Eu, a minha menina das cordas baixas e algumas horas de dedicação… Vou aprender a tocar viola!!
Comecei por aqui…
Sol (Quê? Se não diz nada é maior! Lol.), Mi menor, Dó e Ré, os acordes a que eu gentilmente dei o nome de básicos porque não têm barra nenhuma e não precisam de músculo desenvolvido no dedo indicador.
Quer gostem, quer não, já dá para arranhar as cordas e arrancar qualquer coisa parecida com a música “Dunas” dos GNR (não me culpem se estiver errada, isto de pesquisar na internet tem muito que se lhe diga), a música recomendada aos iniciantes, na maior parte dos sites. Ou “Last Kiss” dos Pearl Jam, em tom de regresso a um passado que não volta mais.
Mas uma pessoa procura mais… Quer chegar mais longe...
Adriana Calcanhoto, aqui vou eu… Os acordes nem são complicados (deve ser para compensar o ritmo rebuscado e aliciante), desde que intercalados por uns belos compassos de espera. :) Mas “porque é que tem que ser assim se o meu desejo não tem fim”!?
Decido experimentar na mesma…
“Avião sem asa”… Deixa-me só percorrer o braço da viola e chegar ali, ainda falta mais uma corda… “Fogueira sem brasa”… Agora vem um dos fáceis! “Sou eu assim sem"… Qual é o acorde agora? Ah! Aquele fácil sem ser com as cordas de baixo. “Você!”
Fixe, agora é só repetir…
“Futebol sem bola”… “Piu-Piu sem frajola”… “Sou eu assim sem”… "Você"…
“Porque é que tem que ser”… “Assim…”
Espera aí… Agora mudam os acordes… SOCORRO!!
Agora já sei para que servem os autocolantes nas violas de uma certa tuna…
Eu estou a ficar lerda (MAIS), já não consigo memorizar isto tudo mas confesso que só a aventura de passar umas horas no ”pára, arranca” entre um acorde e outro me deixa deliciada. Há imenso tempo que não investia em mim, mesma de um modo assim descontextualizado.
Gosto disto, mesmo muito!