Descobri há pouquíssimo tempo o que é gostar verdadeiramente de alguém (tarda mas não falha)… No brilho daquele olhar que diz “gosto tanto de te ver aqui” e no aconchego daquele abraço que me devolve as forças como se me protegesse de todos os males do mundo.
Apesar de me achar uma lamechas de primeira, toda a gente me diz que sou um cubo de gelo (a virar sentimental só porque os anos começam a pesar). De qualquer forma, não estava à espera que me acontecesse a mim e apercebi-me disso da forma mais inconsciente possível, quando dei por mim preocupada: “Será que está tudo bem? Será que ele se aguenta?”… Pequenas coisas que sempre me passaram ao lado à velocidade da luz e agora fazem todo o sentido.
Não consigo verbalizar que adoro as nossas longas conversas na companhia de um bom copo de vinho e os nossos momentos de partilha em que nos rimos juntos por “dá cá aquela palha”, porque também não quero verbalizar as saudades que sinto (porque as sinto mesmo). Prefiro esconder, tudo não porque tenho mau feitio mas, uma grande parte porque “é mais fácil assim”.
Feliz dia, PAI!
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