Aqui há tempos, numa das animadas conversas de hora de almoço, alguém me perguntou “o que é que faz mover o mundo?” e eu, que ando sempre a sofrer lavagens cerebrais porque sou diferente (leia-se “solteira e descomprometida sem desejos de procriar”), na esperança de encerrar o assunto e evitar mais um sermão gigantesco respondi, sem nenhuma convicção, “o amor!?". “Não Gabi, são os incentivos!”. Pois é, sou tão tótó! Claro que são os incentivos! Nos tempos que correm, como poderia ser outra coisa!?
Ontem, este conceito dos incentivos que me tem vindo a preocupar nos últimos tempos, intensificou-se, materializou-se, assustou-me, fez-me sentir pequenina e saiu pela mesma porta que tinha entrado ao som de um “(ainda) não preenches os requisitos mínimos para me teres na tua vida!”, deixando a porta entreaberta como quem diz “mas podes, e deves, tentar”.
Vi os meus próximos três/cinco anos a passarem-me à frente dos olhos e agora sinto-me assim:
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