...dormir sem ter hora para acordar!
27 de janeiro de 2011
24 de janeiro de 2011
Menino do Bairro Negro - Zeca Afonso
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Tenho saudades de andar uma semana inteira a cantar isto "onde não há pão não há sossego", depois de ouvir a versão da Luz & Tuna, num qualquer festival...
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Tenho saudades de andar uma semana inteira a cantar isto "onde não há pão não há sossego", depois de ouvir a versão da Luz & Tuna, num qualquer festival...
21 de janeiro de 2011
Acumular
Neste mundinho de Sr. Formadores ou Sr. Professores, profissionalizados ou não (depende lá do nome do cursinho ter mais vírgula ou menos vírgula), existem palavrões como "acumulação" e que eu julgava nunca vir a compreender.
Esta semana, pela primeira vez na vida, precisei de conhecer o conceito e efectuar o meu pedido: "O meu nome é Gabriela e eu quero acumular!" :)
A sensação com que me deparei deve ser mais ou menos a mesma de um miúdo que é apanhado com a mão enfiada no frasco das bolachas, a sensação de estar a fazer algo de errado... Não acredito que as pessoas não percebam o desejo de "querer juntar mais uns trocos", por isso, fica no ar uma sensação estranha.
Mas a verdade é que o meu pai disse-me um dia que são necessários dois para comprar casa... Dois empregos!? Se assim for, estou meio passo mais perto, agora a acumular o meu part-time. HIHIHIHI!
Tenho imensos sentimentos camuflados no cantinho onde me escondo do mundo, mas não faz sentido esconder que estou feliz por mais esta oportunidade, não estou a cometer nenhum crime, estou a viver, a acumular experiências e competências...
17 de janeiro de 2011
Londres - Parte 1
@HYDE PARK
Uma caminhada matinal, com esta vista, tem um sabor especial e o dia tem um brilho único...
15 de janeiro de 2011
"BURLESQUE"
A noite de ontem foi dedicada ao cinema, em horário pós-laboral (leia-se "na sessão da meia-noite"), e foi Burlesque...
Há séculos que uma ida ao cinema não me deixava assim deliciada, gosto de música, gosto de dança, gosto de romances que não atam nem desatam... ADOREI!
5 de janeiro de 2011
Autopsicografia - Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Hoje, lá terei que fingir que sei beber café... Que dormi uma noite descansadinha... Que o quarto não ficou arrumado e a roupa passada porque não conseguia adormecer... Que não acordei cedo porque o sistema nervoso (AINDA) estava em alerta...
Hoje vou ser poeta!
4 de janeiro de 2011
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