20 de maio de 2012

48 horas sem internet – Parte 1

Necessidades de afirmação (ou o mundo dos informáticos)

Neste fim-de-semana, fui matar saudades dos ares do Norte e testemunhar um daqueles momentos bonitos e altamente incompreensíveis a que se dá o nome de casamento.

O Cláudio e a Lena, maltinha fixe das tunas (leia-se “o meu pseudo afilhado da EAISEL e a sua namorada da Viriatuna”), decidiram dar o nó e, como não havia nada mais perto (até há aquela tradição que o casamento deve ser na terra de origem da noiva), escolheram o Mosteiro da Serra do Pilar para esse imponente evento e uma Quinta lá para os lados de Gondomar.

Como o país atravessa um momento de crise, há que gerir bem os recursos e minimizar as despesas, por isso, juntei-me a três informáticos (dois deles que nem conhecia) e rumamos ao Norte para participar nas actividades comemorativas do casamento.

Verdade seja dita, eu nunca mais serei a mesma! Dois dias no meio de informáticos transforma qualquer um…

Há o informático que não sabe mexer no GPS;

Há o que sofre crises existenciais em silêncio e o que as partilha;

Há ainda o informático que consegue ficar preso na casa-de-banho de porta aberta;

Há o que se preocupa em transmitir conhecimentos importantes (como a diferença entre uma ponte e um viaduto);

Há o informático metaleiro (que parece bem mais normal do que todos os outros);

Há o que deixa a namorada à espera para ir para os copos e o que não vai para os copos por causa da namorada;

Há o que tem “problemas para resolver” (será que é uma crise existencial?)…

Moral da história: há de tudo na vidinha de um informático (especialmente conversas estranhas sobre horas passadas em frente a um computador, a trabalhar com diferentes linguagem mais ou menos úteis ou a pagar para jogar uma versão qualquer do World of Warcraft com a qualidade pior ou melhor que a última versão do Star Wars), por vezes não há é paciência para isso Língua de fora

2 comentários:

Bruno BaKano disse...

Gabi, tirando a parte da moral da história, as anteriores notas não são exclusivas de informáticos, isso te garanto.
Eu acho que já não estás é habituada a passar uns dias só com gajos!

Gabi disse...

És capaz de ter razão :p