Faz hoje um ano que me preparava para abraçar um novo desafio, em modo "full remote", para uma startup reconhecida.
Nos ombros, carregava o peso de uma fuga apressada e uma insegurança gigante por sentir que o meu caminho não era por ali.
Cedo percebi que não tinha sido a decisão certa, mas as regalias eram boas e, digam o que disserem, assumir um erro é doloroso.
O tempo foi passando e a corda esticou até onde deu. Sem que nada o fizesse prever, eu já não era o perfil que eles precisavam e eu escolhi desistir (a minha sanidade assim o quis).
Faz hoje três meses que me preparava para abraçar um novo desafio, em modo híbrido com duas idas, por semana, ao escritório em Lisboa, num novo hub tecnológico.
Nos ombros, carregava o medo de voltar a viver tudo outra vez, de não estar à altura.
Cedo percebi que não há duas experiências iguais, que há espaço para mim (por inteiro) ali e que posso crescer.
Neste pouco tempo que passou, já percebi que ainda há muita coisa que me passa ao lado mas consigo relativizar e não sofro como antes.
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