7 de maio de 2013

Eu e as saudades

Se há coisa que eu assumidamente sou é saudosista. Sempre vivi muito mais “no que foi” do que “no que está para vir” (excepção feita para os planos de fins-de-semana de borga e férias e momentos diferentes rodeada de malta amiga), não é defeito é feitio, fui-me moldando assim ao longo dos anos, talvez em jeito de defesa, e contornar isso já começa a dar muito trabalho.

Se há coisa simples e idiota que uma gaja solteira, com a mania da independência, a viver sozinha, por vezes até tem saudades, sem que nunca o assuma, é de cenas de ciúmes (porque a seguir vem a parte melhor que é fazer as pazes).

Hoje não é o dia! Obrigada por amuares, por cruzares os braços e fazeres beicinho, por me fazeres sentir que posso não te ver imenso tempo mas que estás na minha vida, por não me pressionares, por não me cobrares, por me dares o meu espaço e o espaço para “exorcizar” o meu mau feitio, por me ouvires, por tudo e por nada. Sei que não gostas do meu tom abrasileirado mas “te gosto” e por amor uma gaja faz (quase) tudo Piscar de olho

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