Dia 1 – O horror
Cheguei a casa e o silêncio, total, era aterrador. Procurei por sinais de ti e nada. O coração veio parar-me ao pé da boca e senti-me, de novo, pequenina e desprotegida. Não tive forças para lutar e refugiei-me nas minhas leituras tanta vez adiadas. Estou grata por tanto livro que empilhei na esperança de “um dia...”.
Dia 2 – A paz podre
Jantei como não o fazia há muito tempo, em casa, à mesa, sem pressas, sem preocupações, sem dar por mim ansiosa a tirar-te toda a loiça suja da frente... Sem ti! Só eu e a minha refeição, com pratos, talheres e tudo. Foi estranho, já nem me lembrava como era essa coisa de comer sozinha. Depois, rendi-me ao encanto do romance que agora comecei a ler e já vai quase no fim (sim, gosto de ler romances vá-se lá perceber porquê). A Sveva cativou-me à séria e ainda bem, mantém-me distraída.
Dia 3 – O cansaço
Hoje não quis saber de nada, cheguei e enfiei-me na cama, vestida e calçada, tal como estava. Pouco tempo depois o telemóvel tocou e deixei-me ser desencaminhada. Luto adiado!
Desejos para o fim-de-semana: não dar em louca (porque tudo mas tudo me faz pensar em ti) e sobreviver a um festival de gajas só para ver uns mocinhos jeitosos e simpáticos :)
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