24 de outubro de 2011
"YATTA!"
20 de outubro de 2011
18 de outubro de 2011
8 de outubro de 2011
Hoje é dia de agradecer…
Por vezes, sem que consigamos perceber porquê, há pessoas que entram na nossa vida e se instalam… Não pedem licença para entrar, não partilham a sua história de vida, não justificam o caminho que percorreram para ali chegar e levam-nos mesmo a questionar o que fazem ali e o que temos em comum para que, ceder-lhes esse lugar, faça sentido.
Regra geral, sinto que essas pessoas são, matematica e racionalmente falando, diametralmente opostas a mim… Já não se preocupam com aquilo que os outros pensam porque já se preocuparam demais, já sofreram demais, já conseguiram pronunciar um gigantesco (ainda que por vezes silencioso) “BASTA!” e já não querem saber de mais nada... Mas com o passar do tempo, há algumas que me mostram porque há espaço para elas na minha vida e agradeço-lhes por isso.
Quando elas chegam para conquistar um lugar, aparecem sempre de braço dado (literalmente) com alguém importante para mim e já trazem meia batalha ganha, aquela que transcende o meu direito de escolha. A outra metade ganham-na quando sabem “ser” e “estar” comigo, quando conquistam os meus sorrisos, partilham as minhas crises existenciais como sendo algo perfeitamente normal e, como se isso não fosse suficiente, evidenciam gostar da minha companhia (não acredito que disfarcem bem porque eu não teria pachorra para isso).
4 de outubro de 2011
Fados
2 de outubro de 2011
Interrogação
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! Nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro a olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.