31 de dezembro de 2015

Posts que eu não escrevi mas fazem parte do meu 2015

25/10 Gajas boas no Radio Hotel

18/11 Passeio em família na Serra da Penha

01/11 Marvão ainda em modo laboral e em inglês

08/11 Feira do Chocolate em Grândola

15/11 Moura Encantada – O regresso (aka tou-nem-aí)

17/11 RPM, novo ginásio ou nada como ter um tuno na bicicleta da frente

18/11 Treino novo

21/11 Os 25 anos do Clio (Óbitos, experiência de Rally ou simplesmente a minha paixão Renault)

22/11 São Vicente – Só trocava as tunas mas a experiência nunca (e eu é que fui de arrasto!)

23/11 Habemus tv – alguém tem que ceder

30/11 Apresentação Profissão N+3

"Olá, a todos!
Chamo-me Gabriela e sou alentejana (da Vila Morena, Grândola).
Optei por ir tirar o curso, de Matemática, na Universidade do Algarve para fugir à agitação lisboeta mas acabei por me render à capital e à vida na Grande Lisboa.
O meu percurso profissional é bastante heterogéneo. Passei pela investigação científica no Instituto Tecnológico e Nuclear, pela gestão de tráfego nos Transportes António Frade, pelos estudos de mercado e reparte na VASP e pela análise de dados e gestão discricionária de carteiras no BES/Novo Banco, intercalando estas funções com a formação de adultos em Centros Novas Oportunidades. E agora junto-me a vós (para deixar de pensar fora da caixa e pensar como se a caixa nem existisse).
Nos meus tempos livres, adoro praticar exercício, ver séries (de todos os tipos, desde que seja do início ao fim) e ser/estar com pessoas de quem gosto.

Em minha casa há sempre… Música no ar.
Não posso morrer sem… Conhecer o mundo.
Ando bastante interessado/a em… Corridas e viagens.
A melhor invenção de sempre é… A roda.
Se escolhesse um superpoder seria… Teletransporte.
Até breve!" 

02/12 Trainning ou certificação

04/12 Zubrowka

11/12 Há uma nova menina cá em casa! Linda, linda e branquinha, branquinha, gosto de ouvir o seu “ronronar”, chama-se Teka e faziam-me mesmo muita falta J

12/12 Jantar de Natal 2015 ou a música da Mariza (O melhor de mim)

11 de outubro de 2015

Sr. Idiota no Radio Hotel


Felizmente, há mais coisas que se fazem por amor… Mesmo que esse amor não seja o nosso, que existam feridas ainda por sarar, que os hábitos sem sentido não nos digam nada e que me arranquem de casa à hora a que já me penso deitar, depois de aromatizar a casa em modo carne na pedra.

Alguém que entra na nossa vida pelo coração daqueles que mais nos fazem felizes merece tudo (ou quase), especialmente ser perdoado. Felicidades!

10 de outubro de 2015

Abdicar

Dizem que se abdica em prol do amor, que abrimos mão daqueles que queremos ver felizes quando sentimos que somos nós o entrave à sua felicidade… Não senti nada disso mas abdiquei na mesma. Abdiquei dos homens da minha vida, os meus dois Ms, e adbiquei da mulher da minha vida, a minha F, e tudo isto num momento só, sem direito a despedidas.

Porque a decisão já estava tomada, porque não havia volta atrás, porque todas as rotinas já tinham mudado, porque não fazia sentido que fosse de outra forma, porque os horários pediam outra coisa, porque o código postal pedia diferente e porque as motivações também essas eram diferentes.

Abdiquei do meu super, hiper, mega ginásio e custou-me horrores. Ainda custa!

8 de outubro de 2015

“Gosto de ti, e então?” – Rita Leston

Primeiro havia ela. E havia ele. Ela era festa; ele calmaria. Ela miúda que ninguém conseguia agarrar; ele senhor de cara sisuda que ninguém tentava alcançar. E os seus caminhos cruzaram-se, e a vida trocou-lhes os planos. Fez com que tropeçassem um no outro. Que se encontrassem na esquina do tempo, onde finalmente foram Eles. E houve noites longas e acordadas. Mãos dadas em silêncio. Conversas com os olhos. Ombro e colo. E foram amigos, confidentes, companheiros, amantes. Foram paixão, luxúria e carne. Mas houve o depois: a vida e a realidade, sombras e fantasmas. E um amor que de repente já não tinha onde se esconder. Passou um ano, este ano, estas páginas que são o diário dela, o grito dela: Gosto de Ti, e Então? Um grito em lágrimas, porque um amor assim não se quebra, nem quando os corpos se separam. Eles amar-se-ão sempre. E tanto. "Gosto de Ti, e Então?" é um romance em forma de diário, um relato íntimo, a estreia de Rita Leston – cuja página no Facebook se tornou um raro fenómeno de popularidade, com milhares de fãs persistentes à espera que uma história assim se pudesse um dia ler em livro.

by Fnac

5 de outubro de 2015

Vai-se a votos

Este ano as eleições tiveram um contexto diferente, não fui sozinha às urnas e já reconheci caras e pessoas durante o acto de ir a votos. Este ano, não fui apenas a uma secção de voto, fui a três, mais ou menos como fazia quando vivia este evento acompanhada pelos meus pais. Este ano foi novidade, nem melhor nem pior mas diferente, talvez menos paciente também mas uma passo em frente, de certeza.

3 de outubro de 2015

Workshop GEOBAN

O dia dois de Outubro ficou marcado por um evento que eu facilmente dispensava mas que me arrancou sorrisos sinceros e genuínos com a minha área de trabalho… espanhola.

Fui (literalmente) passear a Madrid para um team building, recheado daqueles momentos idiotas onde parecemos fazer ginástica e revelar parte de nós com a crença de que isso nos irá unir. Fazemos equipas com pessoas que nunca vimos ou que já conhecemos de forma espontânea e sincera (eu sou uma privilegiada por pertencer a este segundo grupo). Fingimos ter interesse numa carrada de actividades desprovidas de sentido. Fingimos ser amigos quando no fundo nem chegamos a ser colegas de trabalho… Vivemos momentos ocos.

Mas registamos uma banda sonora com eles, uma vez que a chefe nos “obrigou” a aprender a letra da música Help dos Beatles e um iluminado achou por bem acompanhar-se pelo Sinatra em modo Fly me to the moon.

Tivemos tempo para usar a nossa veia criativa e produzir bonecos cabeçudos com direito a hashtags: #freehugs; #carpediem; #behappyallthetime. Tal como tivemos tempo para socializar com a chefe e beber copos. Sim, os momentos de descontração são saudáveis mas não fazem com que o trabalho avance, funcione e se alinhe. Madrid não fez milagres.

29 de setembro de 2015

Mini férias

Gosto de férias, de momentos de descanso e relax.

Gosto de momentos em família, rodeada por aqueles de quem gosto (com todos os seus defeitos e qualidades), gosto de ser feliz e partilhar essa felicidade… Só assim o descanso é vivido em pleno.

Gosto de ter os amigos por perto, e até mesmo os inimigos quando fazem aquela cara aziada de surpresa, gosto de musiquitas. Adoro a Balada do 5º ano jurídico (mesmo quando a escolheria na voz de outro solista). Gosto de jantaradas e mimos e abraços.

Gosto de famílias que não são a minha, com cachorrinhos miniatura histéricos ao pulo e ao salto, de raparigas que parecem saídas de livros de banda desenhada, de sorrisos simpáticos, de alimentar sonhos sem sentido. Gosto de ser e estar onde sou bem recebida, estimada, acarinhada.

Gosto de férias… E gosto (do sol) do Algarve em Setembro.

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21 de setembro de 2015

Olá, Lisboa

Voltar de fugida para a capital, sem perseguir o amor mas perseguindo a felicidade e a amizade. Alimentar-me de coisas boas, de passeios à beira rio, conversas sem sentido, sonhos, sorrisos e gargalhadas. Conhecer a história da cidade no Lisbon Story Center e subir ao Arco da Rua Augusta, mesmo debaixo de umas mini gotas de chuva. Rever miradouros e aproveitar, desfrutar, viver cada uma das vistas que eles têm para oferecer. Terminar o dia com um pseudo concerto na praça do município.

Olá, Lisboa que tanto tens para oferecer!

19 de setembro de 2015

Jantar surpresa

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Gosto de surpresas, de momentos inesperados, de mimos… Sim, sou uma eterna desconfiada e é difícil surpreender-me mas, apesar disso, ainda há formas muito simples de me deixar em choque e me tirarem o tapete debaixo dos pés.

16 de setembro de 2015

O corpo é que paga – António Variações

Quando a cabeça não tem juízo,
Quando te esforças mais do que é preciso,
O corpo é que paga,
O corpo é que paga,.
Deixa-o pagar, deixa-o pagar,
Se tu estás a gostar.
Quando a cabeça não se liberta
Das frustrações, inibições,
Toda essa força que te aperta,
O corpo é que sofre
As privações, mutilações…

Quando a cabeça está convencida
De que ela é a oitava maravilha
O corpo é que sofre,
O corpo é que sofre.
Deixa-o sofrer, deixa-o sofrer,
Se isso te dá prazer.
Quando a cabeça está nessa confusão
Já sem saber que hás-de fazer,
Ingeres tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica,
Fica a cair sem resistir…

Quando a cabeça rola p’ro abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga,
A unha é que paga.
Não paras de roer
Nem que esteja a doer.

Quando a cabeça não tem juízo
E tu não sabes mais do que é preciso
O corpo é que paga,
O corpo é que paga
Deixa-o pagar, deixa-o pagar,
Se tu estás a gostar.
Deixa-o sofrer deixa-o sofrer,
Se isso te dá prazer.
Deixa-o cantar, deixa-o cantar,
Se tu estás a gostar.
Deixa-o beijar, deixa-o beijar,
Se tu estás a gostar.
Deixa-o gritar, deixa-o gritar,
Se tu estás a libertar.

15 de setembro de 2015

ISEL


Fui certificar-me que esta “casa” ainda fica no mesmo sítio, que a sua escadaria ainda me encanta, que ainda a guardo marcada no meu ser, que ainda me desperta sensações bonitas, que ainda me convence com os bancos de pedra junto às salas de exames (sim exames, escolhi uma boa altura)… Mas uma “casa” vazia das pessoas que lhe deram o brilho não tem o mesmo impacto, nem enche o coração da mesma forma e remeteu-me ao saudosismo.

Tenho saudades tuas mas correr atrás nunca fez o meu género e as porradas que a vida me deu fizeram finalmente efeito (já não me ponho a jeito, desculpa!).

7 de setembro de 2015

Avante 2015

Este ano a festa foi diferente, a envolvência foi diferente, o espírito foi diferente, o frio (esse sim) foi o mesmo e a companhia… Bem, a companhia terá sempre os “camaradas” de anos anteriores mas também ela mudou :)

O concerto de abertura com a orquestra continua a ser, por mim, aclamado como o ponto alto mas continua a ter o “defeito” de ser o primeiro dos concertos onde paramos sentados na relva e, por isso mesmo, o concerto onde há mais conversa para meter em dia.

A comida cada vez convence-me menos (estou a um passinho de me render ao farnel e à manta do piquenique), a fase não era a melhor para aventuras alcoólicas, portanto, só os concertos, as pessoas e a Carvalhesa deram o brilho de sempre àqueles dias.

Diverti-me imenso, saí da rotina e durante 2/3 dias desliguei o chip e fui o meu eu rebelde e livre mas ainda não foi desta que percorri cada recanto cultural da festa, fiquei só na vontade (as pessoas gostam de sempre de ter pessoas por perto, hihihihi).

Revi gente, conheci gente, socializei, registei momentos, vivi, sorri e fui feliz. Gosto da festa!

30 de agosto de 2015

Casamento do ano 2015

A Sara e o David deram o nó e convidaram-me para testemunhar o seu/deles momento. Foi qualquer coisa de mesmo muito especial, daqueles momentos bonitos de ligação profunda onde todo e qualquer convidado está a mais e que só os noivos importam.

Dentro do meu super disfarce de menina crescida, com a minha máscara proporcionada pela melhor maquilhadora da minha vida (sim, eu sei que não tenho muitas) e rodeada por todas as minhas inseguranças, resolvi aproveitar o dia e socializar ou sobreviver. HIHIHI!

Voltei a sentir o que sinto sempre nos casamentos (só o da Cristininha foi a excepção), a conjugação de tradições e acontecimentos que fazem parte só porque sim, sem grande ligação ou significado, que sujeitam os convidados a grandes esperas e que não me dizem rigorosamente nada. Já sei que faz parte mas não me convenço, nesta parte o realmente importante foi sentir que os noivos estavam felizes.

Mas, para viver este dia, tive que ir aos treinos. Voltei a conquistar nódoas negras, voltei a arrancar pele dos dedos, voltei a saltar que nem uma doidivanas, voltei a ser a EU de outros tempos, voltei a ter o meu sorriso nos lábios e um brilho no olhar dentro de um traje azul rodeada pelas amigas desses outros tempos e felizmente por algumas dos tempos actuais também. Voltei a actuar em tuna e com a minha tuna, e apesar de todo o stress inerente valeu a pena (ver um noivo ajoelhado a cantar a “nossa” serenata para a noiva é um momento que vai ficar para sempre gravado na memória).

Com vocês, no Algarve, eu fui (e ainda sou) feliz)! Felicidade para os noivos!

28 de agosto de 2015

Feira de Agosto 2015

20150827_234320[1]Uma mini visita mas daquelas que ficam, que sabem bem, que fazem com que os outros se sintam bem, que proporcionam felicidade e que fazem parte de quem somos agora. Obrigada pela excelente companhia Smiley piscando

26 de agosto de 2015

O post fútil

A minha maninha querida amor ofereceu-me no aniversário um voucher para arranjar as unhacas já a pensar no mega casamento que eu ia ter este ano, portanto, lá fui eu até ao FStudio, muito agradecida mas muito contrariada porque aquilo fica no Holmes Place das Amoreiras e eu não sou propriamente fã do ambiente que por lá se vive.

FStudio

O sentimento de contrariadade deve ter durado os primeiros cinco segundos… Nunca fui tão bem tratada na utilização de um voucher (verdade seja dita que isto das promoções é muito giro mas cada vez que as vamos usufruir parece que nos estão a fazer um grande favor) e adorei o serviço (foi a primeira vez em que o verniz gel saiu decentemente sem carradas de esforço e sem levar metade das unhas agarradas, já para não falar do tempo de resistência porque eu nunca tinha conseguido aguentar as unhacas lindas e maravilhosas durante três semanas).

Preços não sei mas o serviço recomendo!

23 de agosto de 2015

Ajuntamentos familiares

Adoro, adoro, adoro (mas é que adoro mesmo) os ajuntamentos do meu núcleo familiar Alegre

A fase de miúdinha “túspida” sem a menor paciência para a família foi trocada pela a fase de miúda com a mania que é crescida e paciência q.b. para aqueles de quem gosto mesmo. E isso faz dos momentos passados em família, em partilha, em desabafo, em companhia, em animação e em roupa-que-mete-mesmo-muito-asco-no-dia-seguinte (abençoadinho melhor bolo de chocolate do mundo): momentos de glória!

Vos gosto muito e estou grata porque continuamos a fazer com que estes momentos aconteçam!

16 de agosto de 2015

Despedida de solteira da Sara

Desta vez, o destino passou por Armação de Pêra e eu, preocupada em aguentar a noitada de copos, borga e animação, fiz o sacrifício de: dormir no carro a caminho do local eleito; dormir na mansão que nos ia acolher depois de concluída toda a decoração a preceito; e dormir colada ao passadiço de acesso à praia que era o único espaço vazio para pousar as toalhas.

Curiosamente, também me calhou a mim o sacrifício de tomar banho de água fria só para abrir as hostilidades de regresso pós final de dia delicioso na praia mega a abarrotar.

Seguiu-se a parte da socialização, das brincadeiras com a noiva, do álcool e da comidinha. Desenhámos vestidos de noiva, tirámos fotos, recordámos momentos, fizemos adivinhas e rimo-nos muito, nem sempre todas juntas. HIHIHIHI! E tive a oportunidade de conhecer raparigas lindas e maravilhosas e de lhes arranacar sorrisos mimosos (como, por exemplo, a Depiladora de serviço, que isso de ser esteticista está muito batido e arranjámos um nome novo para a profissão, e o meu cortinado cintilante de eleição, que eu já conhecia mas soube imensamente bem rever). Dançámos no bailarico da terrinha, ao som de Chico Barata, e ainda fomos aprender Bachata nos braços de Angel Jesus (ai, Jesus!).

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Curiosamente, a noite que prometia excesso de agitação terminou bem cedo (eu ainda estava bem acordada, até me sentar Smiley mostrando a língua). Mas o dia seguinte permitiu perceber que tínhamos connosco uma noiva feliz e de coração cheio, não precisamos de mais!

12 de agosto de 2015

Maior e vacinada

Esta coisa de ser princesa a viver na “civilização” da Amadora tem muito que se lhe diga, especialmente na parte do conceito que envolve a necessidade de frequentar um centro de saúde…

Aqui nesta terra, uma pessoa para conseguir efectuar qualquer tipo de comunicação com o pessoal especializado (ou não) do centro, tem que sobreviver a uma fila interminável baseada em senhas que esgotam bem antes das 8 da manhã.

O conceito laboral não se conjuga muito bem com o cenário acima citado, a minha (não) paciência também não cumpre os requisitos mínimos obrigatórios, portanto, agora que o belo do seguro de saúde já existe, lá fui à procura de um plano alternativo.

“– Aqui na clínica posso levar as vacinas do plano nacional de saúde?”

“– Claro que sim!”

“– E qual é o custo associado?”

“– Não paga nada, só temos que garantir que há stock disponível. Quer aguardar e tratar disso já hoje?”

A sorte (ainda) protege os audazes!

8 de agosto de 2015

Uma nova fase

4 de Agosto – o dia -3, o choque, o horror, a negação!

7 de Agosto – o dia 0, a confirmação!

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“Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida”

3 de agosto de 2015

Saga do dentista

Menina adjudica um plano de saúde só para os dentinhos, do qual o papá é fã, e a saga começa!

Primeiro, não há forma de marcar consulta… As clínicas mudam de assunto, evitam a marcação, pedem para retornar a chamada, engonham o que podem até apostarem na frontalidade: “esses gajos não me pagam há mais de um ano e já não faço consultas para eles”. Honestamente, podiamos ter começado por aí e tudo teria sido mais simples.

Segundo, menina liberta o Hulk que há em si, sem se importar de rasgar a roupa e ficar toda verde só de calções esfarrapados, e liga para o número de atendimento da seguradora para exigir esclarecimentos. A técnica da raiva nada contida produz efeito e a menina alcança um plano B e outro C (afinal vale a pena).

Terceiro, lá marca a consulta e consegue ser vista por um senhor dentista em Algés (foi mesmo o mais perto e a funcionar que se arranjou), gostoso até aos ossinhos, que lhe diz que terá que fazer primeiro uma consulta com a higienista.

Quarto, marca nova consulta e vai ter com a higienista que lhe vende a banha da cobra e trata de lhe fazer a limpeza enquanto lhe “limpa”, para além do tártaro, o cimento que mantinha a contenção inferior colada no interior da boca. Menina não reage ao primeiro “ai, ai” mas ao segundo sente o ferro espetado na boca e “ah e tal, terá que vir cá amanhã ter com a minha colega de ortodontia para colar isso”. Lamentamos a repetição do momento “Hulk” acima citado, mas “eu não me vou embora daqui com isto assim”. Safou-se. Mas pagou duas consultas a peso de ouro que até ficou azul, só para não pensar em voltar a ver o senhor dentista gostoso!

Aguardam-se desenvolvimentos, ou talvez não.

1 de agosto de 2015

Os homens são de Marte e as mulheres de Vénus – John Gray

Dizem que este livro se enquadra na categoria de autoajuda, que ajuda a comunicar com o sexo oposto e a dissipar equívocos face ao que é efectivamente dito e o que é percepcionado. Dizem que é um livro que trata os homens e as mulheres como se fossem seres de planetas diferentes e, por isso mesmo, com características diferentes. Dizem que não pertence à casa de onde o raptei e continua “desaparecido em combate”.

Para mim, é apenas e só o livro com antónimos no nome Alegre

31 de julho de 2015

Concertos no dia da amizade

Comemorou-se com o maior concerto mais pequeno do mundo pela voz do Miguel Araújo (a melhor não-surpresa de há muito tempo – sim, a internet não é amiga de surpresas), no Mercado da Ribeira. E prolongou-se até ao Casino do Estoril com o concerto dos Azeitonas.

Um dia em cheio… A amizade tem destas coisas!

17 de julho de 2015

O post da Toyota

Há um anúncio da Toyota relativo aos festivais de verão, para promover o AYGO, que questiona algo como “Lembras-te dos primeiros acordes?”, “Lembras-te do primeiro festival?” para afirmar “A Toyota estava lá!”.

Não serei eu a explicar aos entendidos que os primeiros acordes ficaram mesmo muito lá atrás no tempo, antes de eu saber sequer o que era um concerto ou um festival. Ou até mesmo que o conceito de festival entrou na minha vida de forma muito alternativa através do FMM – Músicas do Mundo (que se baseava mais numas férias em casa da família do que qualquer outra coisa). Mas a verdade é que nada disto importou…

Sem que eu entenda bem como, a Toyota deu-me acesso ao meu primeiro Super Bock Super Rock e permitiu-me pisar, pela primeira vez, o afamado Meo Arena, para assistir ao mega concerto do Sting (sim, maninha querida amor, abençoada música que tu ouvias no teu tempo)… Estou grata por isso, especialmente porque isso me permitiu testemunhar a simpatia e a humildade das pessoas que dão a cara pela marca (quase que me convertiam!). Obrigada por esses bons momentos!

13 de julho de 2015

“It can’t rain all the time”

O desafio entrou pela porta da frente, com as credenciais todas a jogar a seu favor. Ela olhou-o nos olhos e disse: “Isso já não é para mim!”, lentamente, com medo que as suas pernas tremessem ou qualquer traço na sua face a traísse, voltou costas e afastou-se.

Era a oportunidade da sua vida e ela sabia-o mas o medo do fracasso, o medo de não estar à altura, o medo de não conseguir dar o suficiente de si, fizeram-na fraquejar. Agora resta-lhe erguer a cabeça, apagar aquela sombra do seu olhar e seguir em frente no caminho que ela escolheu.

7 de julho de 2015

Nervoso miudinho

Começou a contagem decrescente e os preparativos para aquilo que eu nunca pensei que iria voltar a acontecer…

Marcam-se ensaios, escolhe-se repertório, tira-se o pó aos instrumentos, procuram-se as peças todas da fatiota e confirma-se o estado… dessa nação. Pede-se ajuda e material emprestado (é a loucura!). Começam a cantarolar-se os primeiros acordes e a recordar-se os primeiros ritmos. A máquina já está em movimento. M-E-D-O!

Alguém com juízo e moral mete ordem nesta “barraca”!? Agradecida.

26 de junho de 2015

Ciclos

A vida é feita de ciclos, de pequenos/grandes dar e receber, de equilíbrio... Hoje ela mostrou-me isso mesmo.

Quando a história se repete e os papéis se inverteram é porque não há muito mais a dizer, é simplesmente a certeza de que todas as dívidas se saldam por aqui...

"O problema não és tu, sou eu!"

13 de junho de 2015

Santo António

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Ou santo casamenteiro?

Este ano voltei a ir vê-lo… Inicialmente era como se fosse uma tradição, ia arrastada no grupo de mocinhas solteiras que religiosamente (ou não) fazia as suas preces ao santo, agora acabo por passar lá sempre “só porque sim”, como se fizesse parte do trajecto. Desta vez, encontrei-o no meio de um grupo de “estrangeiros” lhe atirava moedas fazendo pontaria não sei bem ao quê, e um grupo de “criancinhas” arrecadava as ditas cujas que se iam acumulando no chão. E foi esquisito!

29 de maio de 2015

Conversas (demasiado) rebuscadas

G: Estou outra vez cheia de frio… Vou-me constipar. Blhêca!

O: Não pode ser! Porque dos anões da Branca de Neve já és o Zangado, não podes ser também o Atchim!

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15 de maio de 2015

Bola II

Ora a modos que continuo a achar que há uma primeira vez para (quase) tudo e que uma mulher não deve morrer burra só porque sim, portanto, fui novamente à bola (assim a modos que já fui à bola nos dois estádios lisboetas, ditos grandes, e despacho já este assunto).

Desta vez, fui ao Estádio da Luz ver um Benfica – Penafiel num estádio supostamente esgotado (mas eu bem que vi por lá muita cadeirinha vazia). Diz que dos 65000 da capacidade estavam lá 57540 e não havia outra hipótese senão sentir-me mesmo muito pequenina ali no meio (ainda por cima com o entusiasmo condicionado e um jogo nada de especial).

Valeu por toda a envolvência do espectáculo, pelo voo da Vitória que é qualquer coisa espectacular, pela senhora que estava atrás de mim e cantava com todo o fervor o hino do Benfica e todas as músicas de apoio… fora de tempo. O ambiente é mesmo muito bom (e isso não depende da cor da camisola).

Fui novamente à bola e sobrevivi Alegre

12 de maio de 2015

1 ano e 9 meses

“Vim passar o verão e encantei-me, encontrei uma mulherzinha igual a mim (que diziam ter mau feitio mas vivia com brilho no olhar que conquistava no pós-laboral), percebi que esta coisa de nos movermos num mundo que não é o nosso não é tão fácil como parece, percebi que há conversas e temas que nunca farão sentido, aprendi muito e diverti-me imenso a trabalhar, a pôr a mão na massa, a tentar! Depois, roubaram-me tudo.

Nova área, novo trabalho, com a mesma chefe e os mesmos colegas, foi difícil fazer o corte mas dizem que fui muito rápida. Aprendi tudo o que pude e como pude, sentindo que a única pessoa que me queria ensinar estava de saída. Ambientei-me rápido mas sempre com a sensação do “será que não posso fazer mais nada”, cheguei-me à frente para fazer tudo aquilo em que ninguém pega porque é chato e uma seca e dá trabalho, fiz fecho do dia (muitas vezes sem saber como e sem saber do quê) só porque não tenho criancinhas…

Entretanto, mais mudanças! Novos colegas para partilhar o espaço mas não para trabalhar (ao menos isso), nova chefe…

Neste momento, sinto-me a sufocar, com um aperto no peito e o coração a tentar saltar pela boca. Nunca tive tanto tempo a trabalhar no mesmo sítio, se calhar é isso que me atormenta, se calhar é isso que me esta a inquietar, se calhar é assim que sei que é altura de responder à pergunta que me colocam tanta vez: “o que e que tu ainda estás cá a fazer?”.

3 de maio de 2015

Onde andas?

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Ironia das ironias, só porque a vida tem coisas dessas sem pedir permissão, fui ao São Vicente Alegre

30 de abril de 2015

Às vezes – D.A.M.A.

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Sei que às vezes eu não estou do teu lado (OK)
E não te ligo por estar muito ocupado (tá bem)
Tu não mereces eu deixar-te nesse estado (eu sei)
Desculpa não ser esse príncipe encantado
Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes
Que sou teu, mas queres um romance apertado
Às vezes é um sufoco, outras vezes fico louco e dizes
Não tens razão para te sentir enganado
Eu sei que me contas coisas que não contas a mais ninguém
E perguntamos ao tempo quanto tempo o tempo tem
Passam horas, dias, choras, eu sei que está tudo errado dizes
Não vás embora, fica, mais um bocado
Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que eu não me apego, depois vens com porquês
Imaginas essas histórias tipo "era uma vez"
Baby, eu sou a folha em branco dos romances que lês

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Eu não digo a ninguém, que me queres e preferes
Aos outros que tu tens, eu sei
Que é difícil quando o clima é propício
Controlares esse teu vício que tens por mim desde o início, OK
Eu quero e faço por isso e tu queres um compromisso
E eu sou mais de improviso e tu só queres ficar bem
E ficas doida comigo porque tens noção do perigo
Mas eu não se se consigo dar-te tudo o que tenho

Sabes que te quero embora seja às vezes
Tento ser sincero, só que, tu não me entendes
Não tenho culpa, mas não sinto o que tu sentes
Hoje ficas cá em casa, uma vez não são vezes

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

Oh eu não digo a ninguém
Eu sei

Sobe que eu não digo a ninguém
Cora, que eu não digo a ninguém
Fica, que eu não digo a ninguém
Podes fazer o que quiseres que eu não digo a ninguém

Às vezes não sei o que queres e digo OK
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém

27 de abril de 2015

Bola

“Cada vez acredito mais que existe uma primeira vez para (quase) tudo”… Assim começava o post que escrevi, ainda dentro do estádio de Alvalade quando fui, pela primeira vez, assistir a um jogo de futebol (qualquer coisa como a meia final da tacça, Sporting CP – CD Nacional, no dia 8 de Abril).

Se me tivessem dito que eu iria entrar num estádio para ir ver futebol (que não num jogo Benfica – Portimonense ou Benfica – Olhanense, porque com esses eu sonho desde que dei em leonina a treinar na Luz) eu ficaria incrédula… Da mesma forma que fiquei quando percebi que a minha “surpresa” era um jogo de futebol!

Verdade seja dita que eu sempre quis ver um jogo dentro do estádio (os acima citados) mas se me falassem no assunto iria arranjar 50500 desculpas para me manter longe do mesmo, ainda por cima num dia de chuva. Portanto, passado o choque inicial, lá aproveitei o momento e dei por mim deslumbrada com toda a movimentação e dinâmica extra jogo Smiley mostrando a língua

Registei algures, num qualquer rascunho que já não consigo encontrar, o número de aventureiros que foram ao estádio naquela noite (a casa estava longe de estar composta mas eramos imensos), para me sentir ainda mais uma formiguinha no meio daquela multidão… Aprendi que não é preciso um estádio cheio para sofrer durante quase 90 minutos, para fazer a festa, para meter as bancadas a vibrar… Foi uma experiência brutalmente diferente e acabei por adorar.

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Fui à bola e sobrevivi Smiley piscando

21 de abril de 2015

32

Hoje foi dia de celebração, de folga, de brilho no olhar, de passeio à beira mar e de vegetar de papo para o ar, de apanhar sol, de ler e deixar o pensamento voar, de sorrir, de ouvir vozes que não ouvia há muito tempo e outras que nem há tanto tempo assim, de aproveitar o cheiro a mar, de passear (foi desta que conquistei a Quinta da Regaleira, finalmente), de rir e conversar, de cantar, de me sentir acarinhada…

Desejo que estes 32 possam ser vividos assim… Todos os dias!

20 de abril de 2015

Memórias

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…De um Aveiro que foi e não volta a ser, de uma dupla simplesmente espectacular que não volta mais a ser dupla (agora somos muito mais), de um festival simplesmente delicioso que já deixou, como tantos outros, de ME fazer sentido…

Mas quando uma mulher diz que larga os homens em casa e vem apanhar ar, não faltam voluntários para debater o sentido da questão. E eu, independentemente de todas as convicções e decisões, não poderia compactuar com essas más línguas.

Para mim, tu farás sempre sentido! A casa está à disposição e as boleias também, vem sempre que quiseres, que a sanidade mental o peça e que a vida o permita… Se o contexto puder ser outro, eu agradeço Smiley piscando

Este ano, voltámos ao FITUA!

6 de abril de 2015

Nascer outra vez – Ritual Tejo

Há algo de senil em mim
Que já não me deixa lembrar
Há quanto tempo foi o fim
Ou se cheguou a começar

Mas sei que foi sempre assim
Mais olhos que barriga
Mais sono que fadiga
Há sempre um tempo para parar
Saber se vale a pena
Ou ficou ou mudo a cena

É só contar até 3 (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Fechar os olhos (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Respirar bem fundo (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Começar de novo (1...2...3)
Vou nascer outra vez

Nunca foi boa escolha
Ficar à espera para ver
Por mais que a gente sofra
Um dia havemos de morrer

Mas sei que foi sempre assim
Mais garganta que vontade
Mais treta que verdade
Há sempre um tempo para pensar
Mudar alguma coisa
Ou mudo ou parto a loiça

É só contar até 3 (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Fechar os olhos (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Respirar bem fundo (1...2...3)
Vou nascer outra vez
Começar de novo (1...2...3)
Vou nascer outra vez

4 de abril de 2015

Bom dia de manhã

Era noite de fim de ano, o foguetes e os fogos de artifício não davam descanso e reflectiam os seus clarões no oceano (sim, era na Madeira), eu estava sozinha com o homem da minha vida (o meu pai, claro). Subitamente, apercebemo-nos que a instalação de rega do local estava a verter água directamente sobre os fios eléctricos que permitiam manter o local iluminado… 

 

E, de repente, de madrugada (que já deviam ser umas dez da manhã) a Senhora Minha Mãe entra pelo quarto a dentro e informa: 

- O pequeno almoço está na mesa! 

- Ele não tem grande interesse mas se ele quiser pode vir para a cama!  Smiley mostrando a língua

- Estamos à tua espera. 

 

Assim se dão os bons dias ao mau humor matinal Alegre

31 de março de 2015

Fim de trimestre

Há comemorações e comemorações… E não devemos deixar que os acidentes imprevistos da vida nos roubem as mesmas!

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Triste é o virar de costas, o último adeus”

22 de março de 2015

Meia Maratona EDP 2015

Não me sinto uma gaja de meias mas agora já tenho o par :)

Ainda não sei o que me passou pela cabeça quando decidi fazer a minha segunda meia maratona... O fator “correr emagrece” pesou na decisão, o fator “preciso desligar o cérebro” também, mas nada justifica não me ter rendido à lesão que conquistei na terrinha, andar a madrugar para tentar treinar qualquer coisinha e ter avançado na mesma com a decisão.

Este ano, a prova saiu-me do corpinho... O frio horroroso que se sentia na hora de apanhar o comboio e sair do mesmo, deu lugar a um sol abrasador que me queimou os ombros e a carinha laroca; o cardiofrequencímetro “ofereceu-me” uma queimadura de fricção por baixo do peito; o pé contrário ao da lesão criou uma bolha de sangue (que só descobri na hora da banhoca) e uma das unhas acumulou sangue por baixo antes de declarar o óbito... E agora, ouço aquela voz que me acompanhou grande parte da prova, em modo “palhaço” de serviço a fazer turismo numa corridinha, a dizer “deixa-te de mariquices”. Confere!

Receosa me confesso e, este ano, estava com medo desta aventura, não estava tão bem preparada como no ano passado e os joelhos andavam a acusar o desgaste. Ainda assim, o comparativo (agora versus anteriormente) é bastante simpático:

Sinto que fiz uma prova muito boa, fez-me feliz e agora que olho para o registo vejo-a igual à primeira meia (mas mais sofrida!). Obrigada, Gato ;)

Relativamente à prova em si, tudo o que escrevi no ano passado continua a fazer imenso sentido e, talvez por isso, percebi que não se trata (só) de uma questão de organização... Afinal o maior defeito da prova chama-se “falta de civismo”.