Ao adormecer a Catarina, cantava-lhe uma música, em gênero de mantra repetitivo, para me abstrair de tudo e tentar que ela deixasse de lutar contra o sono.
Ela abraçou-me e disse num tom sério "Vai fazer ferida e vai doer, mas depois passa", depois, aconchegou-se como se nada fosse e acalmou.
Eu acho mesmo que as crianças têm um acesso privilegiado à espiritualidade.
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