20 de maio de 2012

48 horas sem internet – Parte 2

O casamento do ano

No “The Daily Wedding”, jornal que saiu em edição especial para o casamento, há uma rubrica dedicada ao signo dos noivos e, uma vez que a noiva é do mesmo signo que eu, fiquei a saber que os taurinos são muito casamenteiros. Ora, eu nunca fui muito fã de casamentos, acho que é o tipo de sítios em que a pessoa só se sente bem se estiver acompanhada, em que o tempo é mal aproveitado/gerido e que os próprios noivos acabam por não desfrutar o momento ao tentar dar atenção a toda a gente (já sei que faz parte mas é chato na mesma). Portanto, fiquei diante de um paradoxo1 e resolvi repensar a questão…

O Mosteiro da Serra do Pilar tem uma igreja e, talvez por se falar tanto na Serra do Pilar (graças ao Rui Veloso), é o tipo de construção que sempre me passou a ideia (errada) de grandiosidade. Achava que seria um espaço gigantesco, à imagem das (poucas) igrejas que eu conheço e, só a sua curiosa distribuição circular, com o altar em que se iria realizar a cerimónia ao centro, fascinou-me. A cerimónia foi toda muito leve (ou não fosse o padre um tuno também), com imensas intervenções do coro (gosto de musiquitas!) e muita simbologia bonita relativamente à união que é o casamento.

Para mim, o ponto alto foi a surpresa feita à madrinha da noiva e ao seu marido, que por terem celebrado os 25 anos de casados tiveram a possibilidade de, entre lágrimas, concretizar o desejo de renovar os seus votos. Foi um momento bonito, mágico, tal como todo o casamento, em que reinou o sentimento de “ainda é possível fazer as coisas resultarem”.

O copo de água teve uma particularidade que me agradou bastante (que dará um post por si só mas não consigo guardar segredo). As mesas tinham nomes de músicas! Ok, ok, já sei que é algo normal nos casamentos… Mas calhar na mesa das “Capas Negras” da Ma’ESTIG’ama Tuna é algo digno de registo Sorriso

Fazendo um apanhado geral do casamento deste fim-de-semana, eu gostei… Muito! Percebi que há mais quem sinta estes dias tal como eu e, nestes casos, conhece-se quem está por perto, “no mesmo barco”, e tudo se torna mais fácil (mesmo que a hora da paparoca nunca mais chegue e o primeiro stock do bar já tenha sido aniquilado).

1 Neste fim-de-semana, também tive a oportunidade de aprender/relembrar o paradoxo do pinóquio.

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