Não me sinto uma gaja de meias mas agora já tenho o par :)
Ainda não sei o que me passou pela cabeça quando decidi fazer a minha segunda meia maratona... O fator “correr emagrece” pesou na decisão, o fator “preciso desligar o cérebro” também, mas nada justifica não me ter rendido à lesão que conquistei na terrinha, andar a madrugar para tentar treinar qualquer coisinha e ter avançado na mesma com a decisão.
Este ano, a prova saiu-me do corpinho... O frio horroroso que se sentia na hora de apanhar o comboio e sair do mesmo, deu lugar a um sol abrasador que me queimou os ombros e a carinha laroca; o cardiofrequencímetro “ofereceu-me” uma queimadura de fricção por baixo do peito; o pé contrário ao da lesão criou uma bolha de sangue (que só descobri na hora da banhoca) e uma das unhas acumulou sangue por baixo antes de declarar o óbito... E agora, ouço aquela voz que me acompanhou grande parte da prova, em modo “palhaço” de serviço a fazer turismo numa corridinha, a dizer “deixa-te de mariquices”. Confere!
Receosa me confesso e, este ano, estava com medo desta aventura, não estava tão bem preparada como no ano passado e os joelhos andavam a acusar o desgaste. Ainda assim, o comparativo (agora versus anteriormente) é bastante simpático:
Sinto que fiz uma prova muito boa, fez-me feliz e agora que olho para o registo vejo-a igual à primeira meia (mas mais sofrida!). Obrigada, Gato ;)
Relativamente à prova em si, tudo o que escrevi no ano passado continua a fazer imenso sentido e, talvez por isso, percebi que não se trata (só) de uma questão de organização... Afinal o maior defeito da prova chama-se “falta de civismo”.
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