9 de setembro de 2024

 Olá, pessoas giras!

Uma nova semana se avizinha e há que estabelecer o humor para a mesma, nada de choros ou estados depressivos que as tristezas não pagam dívidas e tudo se enfrenta melhor de cabeça erguida.

Esta semana temos coração apertadinho, que o regresso às aulas da Princesa está a ser uma valente porcaria e aquele cu de mimo consegue comover até as pedras da calçada mas, é mais um daqueles dias do passa-ao-outro-e-não-ao-mesmo e uma pessoa nem sabe bem qual a postura que deve adoptar.

O Setembro vai no início, os recomeços vão no início e eu só quero que alguém no Tribunal de Santiago do Cacém dê corda às mãozinhas e dê um empurrão simpático na minha vida (não quero uma audiência, não quero uma marcação, não quero um requerimento do outro mundo que tenha que ir ao supremo juiz, é só uma certidão de divórcio).

Sei bem que direciono a frustração para o tribunal, porque as férias judiciais pareciam nunca mais acabar (e agora que acabaram nada acontece) mas a burrinha sou eu - e aqui nem se aplica a expressão "estudasses", era mais um "tivesse sido besta mais cedo" (é parvo, mas parece que as pessoas só fazem as coisas acontecer quando têm os calos apertados).

Ainda assim, sei que o que por aí vem é o cenário equilibrado. Uma luta judicial por partilhas ia ser feia porque a minha costela "se eu não fico com metade do que me deu tanto trabalho a conquistar então tu também não ficas" ia subir paredes e era mocinha para vender a casa (que agora é quase uma casa na Comporta onde o nível de vida está todo inflacionado) por 2 tostões furados e agora cada um que se desenrasque. É só ter mais um pouco de paciência (que nunca tive na vida, portanto, nem sei onde vou arranjar agora) e esperar mais um pouquinho.

6 de setembro de 2024

No fosso

 Bom dia, pessoas giras!

Há muitas alturas na nossa vida em que o regresso é difícil... Regresso à rotina, regresso a casa, regresso a abraços que nos querem bem, regresso a sítios onde já fomos felizes... Dá para perder a conta!

Setembro costuma chegar carregado desta conotação, com o regresso às aulas (quer seja para as termos ou não), mas eu, por aqui, continuo à espera de ter direito ao regresso (e quem me conhece minimamente bem sabe que odeio esperas).

De momento, tenho dificuldade em voltar aqui, porque só me apetece escrever e explorar lixo... E as lágrimas rolam pela cara abaixo como quem reclama pelo seu momento de glória e quer o seu momento de atenção. Estou de novo como a lua ou como o período, com fases, semanas boas e semanas menos boas. Mas não quero desistir de partilhar quem sou, de recordar por onde andei e onde estou, onde cheguei.

Um dia de cada vez, um soco de cada vez, uma luta de cada vez, uma batalha de cada vez... Aos poucos isto vai lá.