A Páscoa nunca teve grande significado para mim… Não sei bem explicar porquê, mas talvez tenha sido o contexto alimentar (detesto borrego) mais do que o contexto religioso.
Como me dizem às vezes aqui por casa, não vivi tempo suficiente com a avó Isabel (a avó paterna) para aprender a dar valor a isso ou para ir à missa todos os domingos ou para passar férias num monte a fugir à frente (ou atrás) dos patos ou para tantas outras coisas! Poderá ser essa a explicação mas não me convence muito.
Este ano, a Páscoa ganhou um novo “sentido”, todo um novo brilho de quem deseja algo que não sabe se consegue alcançar (como é o caso da minha mãe).
A verdade é que ela tem umas ideias muito interessantes mas, na hora de as colocar em prática, consegue facilmente passar o testemunho – deve achar que eu sou dotada para os trabalhos manuais!
Portanto, eu esperneio, corto, dobro, colo e rio imenso, desenho, pinto e rio ainda mais, desisto e volto a tentar e, por fim, exibo o resultado final como se de um grande feito se tratasse
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