Hoje foi dia de WebSummit, com o patrocínio das Women in Tech que me ofereceram o bilhete. Talvez por isso, as palestras que escolhi assistir estavam maioritariamente relacionadas com igualdade de gênero ou gestão de pessoas.
Acho que foi a primeira vez que fui ao WebSummit sem a obrigação, antecipada, de apresentar algo à empresa em que trabalho (que apenas me cede o dia para uma atividade diferente visto que nem tem que pagar nada)... E soube bem.
Obviamente, aproveitei a oportunidade para ouvir palestras sobre data governance e data ownership, mas sinto que investi mesmo mais tempo em perceber como a inteligência artificial pode ajudar as empresas a gerir e reter talentos (algo que já percebi que me cativa mesmo).
Mas... O primeiro pensamento que tive assim que cheguei ao evento e me sentei para a primeira palestra foi: "Fire Flamingo, este sim é o futuro do trabalho e ninguém vai falar dele neste tipo de evento".
A malta que trabalha na área da tecnologia está mais desperta para este tipo de realidade e este tipo de conceito, em que o objetivo de vida está longe de ser trabalhar até á idade da reforma (até porque os valores da inflação não vão deixar grande retorno ao valor que teremos direito quando chegar essa altura). Mas ninguém quer assumir que, se pudéssemos verdadeiramente, só trabalhávamos em part-time ou deixávamos mesmo de trabalhar para nos podermos dedicar ao que nos apaixona. Portanto, o fire continua a ser um assunto tabu nestes ambientes ("mais perdem!").
Sem comentários:
Enviar um comentário