Aventura

Ontem foi o dia internacional da dança, como tal, foi dia de experimentar uma aula nova:

Ficou provado que a dança e eu, eu e a dança, temos uma relação complicada!

Conhecer #3

Não sou menina de pedir favores, ou seja, tenho uma aversão gigantesca a pedir ajuda e a assumir que preciso de ajuda mas, como humana que sou, às vezes tenho mesmo que o fazer (regra geral quando estou a ficar mesmo desesperada e não consigo identificar outra saída).

Talvez por isso, ontem foi o meu dia de novas aventuras sem carro (Mas porquê? Que aconteceu? O que foi desta vez?) porque com a brincadeira do bate, repara, bate outra vez, repara de novo fui adiando os miminhos mínimos essenciais e agora senti que não dava mais.

Comecei por conhecer Alfragide a pé, para alcançar uma paragem de autocarros da Carris (valeu-me o Google e as pesquisas que agora já voltei a poder fazer no aconchego do lar) – há que rentabilizar o passe ;) Apanhei um autocarro, o primeiro que apareceu no sentido mais conveniente (visto ser domingo) e dei por mim rodeada por turistas ainda mais perdidos do que eu. Valeu a pena porque “aterrei” direitinha no Restelo, o 714 é o meu novo melhor amigo.

Desta vez, fui (re)descobrir o Museu Nacional de Arqueologia, onde estive há imensos anos atrás e do qual só recordava a sala das Antiguidades Egípcias (as múmias têm disto, ficam na memória) mas, uma vez que o museu evidencia mais as suas exposições temporárias, isso é perfeitamente normal.

Há uma sala com a “África Redescoberta”, que gostei de visitar dada a banda sonora; uma exposição com “O tempo resgatado ao mar” com as principais descobertas da atividade arqueológica náutica e subaquática em Portugal (que, Carolina não leias esta parte, aos meus olhos são apenas cacos); e a Sala do Tesouro.

Nunca fui muito fã de história, porque não encontro ali uma linha condutora que me permita compreendê-la sem ter que a decorar. E a visita a este museu não ajudou nada para contrariar este meu sentimento, não me convenceu.

Para compensar, segui para o Planetário... E ri imenso. Peço o meu bilhete para adulto em modo “domingo de manhã” e a senhora pergunta “mas não tem crianças?”, eu sei bem que a culpa é minha por querer assistir às sessões infantis mas quando ela se justifica e diz “às vezes esquecem-se de declarar as crianças e nós temos que contar com esses lugares” não deu para conter o riso... “Tem toda a razão, tenho uma criancinha aqui no bolso e esqueci-me de a declarar, onde é que eu estava com a cabeça!”

A verdade é que gosto mesmo de ir ao Planetário, a banda sonora por lá também me convence e aquele momento do dia a ver estrelas faz-me sempre lembrar os anos que passei com a cabeça na lua, porque as responsabilidades não eram nenhumas e as preocupações também não, e saio de lá sempre a sentir-me mais leve.

O caminho que fiz na ida tive que fazer no regresso e o 714 não me desiludiu, mas uma coisa é fazer estas minhas “escapadinhas” sem ninguém, outra coisa é ter que fazê-las sem companhia (porque o meu menino é uma grande companhia). Custa um pedacinho, eu até sinto que me faz falta andar mais a pé e no regresso já me divertia imenso a ajudar aos turistas todos, até aprendi que afinal os transportes nos levam mesmo a todo o lado (desde que o tempo não seja uma condicionante), mas tê-lo por perto, enquanto ainda posso e ele se aguenta, dá outro conforto :)

Tu és mais forte - Boss AC

Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer
Sim, acredita num novo amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver

Tu mereces muito mais
És forte, abanas mas não cais
Mesmo que sintas o Mundo a ruir
Quando as nuvens passarem vais ver o Sol a sorrir
A estrada não é perfeita
Apenas uma vida, aproveita
Só perdes se não tentares
E não desistas se falhares
O que não mata engorda
Torna o teu sonho real, acorda
Limpa as lágrimas e luta
Segue o teu caminho e escuta
A voz dentro de ti
As respostas que procuras, dentro de ti
Acredita em ti que tu és
Mais forte e tens o mundo a teus pés

Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer
Sim, acredita num novo amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver

Um dia tudo fará sentido
E vais ver que terás o prémio merecido
És o que és, não és o que tens
A tua essência não se define pelos teus bens
Às vezes as pessoas desiludem
Mas não fiques em casa parado à espera que mudem
Muda tu rapaz
Muda a tua atitude, vais ver ver que és capaz
E nada te pode parar
Os cães vão ladrar e a caravana a passar
O teu sorriso de vitória no rosto
Nem tudo é fácil mas assim dá mais gosto
Quando acreditas a força nunca se esgota
Só a reconheces a vitória se souberes o que é a derrota
Vais ver que no fim acaba tudo bem
Sai à rua e abraça alguém

Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer
Sim, acredita num novo amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver

Balança

E, de repente, encostam-me à parede e perguntam:

O que é que preferes, o Channing Tatum ou o Bill Gates?

E uma pessoa fica dividida entre a paixão assolapada (que passa o tempo a tentar esquecer) em que o coração bate descompassado e as pernas tremem, vivida aos altos e baixos, e a relação estável e saudável que se procura a vida toda, que transmite estabilidade, que pode dar frutos com muito mais facilidade mas que não faz acelerar o metabolismo.

Terreiro do Paço

Estou viciada… Portanto, nada de novo!

Desta vez, o meu vício passa pelas sessões multimédia que têm passado pelo Terreiro do Paço, a que eu carinhosamente chamo de espectáculos de luz.

A primeira tentativa não teve o resultado previsto mas não deixou de correr bem, visto que cheguei ao local previsto no final da última sessão da noite e já não vi nada Valeu pela companhia, pelo passeio e pelo tipo de saída a custo reduzido e num ambiente saudável (como eu gosto!).

À segunda tentativa lá testemunhei que “A Primavera é linda” e é incrível como dou por mim, naqueles 15 minutos, a pura e simplesmente desligar para a vida. O frio nessa noite fez-se sentir, mais do que eu gostaria, mas, tendo em conta que dei por mim parada ao lado do carro (em vez de dentro dele) a meter a conversa em dia durante cerca de uma hora, dou por mim a acreditar que, em boa companhia, tudo se ultrapassa

Facebook

Rendi-me!

Não sei porquê, nem com que propósito ou motivação (porque podia haver uma convicção qualquer bem definida mas não é esse o caso, acho que já foi…) … Sinto que foi para evitar que o fizessem por mim que os candidatos eram cada vez mais

Criei a minha conta no facebook como presente para o meu trigésimo primeiro aniversário… Um daqueles presentes que abrimos e, mesmo a olhar lá para dentro, não sabemos o que vai sair dali!

Ensinamentos na noite lisboeta

SoundSuite

Gosto de musiquinhas! E, apesar de não ser muito dada a borgas nocturnas, quando as musiquitas servem de desculpa dificilmente recuso o convite.

Ontem fui à Fábrica do Braço de Prata, onde não metia os pés desde o ano em que rumei a Lisboa para terminar o curso a fazer um estágio... Muita coisa mudou, é certo, mas a característica marcante permanece: acontece de tudo (em termos musicais) naquele espaço imponente e alternativo.

Fui até lá para conhecer um projeto novo:

Gostei do conceito (numa sexta à noite, depois de uma semana alucinante, este grupo "confortou" a minha sanidade mental) e das musiquinhas... Só a vocalista não me convenceu, porque conheci o projeto com uma outra voz e um outro à vontade que podem ouvir aqui.

Confissão

Passei a noite com outro... E não vou esquecer nunca esses momentos intensos que alimentaram esta paixão efémera mas avassaladora! Gostei do toque, gostei das curvas, gostei da prestação... Enfim, gostei de tudo (só achei que ele bebe demais mas não posso ser excessivamente exigente).

Não te vou pedir perdão, não acredito nessas coisas e, no fundo, sinto que não há nada para perdoar. O compromisso que existe entre nós não é justo (que é como quem diz que tu és meu mas eu não sou tua) mas estou convicta que, apesar dos azares que temos tido ultimamente, tu és o macho da minha vida. Estou feliz contigo, estou feliz por te ter inteirinho e por continuares na minha vida. Podemos tentar manter-nos assim mais um tempo? :)

Fartuna 2014

• Traje azul;
• Voltar ao Algarve;
• Miúdos novos que me chamam pelo nome e me apresentam miúdos ainda mais novos;
• Actualizações (porque as há sempre e convém não dizer porcaria);
• Tunos que questionam o “Académica” no nome de uma tuna feminina;
• Aquela praia, aquele sol e aquele mar azul;
• A emoção;
• A Bela;
• Os meninos de Direito de Lisboa (ou o menino do PTTunas e os seus comparsas);
• O “destino” de capa cor de vinho e sorriso rasgado;
• O André, ou melhor, o Sopas;
• Caloiros da Afonsina a aprenderem a meter conversa com miúdas mas com um atraso de... 10 anos;
• O apartamento XPTO onde vive uma grandolense e a Daniela (obrigada!);
• O excelente festival e as tunas que surpreenderam pela positiva;
• O carinho;
• A Brígida;
• As musiquinhas;
• A Real Tuna Infantina;
• As 50500 gajas jeitosas num espaço destinado à testosterona;
• Os (mega) saltos da Bela e a minha entorse;
• A amizade;
• A rapaziada da tuna anfitriã... Sempre uns queridos e fofos e os maiores ;)

Verdade, verdadinha

Afinal Ele não dorme e as contas saldam-se todas cá em baixo. Mas…

E está um dia simplesmente espectacular em terras algarvias

XVI FARTUNA

Outra super-mulher

E depois as coisas complicam-se... A vida complica... Nós complicamos a vida... E abrimos a porta à tristeza porque os braços não alcançam, nem abarcam, tudo aquilo que gostaríamos.

Hoje, nem que fosse só hoje e por umas horas, queria ser a super-mulher (já agora com o poder extra de teletransporte, se faz favor), queria deixar de lado os medos e os receios e as incertezas e atirar-me de cabeça, queria ser eu e dizer o que penso e o que quero e o que me apetece, queria ser capaz de partilhar uma enxurrada de barbaridades e teorias da treta (sim, destas eu tenho muitas para a troca) que, cada vez mais, fazem sentido para mim...

Hoje magoei-me porque te magoei a ti, porque fui egoísta, porque não pensei duas vezes, porque não quis ouvir/ver o óbvio... Ainda assim, espero que não te esqueças, GOSTO MUITO DE TI!

Vício

Os únicos viciados com quem falo sobre o seu vício são os fumadores. Portanto, já ouvi imensos relatos sobre “deixar de fumar” e sobre “voltar a fumar”. Uma das ideias que facilmente retive é que, quando voltam a fumar após um período relativamente prolongado (que é um conceito discutível porque eles acham sempre que é muito tempo) sem o fazer, o primeiro cigarro lhes sabe mal.

Amiguinhos, podiam ter-me avisado que esse primeiro cigarro é efetivamente horroroso e repugnante, capaz de levar uma pessoa ao desespero, que eu tinha ficado quieta!