelha em orelha, e perdoei-lhe todas as maldades que ele me fez (odeio que me “testem” os joelhos e tenho pouquíssima resistência à dor) quando me disse que tinha que voltar lá para conversarmos (o quê!? ainda existem homens que gostam de conversar!?). Pois é, parece que há qualquer coisa aqui no meu menisco (esta cartilagem vive entre o fémur e a tíbia, estava à espera de quê!?) e, tal como esperado, lá vou ter que fazer a bela da ressonância magnética para tirar as dúvidas.

Bom bom, no meio disto tudo (não, não foi só o senhor doutor), é que afinal posso voltar à vida activa com menos restrições do que me estava a (auto) impôr, desde que não me meta feita louca numas aulas de step ou comece a correr que nem uma desvairada (estas últimas expresssões podem gentilmente ser substituidas por “desde que não faça actividades com impacto para o joelho”), estou apta para emagrecer (assim só para ser meiguinha) cinco quilos numa semana Língua de fora

2 comentários:

Bruno BaKano disse...

Dizem que o sexo intenso queima muitas calorias e não precisas causar impacto ao joelho ;)

Gabi disse...

Registei a ideia :p