Eu sei que a nossa relação já não andava boa, por vezes falhavas-me e noutras vezes era eu que te falhava a ti, não nos tratávamos mutuamente como devíamos e merecíamos, chegávamos mesmo a atingir os mínimos olímpicos numa relação que se queria de amor e carinho. Sei também que os sinais já eram evidentes, a coisa não corria bem e era quando eu mais precisava que não podia contar contigo, ias-te abaixo. Mas as relações são, cada vez mais, assim, feitas de altos e baixos e, apesar do nosso conveniente problema de comunicação (não se fala, não há chatice, dá menos trabalho!), pensei sempre que conseguíamos superar as nossas diferenças.
Estava enganada. Deixaste-me, sem mais nem porquê, desamparada. E resta-me assumir que não sei como vou viver sem ti, não estou preparada...
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