Estava enganada em relação à Festa…
Percebo agora que a Festa do Avante vai ser sempre um local de encontros imediatos. Mas há encontros, inesperados, que são simples e brutalmente deliciosos (como um conhecido do Festival de Músicas do Mundo, um grande amigo dado para as politiquices, antigas féfes que gosto mesmo de rever, um primo por afinidade, o grupinho de malta da Estuna, TASCA e Sadina…) que compensam todos os outros menos interessantes.
Música houve imensa… Confesso que deixei, conscientemente, que me passasse ao lado grande parte da Festa para poder atestar os meus níveis de musiquinhas. E soube tão bem! Tive direito a estilos completamente distintos, desde a Orquestra Sinfonietta de Lisboa a Batida, desde Stonebones and Bad Spaghetti a Dazkarieh, desde Sérgio Godinho a Xutos e Pontapés… Apanhei não sei quantos concertos a meio e perdi a paciência para outros tantos. Mas valeu a pena, desliguei por completo para este banho de cultura. E consegui dançar, pular, exorcizar, rir e brincar (meditar é que acho que não) ao som da Carvalhesa
Convém dizer que o Litoral Alentejano é excelente! Se colocarmos de lado o cansaço (que torna as pessoas chatas e rabujentas), se premiarmos o bom gosto e se valorizarmos os “amigos, companheiros, camaradas” simplesmente porque “a vida é feita de pequenos nadas”, então o Litoral Alentejano é o destino certo. E guardo o desejo que um dia, porque eu sou mesmo uma crente, vejam a Festa com os mesmos olhos calmos e descontraídos que usei este ano!
Dizem que “a vida são dois dias, a Festa do Avante três”! Mas eu juro que se houvesse mais um, só me arrastava até lá a balões de soro
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