Já não me lembrava o que era fazer uma espera a alguém. Já não me lembrava o que era impor a minha presença a alguém. Tal como já não me lembrava como era rebolar numa cama que não a minha. E já não me lembrava o que era partilhar tudo sem ter que partilhar nada.
Gosto de ter “os meus” por perto e sentir-me perto, gosto de partilhar pequenos grandes nadas, gosto de ser apenas uma boa ouvinte quando o ideal (não sei bem para quem) seria despejar o (meu) saco, gosto de gastar assim o meu tempo, gosto de ser cúmplice e, às vezes, até gosto de ser só mais uma.
De vez em quando, gosto mesmo muito de partilhar o meu tempo a não fazer nada e gosto mesmo muito de ser uma empata (é bom sinal). Obrigada!
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