O dia dois de Outubro ficou marcado por um evento que eu facilmente dispensava mas que me arrancou sorrisos sinceros e genuínos com a minha área de trabalho… espanhola.
Fui (literalmente) passear a Madrid para um team building, recheado daqueles momentos idiotas onde parecemos fazer ginástica e revelar parte de nós com a crença de que isso nos irá unir. Fazemos equipas com pessoas que nunca vimos ou que já conhecemos de forma espontânea e sincera (eu sou uma privilegiada por pertencer a este segundo grupo). Fingimos ter interesse numa carrada de actividades desprovidas de sentido. Fingimos ser amigos quando no fundo nem chegamos a ser colegas de trabalho… Vivemos momentos ocos.
Mas registamos uma banda sonora com eles, uma vez que a chefe nos “obrigou” a aprender a letra da música Help dos Beatles e um iluminado achou por bem acompanhar-se pelo Sinatra em modo Fly me to the moon.
Tivemos tempo para usar a nossa veia criativa e produzir bonecos cabeçudos com direito a hashtags: #freehugs; #carpediem; #behappyallthetime. Tal como tivemos tempo para socializar com a chefe e beber copos. Sim, os momentos de descontração são saudáveis mas não fazem com que o trabalho avance, funcione e se alinhe. Madrid não fez milagres.
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