30 de abril de 2015

Às vezes – D.A.M.A.

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Sei que às vezes eu não estou do teu lado (OK)
E não te ligo por estar muito ocupado (tá bem)
Tu não mereces eu deixar-te nesse estado (eu sei)
Desculpa não ser esse príncipe encantado
Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes
Que sou teu, mas queres um romance apertado
Às vezes é um sufoco, outras vezes fico louco e dizes
Não tens razão para te sentir enganado
Eu sei que me contas coisas que não contas a mais ninguém
E perguntamos ao tempo quanto tempo o tempo tem
Passam horas, dias, choras, eu sei que está tudo errado dizes
Não vás embora, fica, mais um bocado
Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que eu não me apego, depois vens com porquês
Imaginas essas histórias tipo "era uma vez"
Baby, eu sou a folha em branco dos romances que lês

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Eu não digo a ninguém, que me queres e preferes
Aos outros que tu tens, eu sei
Que é difícil quando o clima é propício
Controlares esse teu vício que tens por mim desde o início, OK
Eu quero e faço por isso e tu queres um compromisso
E eu sou mais de improviso e tu só queres ficar bem
E ficas doida comigo porque tens noção do perigo
Mas eu não se se consigo dar-te tudo o que tenho

Sabes que te quero embora seja às vezes
Tento ser sincero, só que, tu não me entendes
Não tenho culpa, mas não sinto o que tu sentes
Hoje ficas cá em casa, uma vez não são vezes

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Oh eu não digo a ninguém
Eu sei

Sobe que eu não digo a ninguém
Cora, que eu não digo a ninguém
Fica, que eu não digo a ninguém
Podes fazer o que quiseres que eu não digo a ninguém

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

27 de abril de 2015

Bola

“Cada vez acredito mais que existe uma primeira vez para (quase) tudo”… Assim começava o post que escrevi, ainda dentro do estádio de Alvalade quando fui, pela primeira vez, assistir a um jogo de futebol (qualquer coisa como a meia final da tacça, Sporting CP – CD Nacional, no dia 8 de Abril).

Se me tivessem dito que eu iria entrar num estádio para ir ver futebol (que não num jogo Benfica – Portimonense ou Benfica – Olhanense, porque com esses eu sonho desde que dei em leonina a treinar na Luz) eu ficaria incrédula… Da mesma forma que fiquei quando percebi que a minha “surpresa” era um jogo de futebol!

Verdade seja dita que eu sempre quis ver um jogo dentro do estádio (os acima citados) mas se me falassem no assunto iria arranjar 50500 desculpas para me manter longe do mesmo, ainda por cima num dia de chuva. Portanto, passado o choque inicial, lá aproveitei o momento e dei por mim deslumbrada com toda a movimentação e dinâmica extra jogo Smiley mostrando a língua

Registei algures, num qualquer rascunho que já não consigo encontrar, o número de aventureiros que foram ao estádio naquela noite (a casa estava longe de estar composta mas eramos imensos), para me sentir ainda mais uma formiguinha no meio daquela multidão… Aprendi que não é preciso um estádio cheio para sofrer durante quase 90 minutos, para fazer a festa, para meter as bancadas a vibrar… Foi uma experiência brutalmente diferente e acabei por adorar.

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Fui à bola e sobrevivi Smiley piscando

21 de abril de 2015

32

Hoje foi dia de celebração, de folga, de brilho no olhar, de passeio à beira mar e de vegetar de papo para o ar, de apanhar sol, de ler e deixar o pensamento voar, de sorrir, de ouvir vozes que não ouvia há muito tempo e outras que nem há tanto tempo assim, de aproveitar o cheiro a mar, de passear (foi desta que conquistei a Quinta da Regaleira, finalmente), de rir e conversar, de cantar, de me sentir acarinhada…

Desejo que estes 32 possam ser vividos assim… Todos os dias!

20 de abril de 2015

Memórias

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…De um Aveiro que foi e não volta a ser, de uma dupla simplesmente espectacular que não volta mais a ser dupla (agora somos muito mais), de um festival simplesmente delicioso que já deixou, como tantos outros, de ME fazer sentido…

Mas quando uma mulher diz que larga os homens em casa e vem apanhar ar, não faltam voluntários para debater o sentido da questão. E eu, independentemente de todas as convicções e decisões, não poderia compactuar com essas más línguas.

Para mim, tu farás sempre sentido! A casa está à disposição e as boleias também, vem sempre que quiseres, que a sanidade mental o peça e que a vida o permita… Se o contexto puder ser outro, eu agradeço Smiley piscando

Este ano, voltámos ao FITUA!

6 de abril de 2015

Nascer outra vez – Ritual Tejo

Há algo de senil em mim
Que já não me deixa lembrar
Há quanto tempo foi o fim
Ou se cheguou a começar

Mas sei que foi sempre assim
Mais olhos que barriga
Mais sono que fadiga
Há sempre um tempo para parar
Saber se vale a pena
Ou ficou ou mudo a cena

É só contar até 3 (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Fechar os olhos (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Respirar bem fundo (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Começar de novo (1...2...3)
Vou nascer outra vez

Nunca foi boa escolha
Ficar à espera para ver
Por mais que a gente sofra
Um dia havemos de morrer

Mas sei que foi sempre assim
Mais garganta que vontade
Mais treta que verdade
Há sempre um tempo para pensar
Mudar alguma coisa
Ou mudo ou parto a loiça

É só contar até 3 (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Fechar os olhos (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Respirar bem fundo (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Começar de novo (1...2...3)
Vou nascer outra vez

4 de abril de 2015

Bom dia de manhã

Era noite de fim de ano, o foguetes e os fogos de artifício não davam descanso e reflectiam os seus clarões no oceano (sim, era na Madeira), eu estava sozinha com o homem da minha vida (o meu pai, claro). Subitamente, apercebemo-nos que a instalação de rega do local estava a verter água directamente sobre os fios eléctricos que permitiam manter o local iluminado… 

 

E, de repente, de madrugada (que já deviam ser umas dez da manhã) a Senhora Minha Mãe entra pelo quarto a dentro e informa: 

- O pequeno almoço está na mesa! 

- Ele não tem grande interesse mas se ele quiser pode vir para a cama!  Smiley mostrando a língua

- Estamos à tua espera. 

 

Assim se dão os bons dias ao mau humor matinal Alegre