A Sara e o David deram o nó e convidaram-me para testemunhar o seu/deles momento. Foi qualquer coisa de mesmo muito especial, daqueles momentos bonitos de ligação profunda onde todo e qualquer convidado está a mais e que só os noivos importam.
Dentro do meu super disfarce de menina crescida, com a minha máscara proporcionada pela melhor maquilhadora da minha vida (sim, eu sei que não tenho muitas) e rodeada por todas as minhas inseguranças, resolvi aproveitar o dia e socializar ou sobreviver. HIHIHI!
Voltei a sentir o que sinto sempre nos casamentos (só o da Cristininha foi a excepção), a conjugação de tradições e acontecimentos que fazem parte só porque sim, sem grande ligação ou significado, que sujeitam os convidados a grandes esperas e que não me dizem rigorosamente nada. Já sei que faz parte mas não me convenço, nesta parte o realmente importante foi sentir que os noivos estavam felizes.
Mas, para viver este dia, tive que ir aos treinos. Voltei a conquistar nódoas negras, voltei a arrancar pele dos dedos, voltei a saltar que nem uma doidivanas, voltei a ser a EU de outros tempos, voltei a ter o meu sorriso nos lábios e um brilho no olhar dentro de um traje azul rodeada pelas amigas desses outros tempos e felizmente por algumas dos tempos actuais também. Voltei a actuar em tuna e com a minha tuna, e apesar de todo o stress inerente valeu a pena (ver um noivo ajoelhado a cantar a “nossa” serenata para a noiva é um momento que vai ficar para sempre gravado na memória).
Com vocês, no Algarve, eu fui (e ainda sou) feliz)! Felicidade para os noivos!
3 comentários:
Comigo vais ser feliz onde quer que estejamos, gosto de ti e ainda bem que sabes disso.
Tb te sentiste o que sentes sempre no nosso (meu e da Carolina) casamento?
Lamento mas terei que dizer que sim, não foi tão expressivo no vosso mas, ainda sim, estava lá :p
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