No fim-de-semana passado fui até Setúbal. Perdi muito daquilo que realmente queria ver e, quando dei por mim, estava a ver um pedido de casamento a uma grandolense! Nada de novo no mundo das tunas, dos tunos, do romantismo da idade da pedra (que ainda existe em algum lado) com serenatas e do gesto bonito “bem piroso e lamechas como o amor deve ser”. E sim, gosto muito dessas coisas, continuo a render-me nesses momentos e, nesses minutos, volto a acreditar no amor e depois… Acordo para a (minha) vida!
Neste fim-de-semana vim à terrinha. Apanhei uma Feira de Chocolate que nem sabia que ia existir, onde até os coleguinhas do trabalho vêm passear, e “rendi-me” a um concerto do Toy (depois de uma confraternização familiar e umas garrafas de Gancia eu acho que qualquer concerto cai bem). Aprendi imensas coisas, didácticas claro, com as letras das músicas das quais, felizmente, só conhecia o refrão e nem era um conhecimento em pleno e confesso que senti medo que ainda saltasse dali uma qualquer declaração de amor mais directa. Mas fiquei “estupidamente” triste quando percebi que ele não ia cantar “a culpa não foi minha tu é que querias festa”
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